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Alemães dão quarto mandato a Merkel

24 de setembro de 2017

Mais de 60 milhões de alemães foram convocados a eleger o novo Parlamento em eleições legislativas. Partido da atual chanceler federal, CDU mantém liderança. AfD entra no Bundestag como terceira maior força.

Bundestagswahl 2017 | CDU - Angela Merkel, Bundeskanzlerin
Foto: Reuters/K. Pfaffenbach

Os alemães foram às urnas neste domingo (24/09) em eleições legislativas para definir os novos membros do Parlamento. Tudo aponta para mais uma reeleição da atual chanceler federal, Angela Merkel.

Projeções divulgadas após o fechamento das urnas confirmam a liderança do partido de Merkel, a União Democrata Cristã (CDU), com 33%. Em seguida vem o Partido Social-Democrata (SPD), atual parceiro da CDU no governo, com 20,8%.

A disputa pelo terceiro lugar concentra as atenções. Segundo as projeções, o partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que vem conseguindo capitalizar as preocupações de parte do eleitorado com a crise migratória, obteve 13,3%, logo atrás de CDU e SPD.

Leia a cobertura completa sobre a eleição na Alemanha em 2017

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As atualizações estão no horário de Berlim

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20h04 – Centenas de manifestantes ocupam as ruas de Berlim, na região da praça Alexanderplatz, contra o terceiro lugar obtido pelo partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD).

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19h50 – Marine Le Pen, candidata populista às eleições presidenciais francesas neste ano, felicitou os "aliados" da legenda Alternativa para a Alemanha (AfD) pelo terceiro lugar. "Parabéns aos nossos aliados pelo resultado histórico! É um novo símbolo do despertar dos povos europeus", disse ela no Twitter.

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19h40 – A candidata a chanceler federal do partido A Esquerda, Sahra Wagenknecht, afirmou que sua legenda se orgulha do resultado – projeções falam em 8,7%. "Tivemos o segundo melhor resultado da história do nosso partido", observa.

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19h30 – Em Colônia, no oeste da Alemanha, manifestantes também foram às ruas contra a legenda Alternativa para a Alemanha (AfD). É a primeira vez que um partido populista-nacionalista estará representado no Parlamento alemão no pós-guerra.

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19h25 – Protestos contra a entrada do partido populista de direita Alternativa para a Alemanha (AfD) no Parlamento são registrados em cidades do país. Em Berlim, manifestante levanta uma faixa com os seguintes dizeres: "Xenofobia não é alternativa". 

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19h15 – Novo Parlamento alemão será composto por seis bancadas. Confira quantos assentos cada partido terá:

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19h05 – Em seu pronunciamento, Merkel ainda afirmou que o ingresso da Alternativa para a Alemanha (AfD) no Parlamento alemão representa um "desafio" para seu governo. Ela disse que planeja recuperar os eleitores que votaram no partido populista de direita voltando atenção às suas preocupações e problemas.

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19h03 – Apesar da perda significativa de apoio da CDU em comparação com a eleição anterior, Merkel comemorou o resultado da boca de urna. Segundo a chanceler federal, levando em conta que seu partido lidera o governo há 12 anos, não estava "absolutamente garantido" que a legenda retornaria como a maior força no Parlamento.

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18h57 – A chanceler federal Angela Merkel se manifestou pela primeira vez sobre a vitória de sua União Democrata Cristã (CDU). "Temos a tarefa de formar um governo, e nenhum governo pode ser formado contra nós", afirma ela. As especulações para uma possível coalizão são muitas agora que o SPD anunciou que não formará governo com Merkel.

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18h51 – "Vamos caçar o governo. Vamos recuperar nosso país e nosso povo!", diz Alexander Gauland, líder dos populistas de direita na Alemanha. Partido AfD se tornou a terceira força no Parlamento alemão.

