1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Aborto espontâneo é mais comum do que se pensa

03:42

This browser does not support the video element.

8 de fevereiro de 2021

[Vídeo] Em cada três gestações, mais de uma é interrompida involuntariamente nos três primeiros meses. Apesar de comum, falar sobre o aborto espontâneo ainda é um tabu. Duas mulheres relatam suas experiências.

"Um dia me senti muito mal e pensei: Algo está errado. Depois também tive a sensação de que algo estava faltando. Realmente eu sentia isso", conta a alemã Kerstin Magens. Ela deu à luz seu bebê morto em casa. "Continuar carregar o feto foi totalmente importante para mim, porque eu realmente tive esse sentimento de paz. Para mim foi pleno e concluído." Kerstin escreveu uma carta de despedida para o feto que não nasceu e o enterrou em seu jardim. 

Já Christina Diehl passou por um procedimento cirúrgico para remover o feto morto: "Eu estava com tanta raiva por não ter funcionado para mim. Era difícil ver outras mulheres para as quais tinha dado tudo certo, que estavam grávidas, amigas que tinham filhos, era tudo muito difícil para mim." 

Ambas reuniram forças por meio da meditação. Dois anos após o aborto, Kerstin engravidou novamente. Christina e seu parceiro decidiram não ter filhos após seis abortos involuntários.

Conheça essas duas histórias que mostram que passar por um aborto espontâneo não deve ser um tabu, e que é possível ser feliz apesar dessas experiências.