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Agressões como em Colônia reportadas em outros estados

23 de janeiro de 2016

Segundo a mídia alemã, assédios sexuais e furtos como os que aconteceram na noite de Ano Novo na metrópole renana foram registrados em outras partes do país. A informação vazou de relatório federal.

Foto: picture-alliance/dpa/M. Böhm

As emissoras públicas alemãs WDR e NDR, como também o jornal Süddeutsche Zeitung, afirmaram neste sábado (23/01) que o fenômeno da violência sexual, aliado ao furto, aconteceu na Alemanha mais frequentemente na noite de Ano Novo do que se pensava anteriormente.

Os órgãos da mídia citaram um documento preparado para secretários de Interior pelo Departamento Federal de Investigações (BKA). O relatório descreveu assédios sexuais em locais públicos em que as vítimas também foram furtadas, incluindo um tipo de chamariz em que os ladrões se aproximavam das vítimas, abraçando-as ou surpreendendo-as, com o objetivo de distrair a sua atenção para roubá-las.

Na Baviera, disse a mídia, foram reportados 27 ataques semelhantes à polícia, principalmente em Nurembergue e Munique. Em Bremen, houve 11 relatos; em Berlim, seis, e no estado de Baden-Württemberg, 25. Em Hessen, houve queixas de 31 casos de assédios e insultos sexuais, furtos e tentativas de furto.

Furtos pela Alemanha

Datado de 13 de janeiro, o relatório afirma que foi em Hamburgo e na Renânia do Norte-Vestfália (em que se localiza Colônia) onde foi reportado o maior número de casos. Em Hamburgo houve 195 queixas, a maioria por assédio sexual. No estado renano, investigadores disseram ter havido um total de 1.076 delitos, principalmente em Colônia, Düsseldorf e Bielefeld. Esse número inclui 692 lesões corporais e 384 assédios sexuais.

Incidentes semelhantes foram registrados na Baixa Saxônia, Brandemburgo, Saxônia, Renânia-Palatinado e Sarre, embora em escala muito menor. A polícia federal alemã, que patrulha as estações ferroviárias principais, registrou 43 notificações.

Embora os suspeitos não tenham sido identificados, eles foram descritos como sendo homens de origem marroquina, argelina ou tunisiana. Em todo o país, diz o relatório citado pela mídia, as vítimas foram quase sempre do sexo feminino e os suspeitos, homens com idades entre 17 e 30 anos.

CA/dpa/epd/dw

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