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18h45 – "Hoje é um dia difícil e amargo para os social-democratas alemães. Não quero fazer rodeios: erramos nosso alvo e perdemos a eleição", diz Schulz, antes de agradecer a seus apoiadores e aos membros do SPD pelos esforços. "Claramente não conseguimos manter e expandir nossa base de eleitores tradicional."

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18h38 – O candidato social-democrata Martin Schulz fez seu primeiro pronunciamento após a divulgação da boca de urna, confirmando o anúncio da vice-presidente do partido, Manuela Schwesig, de que o SPD não formará governo com Merkel. Com isso, a legenda, atualmente na coalizão no poder, voltará à oposição.

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18h28 – Partido Social-Democrata (SPD) reage em choque aos números antecipados pela boca de urna: 20% é o pior resultado da história do partido, atualmente membro do governo Angela Merkel.

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18h24 – Apesar da perda significativa de apoio em comparação com eleições anteriores, partido de Angela Merkel comemora os resultados da boca de urna.

 

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18h17 – A vice-presidente do Partido Social-Democrata, Manuela Schwesig, já anunciou que o partido não formará governo com Merkel.  Com isso, a legenda, atualmente na coalizão no poder, voltará à oposição.

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18h15 – Embora a boca de urna tenha colocado o partido de Merkel à frente, o resultado significa uma perda significativa: em 2013, a CDU recebeu 41,5% dos votos; em 2017, 32,5% – uma queda de quase 10 pontos percentuais.

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18h09 – Caso seja confirmado o resultado da boca de urna e, com isso, o ingresso da AfD no Bundestag, será a primeira vez que um partido populista-nacionalista estará representado no Parlamento alemão no pós-guerra.

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18h – Pesquisa boca de urna confirma o favoritismo dos democrata-cristãos (CDU/CSU), com 32,5%, seguidos do Partido Social-Democrata (SPD), com 20%. A legenda populista Alternativa para a Alemanha (AfD) aparece em terceiro, com 13,5%. Confira os resultados:

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17h27 – Membros do partido populista Alternativa para a Alemanha (AfD) esperam se tornar a terceira força política do país, levando em consideração as últimas pesquisas de opinião. É aqui que eles aguardam o resultado das eleições:

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17h Falta agora uma hora para os fechamentos das urnas na Alemanha. Resultados preliminares devem ser divulgados antes das 18h.

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16h54 Se as pesquisas se mostrarem corretas, os social-democratas devem obter o pior resultado de sua história. No entanto, um local de confraternização após o fechamento das urnas foi preparado pelo partido em Berlim.

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16h41 A Alemanha não é conhecida por manipulações eleitorais, mas a legenda populista Alternativa para a Alemanha (AfD) emitiu um alerta e convocou seus simpatizantes a monitorar a contagem dos votos. 

Na Alemanha, todo cidadão tem o direito de assistir à contagem de votos. Segundo o diário Frankfurter Neue Presse, o comitê de Frankfurt da AfD sugere cancelar as festividades pós-eleição, pois os partidários devem fiscalizar a contagem dos votos.

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15h54 Primeiros dados divulgados pela autoridade eleitoral da Alemanha relatam que 41,1% dos eleitores alemães votaram até as 14h. "Os votos emitidos por carta não foram levados em consideração", diz a nota.

No mesmo período, a participação em 2013 foi de 41,4%. No fim daquela eleição federal, a participação eleitoral chegou a um total de 71,5%.

Por outro lado, cidades registram maior participação do eleitorado em comparação com a eleição legislativa anterior. O salto mais significativo foi registrado em Munique. Até as 14h00, 71,6% dos eleitores da capital da Baviera votaram – há quatro anos, eram apenas 57,6%. O voto por carta também aumentou em Munique de 31,4% para 35,6%. 

Em Berlim, menos de 30% dos eleitores foi às urnas – porém, 0,1% a mais do que no mesmo momento na eleição anterior. Na Alemanha, 61,5 milhões de cidadãos podem votar.

