"A primeira meia hora foi extraordinária", diz Klinsmann
24 de junho de 2006Orgulho é o que o técnico Jürgen Klinsmann afirmou sentir por sua equipe. Em entrevista logo após a vitória sobre a Suécia, neste sábado (24/06), ele voltou a elogiar os seus jogadores e reafirmou que a Alemanha não será eliminada nas quartas-de-final.
DW-WORLD: Como o senhor avalia a classificação para as quartas-de-final?
Jürgen Klinsmann: Estamos muito satisfeitos e orgulhosos. Deu gosto ver a equipe jogar. A primeira meia hora foi extraordinária. Há tempos que não se via uma performance semelhante de uma seleção alemã.
Que conclusões positivas o senhor tirou da partida de hoje?
Estamos em condições de manter um ritmo acelerado sem problemas. Podemos fazer um jogo de toque de bola muito rápido, e também o jogo sem a bola funciona. Além disso, não tivemos nenhum jogador lesionado.
Podolski fez dois gols. Ele desencantou de vez?
Para Lukas, os gols valem ouro, é claro. Mas não colocamos pressão sobre ele e nem exigimos que ele faça gols. Ele deve se movimentar bastante e trabalhar para a equipe. Isso se ele faz sempre. Ele tem, no Klose, um companheiro de ataque que se encontra em ótima forma, um companheiro que o ajuda. A sintonia entre os dois melhora a cada jogo.
O senhor disse há poucos dias que a eliminação nas quartas-de-final seria um desastre. O senhor continua pensando assim?
Uma nação futebolística como a Alemanha não pode ficar satisfeita se for eliminada nas quartas-de-final. Mas não seremos eliminados. A cada jogo, o nosso apetite aumenta.
Como explicar a performance cada vez melhor de Miroslav Klose?
Ele é hoje, em comparação com 2002, um jogador completo, também graças ao trabalho de seu treinador no Werder Bremen, Thomas Schaaf. Eu disse para ele agarrar essa oportunidade, aqui na Copa, e mostrar o potencial que tem.
Apesar da pressão oriunda da grande expectativa, a sua equipe não entrou em campo nervosa. Como se pode explicar isso?
Quem sorri não pode estar nervoso. E os garotos sorriem muito.
A entrevista foi concedida à agência de notícias DPA.