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Alemães prestigiam debates em Porto Alegre

De Porto Alegre, Marion Andrea Strüssmann31 de janeiro de 2002

Diversas entidades alemãs participam do evento que se inicia nesta quinta-feira na capital gaúcha, com mais de 60 mil participantes de 80 países. Vários temas abordados no Fórum foram propostos e organizados por alemães.

Esta é a segunda edição do Fórum Social Mundial em solo gaúcho. Ativistas, simpatizantes, especialistas, consultores e representantes de organizações não-governamentais, instituições culturais, ambientais e sociais estarão discutindo até o próximo dia 5 de fevereiro alternativas à globalização neoliberal e a busca de novos caminhos para a defesa da liberdade, democracia, igualdade, solidariedade, justiça e respeito à diversidade.

"Um outro mundo é possível" é o slogan do encontro que prevê a realização de mais de 700 palestras, conferências, seminários e oficinas, além de uma extensa agenda cultural com artistas internacionais que fazem da arte o veículo de suas convicções políticas. Um dos participantes é o grafiteiro alemão Klaus Klinger, com sua exposição O grafite como protesto.

A abertura oficial do Fórum Social Mundial, que não por acaso ocorre paralelamente ao Fórum Econômico Mundial, em Nova York, acontece na noite desta quinta-feira. Entretanto, há dias a capital porto-alegrense está mudando seu cenário com a chegada de delegações e jovens de todo o mundo.

Os hotéis estão lotados e a moçada mais alternativa está optando por participar do Acampamento Intercontinental da Juventude, em um parque da metrópole, apesar das altas temperaturas de verão.

Alemanha presente

Diversos assuntos que serão abordados no Fórum Social Mundial 2002 foram propostos e organizados por instituições alemãs:

  • Sustentabilidade ambiental (Greenpeace da Alemanha e Instituto Wuppertal do Clima, Meio Ambiente e Energia)
  • Direitos fundamentais no trabalho em empresas multinacionais (DGB)
  • Acordo geral para comércio e serviços da Organização Mundial do Comércio (Fundação Friedrich Ebert)
  • Perspectivas políticas, sociais e culturais após o atentado de 11 de setembro (Instituto Cultural Brasil-Alemanha)
  • Modelando a globalização através do poder cultural (Initiative Netzwerk Dreigliederung)
  • Onde chegar com os sistemas sociais? Protegendo o futuro modificando as formas de financiamento (Initiative Netzwerk Dreigliederung)
  • Conceito de governança global – alternativa à globalização neoliberal? (WEED- Weltwirtschaft, Ökologie und Entwicklung)
  • Paraísos fiscais - problemas e soluções (ATTAC-Deutschland)
  • Esqueçam o Clube de Paris! Pela justa e transparente arbitração da dívida externa (erlassjah.de – Jubilee Deutschland).
  • Capitalismo contemporâneo – as novas dominações – produção de alternativas (Fundação Rosa Luxemburg, Berlim)
  • Combate à pobreza na África e América Latina (Suedwind)

Goethe e Inter Nationes em destaque

O Instituto Goethe Inter Nationes é destaque da participação alemã no Fórum Social Mundial 2002, por promover vários temas:

  • Globalização e segurança social
  • Nova arquitetura financeira
  • Futuro do trabalho: globalização da insegurança
  • Esboços para uma economia mundial alternativa
  • Quão democrática é a crítica à globalização? Legitimidade das ONGs e sua relação com os tradicionais formadores de opinião
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