Local de votação no povoado de Breckerfeld, próximo de Hagen, no oeste da AlemanhaFoto: Getty Images/AFP/S. Schuermann

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15h39 – Estes são os resultados das últimas consultas populares de cada instituto de pesquisa sobre a eleição legislativa de 2017. Todas as pesquisas registram quedas das duas principais legendas alemãs CDU e SPD, além de um crescimento quase triplicado dos populistas da AfD. 

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15h03 Cerca de 60 observadores da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) estão na Alemanha para acompanhar a eleição legislativa. 

A missão é ldierada pelo georgiano George Tsereteli. Depois de 2009 e 2013, esta é a terceira participação de observadores da OSCE. Eles foram convidados pelo governo federal. 

Tsereteli alegou ser uma "prática comum" nos Estados-membros da OSCE. Cada equipe de dois observadores visita locais de votação em diversas cidades alemãs.

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14h54 Com forte presença midiática, a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, e seu marido, Joachim Sauer, votaram em Berlim. No entanto, ela não conversou com jornalistas.    

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14h43 Diferentemente de, por exemplo, nos EUA, as eleições na Alemanha não atraem um apelo midiático exagerado. Os três principais canais estatais do país – ARD, ZDF e WDR – seguem com suas programações dominicais regulares. 

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14h28 Partidos fazem campanha em redes sociais durante jornada eleitoral para mobilizar eleitores indecisos a irem às urnas. A União Democrata Cristã (CDU) inclusive fez uso de comentários de personalidades.

A legenda da chanceler federal, Angela Merkel, publicou uma foto do ex-treinador de futebol Jupp Heynckes (Bayern de Munique, Bayer Leverkusen, Real Madrid, entre outros) pedindo por votos. "Porque ela goza de credibilidade em todo o mundo", diz a legenda.

E o candidato social-democrata Martin Schulz também convocou a população a votar. "Eu votei. Agora é a sua vez. Para uma Alemanha mais justa e mais forte numa Europa pacífica e solidária: 2 vezes SPD.

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14h04 Na Alemanha, a votação não é eletrônica. O eleitor marca manualmente seus dois votos numa cédula: na esquerda o voto direto; na direita o voto na legenda.

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Análise: Quem promete o que na eleição alemã

Faltam quatro horas para o fechamento das urnas. Hora de relembrar as propostas de cada legenda em relação aos temas que mais preocupam os eleitores alemães, como segurança, trabalho, impostos e imigração.   

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13h40 – Primeiras estimativas relatam participação maior do que na eleição legislativa de 2013. Apenas o estado de Thübingen registra queda no eleitorado.

Os primeiros dados oficiais de participação eleitoral devem ser divulgados as 15h30.

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13h27 O receio de o governo russo tentar influenciar a eleição legislativa alemã parece ter sido exagerado. De fato, a maior intervenção tem vindo do outro lado do Atlântico, afirma o jornalista da DW Jared Reed. 

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12:43 O presidente da Alemanha, o social-democrata Frank-Walter Steinmeier, registra seu voto em Berlim e agradeceu os cerca de 650 mil de voluntários e mesários que colaboram na eleição legislativa de 2017. Ele aproveitou para reiterar sua convocação ao povo alemão: "Vão às urnas".  

Em seu local de votação, ele respeitou a fila.

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Zeitgeist: A cláusula dos 5% na eleição alemã

Na Alemanha, nem todo partido que recebe votos consegue entrar no Parlamento. O objetivo dessa regra é impedir que o Parlamento se torne fragmentado, com inúmeros pequenos partidos, o que dificulta a formação de um governo e prejudica a governabilidade. Mas ela só vale para o voto na legenda e não para o voto direto num candidato.

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Opinião: Populistas de direita são desafio para a democracia

Governo alemão enfrenta prova de fogo: a AfD deve colocar no Parlamento políticos que não respeitam pilares da democracia. Partidos e parlamentares precisam se preparar para novo cenário, opina jornalista da DW Christoph Strack.

