Alemãs derrotam espanholas e levam o bronze no futebol
9 de agosto de 2024
Alemanha bateu Espanha por 1 a 0, em partida que marcou quinta medalha das alemãs em torneios olímpicos de futebol feminino.
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A Alemanha conquistou nesta sexta-feira (09/08) o bronze no torneio olímpico de futebol feminino depois que o pênalti cobrado por Giulia Gwinn no segundo tempo selou a vitória por 1 a 0 sobre a campeã mundial Espanha.
As espanholas já haviam sido derrotadas pelo Brasil por 4 a 2 na semifinal em Marselha. Nesta sexta-feira, a presença do trio de estrelas Alexia Putellas, Jenni Hermoso e Aitana Bonmati não foi suficiente para frear as alemãs.
A Espanha teve a melhor chance do primeiro tempo. Teresa Abelleira chegou a acertar a trave adversária depois de tentar surpreender a goleira alemã Ann-Katrin Berger com um tiro livre, e Oihane Hernandez também acertou a trave antes do intervalo.
A Alemanha, campeã olímpica do Rio 2016, que perdeu por 1 a 0 na prorrogação para os Estados Unidos nas quartas de final em Lyon, recebeu um pênalti aos 63 minutos depois de a goleira Cata Coll derrubar Gwinn em uma disputa aérea na área. Gwinn converteu o pênalti pessoalmente com sucesso. Depois, Lea Schüller perdeu uma oportunidade de fazer 2 a 0.
Brasil e EUA disputam ouro no sábado
Em desvantagem, a Espanha fez uma substituição dupla, numa tentativa de empatar. Mas as espanholas não conseguiram realmente ameaçar, até receber um pênalti discutível aos sete minutos dos acréscimos. Mas o chute de Putellas foi defendido por Berger, selando a vitória alemã.
Esta é a quinta medalha alemã no futebol feminino nos Jogos Olímpicos – a quarta de bronze, além do ouro em 2016. A partida, no Parc Olympique Lyonnais, em Lyon, França, também marcou um "presente de despedida" para o técnico interino da Alemanha Horst Hrubesch, que comandava seu último jogo.
A partida que vai decidir a medalha de ouro feminina será disputada entre o Brasil e os EUA no sábado, no Parc des Princes, em Paris.
jps (DPA, ots)
Paris 2024: Momentos icônicos dos Jogos Olímpicos
Além de medalhas e recordes, cada dia de competição em Paris também rende imagens extraordinárias e únicas. O Brasil marca presença entre momentos mais comentados dos jogos.
Foto: Li Jing/Xinhua/IMAGO
Brasil na dianteira
O brasiliense Caio Sena Bonfim, 33 anos, ficou em segundo lugar na marcha atlética. A medalha de Caio foi a segunda prata brasileira em Paris e coroa uma história familiar com essa modalidade do atletismo, um esporte negligenciado no país. Ele é filho de Gianetti Sena Bonfim, oito vezes campeã brasileira, e João Bonfim, também marchador.
Foto: Sven Hoppe/dpa/picture alliance
Rebeca Andrade fez história não só pelos recordes no Brasil
A medalha de ouro no solo da recordista olímpica foi marcada por um momento histórico para o esporte. Com as americanas Simone Biles e Jordan Chiles, com prata e bronze, respectivamente, esse foi o primeiro pódio só com mulheres negras na história da ginástica artística em Olimpíadas. A primeira vez que mulheres pretas conquistaram medalhas no esporte foi nos Jogos de Barcelona, em 1992.
Foto: Marijan Murat/dpa/picture alliance
Gira, gira, gira...
A atleta ítalo-nigeriana Daisy Osakue representa a Itália na qualificação para lançamento de disco feminino, no Stade de France. Ela ficou em quinto lugar e foi para a final.
Foto: Pawel Kopczynski/REUTERS
Fair play
A jogadora brasileira Tamires Araujo causou comoção geral ao carregar a adversária Albertina Kassoma, da seleção de Angola, para fora do campo depois que ela se machucou durante partida de handebol feminino. O Brasil venceu por 30 a 19 e avançou nas quartas de final das Olimpíadas de Paris. Ambos países falam português, o que facilitou a conexão entre as atletas.
Foto: Brian Inganga/AP/picture alliance
Momento decisivo nas ondas
Foto do surfista brasileiro Gabriel Medina durante disputa das oitavas de final do surfe contra o japonês Kanoa Igarashi já nasceu viral. Ganhou o mundo pela captura do momento decisivo em que ele parece flutuar sobre o mar, após terminada a onda, feita pelo fotógrafo francês Jérôme Brouillet, da Agência France-Presse. A imagem irá estampar capa de caderno de uma marca brasileira.
Foto: JEROME BROUILLET/AFP
O esporte mais exaustivo
Dificilmente uma competição olímpica exige tanto dos participantes como o decatlo. A modalidade olímpica consiste em dez provas diferentes, realizadas em dois dias, e é disputada exclusivamente por homens. Após a corrida final de 1.500 metros, os atletas estão exaustos e aliviados por terem conseguido. Mas eles comemoram juntos e também fazem a volta de honra juntos como grupo.
Foto: Li Jing/Xinhua/IMAGO
Vice-rei da caixa de areia
Quem vence o decatlo nos Jogos Olímpicos é reverenciado como rei entre os atletas de atletismo. O alemão Leo Neugebauer atinge 7,98 metros no salto em distância – a melhor marca pessoal para ele nesta modalidade. No final, o favorito ganhou a prata atrás do "rei surpresa" Markus Rooth, da Noruega.
Foto: David J. Phillip/AP/dpa/picture alliance
E o rio Sena?
Preocupações sobre a qualidade da água do Sena e os níveis de bactérias aceitáveis estiveram presentes em toda a competição. Primeiro, os treinos de triatlo e as competições masculinas foram adiados porque a água estava muito ruim e a correnteza é muito forte. Já na prova feminina, 19 participantes saltam no rio alguns segundos antes do sinal de largada.
Foto: Jeff Pachoud/AFP/Getty Images
Forever Young
Cavaleiro norte-americano Ronald Zabala Goetschel cai de seu cavalo, chamado Forever Young, em percurso dos Jogos Olímpicos de Paris.