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Alemães na febre do comércio eletrônico

(jw / rf)17 de agosto de 2005

O volume das transações online aumentou significativamente na Alemanha. Em frente ao monitor, consumidores alemães clicam do automóvel às férias e lideram assim a lista dos campeões de compra online no oeste europeu.

Compra online ganha cada vez mais confiança da populaçãoFoto: AP

Sob o ponto de vista da estatística, a metade dos alemães possui um computador, que além das suas mil e uma utilidades ainda possibilita mais uma, a de servir como "hipermercado virtual". Valendo-se da praticidade oferecida, navegadores adquirem produtos via internet com mais freqüência – os prediletos do momento são os livros, cds, passagens de viagem, até vestuários, entre outros.

Segundo os cálculos do Ministério da Economia, o negócio do shopping na web continua promissor. Só o faturamento do ano passado passou dos 200 bilhões de euros dentro do território federal.

Fatia considerável na web

A Alemanha teve uma participação de 30% no mercado eletrônico europeu, passando a Grã-Bretanha, com 18%, e a França, com 14%. Jörg Ohnemus, do Centro de Pesquisa Econômica Européia (ZEW), comentou a lógica do fato na mídia alemã – "provavelmente, isto aconteceu porque as pessoas na Alemanha costumam usar mais a internet do que nesses outros dois países". Com o desenvolvimento na internet de banda larga, as pessoas passam mais tempo navegando. Além disso, uma tarefa usual do dia-a-dia, como o ato de fazer compras, é realizado cada vez mais através da internet. Só na Alemanha, os consumidores na rede somam 20 milhões.

Lucros para uns, marasmo para outros

As pessoas parecem se interessar realmente pelas compras frente ao monitor, contudo nem todos os produtos chegam ao carrinho virtual. O ZEW entrevistou cerca de mil empresários alemães que prestam serviços de informação, ou seja, centros de pesquisas, prestadores pertencentes às áreas de IT, relacionados à telecomunicação, ao marketing e à propaganda, ou ainda os que tratam das questões fiscais e de ciências econômicas. Com bases no estudo da ZEW, foi detectado um decréscimo no segundo trimestre deste ano – somente 33% dos entrevistados ofereceram o sistema de compras online, 7% a menos do que no ano passado.

Transações B2C podem disparar

Segundo a ZEW, as negociações entre empresas, chamadas também na linguagem do e-commerce de B2B, ainda lideram, porém os compradores individuais vêm se posicionando bem no rol das compras online. De acordo com o Information Technology Observatory (EITO), centro de pesquisa que observa tendências econômicas, graças às compras de particulares (B2C) até 2008 o faturamento com o comércio eletrônico na Alemanha pode crescer para 670 bilhões de euros. Dessa quantia, 89,4 bilhões devem-se ao cliente individual.

Adeptos alemães do shopping na web estão cada vez mais satisfeitos e mais confiantes no sistema. Os rumores em torno das falcatruas de cartão de crédito parecem não abalá-los. Mesmo assim, valorizando essa questão, as empresas de comércio eletrônico agora pretendem continuar investindo na segurança do setor e na internet.

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