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Análise: Terceiro lugar é grande incógnita da eleição alemã

Com as duas primeira posições praticamente seladas, representantes de quatro partidos – A Esquerda, Partido Verde, Alternativa para a Alemanha (AfD) e Partido Liberal Democrático (FDP) – travam batalha acirrada pelo terceiro lugar e a chance de fazer parte da coalizão de governo.      

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12h03 – Percentual da população que deixa de votar atingiu a marca de 28% na última eleição legislativa de 2013. Confira a progressão no gráfico.

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Análise: Quem decide sobre que partidos podem aparecer na cédula eleitoral na Alemanha? Confira os critérios para um partido ser elegível na Alemanha.

Quem decide se um partido pode aparecer na cédula eleitoral?

01:45

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Galeria: Desde o fim da Segunda Guerra, a Alemanha teve oito chanceleres federais - cinco da União Democrata Cristã (CDU) e três do Partido Social.Democrata (SPD).

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Análise: Os partidos alemães e a constituição do Bundestag

O Bundestag, a câmara baixa do Parlamento federal, tem o número padrão de 598 mandatos, que pode aumentar conforme o resultado das eleições (o número após as eleições de setembro de 2013 é 631). Nas eleições, que ocorrem a cada quatro anos, eles são escolhidos através de um sistema de votação misto

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11h08 – Com uma idade média de 52 anos, o eleitorado alemão nunca esteve tão envelhecido.

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Opinião: Editorial do jornal americano New York Times sugere que a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, pode se tornar a líder do mundo livre.   

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10h51 – Alguns locais de votação tiveram de ser deslocados Berlim. A capital alemã foi tomada por quase 44 mil atletas para a 44ª Maratona de Berlim. Ruas foram fechadas e o transporte público ao longo do trajeto opera em rotas alternativas. A chegada é no Portão de Brandemburgo.

Foto: Reuters/M. Dalder

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10h25 – O candidato à chancelaria federal da Alemanha pelo Partido Social-Democrata (SPD), Martin Schulz, votou acompanhado de sua esposa Inge na pequena cidade de Würselen, no estado da Renânia do Norte-Vestfália. 

Foto: Reuters/T. Schmuelgen

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Análise: Como funcionam as eleições na Alemanha

Os representantes do povo alemão são escolhidos em eleições livres e secretas a cada quatro anos. Além da elaboração das leis, cabe ao Parlamento alemão eleger – ou destituir – o chanceler federal. Na Alemanha o voto é facultativo.

Eleitor alemão tem dois votos

01:28

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Deputado Cem Özdemir, um dos dois presidentes do Partido Verde, exerce seu voto em Berlim Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger

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9h55 – O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, convocou os cidadãos alemães que usem o direito de votar e alertou que aqueles que não comparecem às urnas permitem que outros decidam sobre o futuro do país.

"O direito de voto é um direito de civil. Para mim, num democracia, é o dever cívico mais nobre", disse Steinmeier. "Quem não vota permite que outros decidam sobre o futuro de nosso país."

Segundo o presidente alemã, nunca antes se sentiu tão claramente que as eleições estão relacionadas com "o futuro da Europa e o futuro da democracia". O comentário provavelmente visou a ascensão e o iminente ingresso dos populistas da Alternativa para a Alemanha (AfD) no Parlamento.   

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Opinião: A eleição mais chata de todos os tempos?

Praticamente não há quem duvide que Merkel permanecerá no poder. Mas a votação ainda transcorre, e questões prementes permanecem mesmo depois da apuração das urnas, opina a jornalista Dagmar Engel.

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Análise: Quem vai governar com Merkel?

Segundo as pesquisas, na eleição deste domingo, a pergunta não é mais se a chanceler será novamente reeleita, mas como será seu governo. Partidos conservadores têm apenas duas opções de coalizão.

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9h15 – Mais de 60 milhões de eleitores estão convocados a votar nas eleições deste domingo. As urnas fecham às 18h. A presença nas urnas vem caindo na Alemanha – em 2013 foi de 71,5% – mas ainda se situa num nível aceitável na comparação internacional.