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Alemães enfrentam nova greve de trens

20 de maio de 2015

O sindicado dos maquinistas GDL expandiu sua greve para incluir trens de passageiros na Alemanha. A paralisação chega a atingir 85% dos trechos em alguns estados. Ainda não há data prevista para o encerramento da greve.

Foto: Reuters/W. Rattay

A nova greve de maquinistas atingiu milhões de passageiros da Deutsche Bahn (DB), empresa que opera o serviço ferroviário na Alemanha, nesta quarta-feira (20/05). Ainda não há previsão para o fim da paralisação, mas ela provavelmente irá além do feriadão de Pentecostes, uma das datas de maior movimentação de passageiros no ano.

De acordo com a DB, apenas um terço das linhas de longa distância está em operação. Nas linhas regionais, a disponibilidade varia entre 60% e 15%, dependendo da região. Os mais afetados são os estados do leste e Berlim, onde apenas entre 15% e 20% das linhas regionais estão em funcionamento.

Esta é a nona greve anunciada pelo Sindicato dos Maquinistas Alemães (GDL, na sigla em alemão) desde setembro, quando começou a disputa salarial com a DB. A última rodada de negociações terminou na terça-feira sem acordo.

O principal ponto de divergência entre as partes é a exigência de que todos os sindicalizados do GDL recebam o aumento negociado, independente da função que desempenhem dentro da empresa. A DB, porém, oferece um aumento somente aos maquinistas.

O GDL disse que a data do fim da greve só será conhecida 48 horas antes. O presidente do sindicato, Claus Weselsky, voltou a afirmar que, caso não haja acordo, a paralisação deve ser mais longa do que a anterior, que durou quase seis dias.

A greve começou na terça-feira, com o transporte de cargas, e foi ampliada nas primeiras horas desta quarta-feira para o serviço de passageiros. A DB montou um esquema de emergência para atender aos viajantes e tentar manter os horários normais o quanto possível.

CN/dpa/rtr

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