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Ajuda chega ao Nepal enquanto aumenta número de vítimas

26 de abril de 2015

Número de mortos nos terremotos passa de 2.500. Até 6 mil pessoas estariam feridas. Comissão Europeia e diversos Estados-membros do bloco disponibilizam ajuda.

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Resgate no Monte EverestFoto: Roberto Schmidt/AFP/Getty Imageshoto/B. Armangue

A Comissão Europeia aprovou neste domingo (26/04) uma ajuda inicial de 3 milhões de euros ao Nepal. O dinheiro deverá ser parte adicional do apoio que os diferentes Estados-membros do bloco estão disponibilizando ao país, abalado por um terremoto de magnitude 7,8 na escala Richter.

No domingo, 52 especialistas alemães da organização Isar Germany, especializada na busca de vítimas de terremotos, partiram para o Nepal. A China também enviou 62 especialistas com cães farejadores para o país.

Nesta segunda-feira, a Cruz Vermelha da Alemanha vai enviar um avião com 60 toneladas de barracas, cobertas, artigos de higiene e outros materiais de ajuda para o Nepal. O voo, financiado pelo Ministério do Exterior, também deverá transportar equipamento para o tratamento de água potável para a região atingida pela catástrofe.

Membros da Isar Germany partem para o NepalFoto: Reuters/W. Rattay

Austrália e Nova Zelândia também disponibilizaram 4,5 milhões de dólares. A Índia mandou dois aviões militares para a retirada de seus próprios cidadãos, enviando também 13 aviões com itens de ajuda. Paquistão e Israel também estão prestando apoio.

Enquanto isso, sobe o número de vítimas. Um forte tremor de terra voltou a levar pânico e destruição ao Nepal neste domingo, um dia após um terremoto de magnitude 7,8 ter deixado, até o momento, mais de 2.500 mortos na região da cordilheira do Himalaia. Até 6 mil pessoas saíram feridas, disse o Ministério do Interior nepalês.

O novo abalo, de magnitude 6,7 na escala Richter, derrubou construções e aumentou a insegurança no país, que ainda busca vítimas sob escombros. Na capital, Katmandu, multidões saíram correndo de edifícios, em meio a gritos de pânico. Funcionários de um hospital levaram pacientes para a rua, diante do risco de mantê-los dentro do prédio.

"Novos tremores continuam ocorrendo, e as pessoas não sabem o que pode acontecer. Todos os espaços abertos em Katmandu estão lotados com pessoas acampadas", contou Sanjay Karki, representante no Nepal da organização humanitária Mercy Corps.

Os corpos de 18 pessoas foram retirados do Everest, mas ainda há desaparecidos. Mais de 60 montanhistas ficaram feridos nas avalanches. O local é bastante frequentado por turistas estrangeiros, e calcula-se que cerca de mil pessoas estivessem por lá no momento do terremoto. Segundo o Itamaraty, não há informações sobre brasileiros mortos na região até o momento.

Este foi o mais poderoso terremoto na região desde 1934, quando um abalo sísmico de magnitude 8,1 na escala Richter provocou 10.700 mortes na Índia e no Nepal.

CA/dpa/lusa/afp

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