Alemanha é potência global mais bem avaliada pela 3ª vez
27 de julho de 2020
Pesquisa do instituto Gallup foi realizada em 135 países e regiões. Alemanha manteve sua imagem positiva em 2019, pelo terceiro ano consecutivo. EUA, China e Rússia ocupam as posições seguintes.
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A Alemanha manteve sua posição de potência global favorita pelo terceiro ano consecutivo em 2019, enquanto os Estados Unidos permaneceram bem abaixo dos índices registrados durante a administração de Barack Obama, apontou uma sondagem sobre liderança global divulgada nesta segunda-feira (27/07) pelo instituto de pesquisa Gallup.
A Alemanha, que obteve um índice de aprovação global de 44%, superou na pesquisa os EUA (33%), a China (32%) e a Rússia (30%). Como a sondagem foi realizada antes da pandemia do novo coronavírus, a classificação americana pode cair ainda mais, à medida que o mundo assiste ao fracasso de Washington no enfrentamento do surto de covid-19.
A desaprovação a Donald Trump é maior na Europa (61%), enquanto sua maior aprovação é observada na África (52%). Por sua vez, Angela Merkel registrou sua maior aprovação também no continente europeu (56%) e a maior desaprovação nas Américas (25%).
Durante a administração anterior, de Barack Obama, de 2009 a 2017, os EUA mantiveram o status de país mais respeitado do mundo, exceto em 2011, quando ficaram atrás da Alemanha. Quando Donald Trump assumiu a presidência em 2017, no entanto, os índices de aprovação do país apresentaram queda brusca, caindo 18 pontos percentuais, até a baixa histórica de 30%.
O terceiro ano da administração de Trump ofereceu muito mais do mesmo em termos de política externa, com os EUA se afastando ainda mais do multilateralismo, por exemplo, ao se retirarem do Acordo de Paris. E no terceiro ano consecutivo Trump usou seu discurso na Assembleia Geral da ONU para propagar seu slogan "America first", ao afirmar que "o futuro não pertence aos globalistas, mas aos patriotas".
O índice de aprovação dos EUA nos 135 países e regiões pesquisados subiu levemente de 31% (2018) para 33% (2019), mas ainda está um ponto percentual menor dos 34% recebidos pelo ex-presidente George W. Bush em 2008.
Apesar de o instituto Gallup não divulgar outra pesquisa global de aprovação da liderança dos EUA antes das próximas eleições no país, obviamente o próximo líder – seja Trump ou o ex-vice-presidente democrata Joe Biden – terá muito trabalho para restaurar a imagem americana no mundo.
O instituto Gallup entrevistou aproximadamente mil indivíduos acima dos 15 anos de idade em 135 países e regiões, por telefone ou pessoalmente, entre março de 2019 e fevereiro de 2020. A margem de erro da sondagem oscila entre 1,5 e 5,4 pontos percentuais, para mais ou para menos.
Desde que assumiu o cargo, presidente dos EUA inspira a criação dos mais diversos souvenirs, que se tornaram sucessos de vendas.
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com/S. Glovny
A bocarra
Uma boca escancarada com a qual se pode abrir garrafas. Este souvenir útil faz referência ao ímpeto do presidente dos EUA de transmitir sua mensagem. E também a seu jeito direto.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Um penteado bonito
Jamais um penteado de presidente dos EUA havia provocado tanta agitação (e zombaria) quanto o de Donald Trump. Com este souvenir é possível mover o pequeno pente para dar forma às madeixas do magnata, bagunçadas pelos ventos fortes da política.
Foto: DW/L. von Hammerstein
"Fake news", "fake dólar"
Tornar os EUA grandes de novo com uma moeda em queda: desde que Trump assumiu o cargo, em 20 de janeiro de 2017, o dólar sofreu desvalorização frente ao euro. A forte alta do euro de janeiro de 2018, no entanto, já passou. Este "dólar falso" foi lançado para a cerimônia de posse de Trump, em Washington.
Foto: picture-alliance/dpa/M. Höhn
Solto no ringue
Um bilionário do mercado imobiliário que também luta boxe. A ideia parece agradar os simpatizantes do presidente americano no Texas, pois eles fazem fila para comprar a camiseta de novo "Super-homem" americano. Alguém pode derrotá-lo?
Estes broches circularam na cerimônia de posse de Trump em Washington, há dois anos. Hoje eles fazem parte do acervo básico de qualquer loja de souvenir nos arredores do Capitólio. Dizem que alguns são originais de janeiro de 2017.
Foto: picture-alliance/dpa/ZUMA Wire/G. Hershorn
Meias descoladas
Grandes ou pequenas, justas ou largas: há meias em todos os tamanhos para os fãs de Trump que querem tornar seu país "grande" de novo.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Quem tem medo de Trump?
Máscaras de Halloween com o rosto de Trump para assustar a vizinhança? Enquanto as lojas de souvenirs de Washington falam em uma grande demanda, a mídia americana indicou uma queda na busca por essa fantasia presidencial em 2018.
Foto: DW/L. von Hammerstein
A contagem regressiva começou
Uma lembrancinha para os críticos: um calendário que conta os dias até o final do mandato de Donald Trump. Resta saber se um único calendário será suficiente para a contagem regressiva, pois talvez seja necessária a impressão de uma edição para o segundo mandato.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Um chaveiro escatológico
Um souvenir um tanto diferente, pouco atraente e desagradável de se olhar: o chamado "Donald Trump Pooping Key Chain", ou "chaveiro de Donald Trump defecando". Ao pressionar o quadril de espuma, uma massa de gel marrom sai do traseiro do boneco.
Foto: DW/L. von Hammerstein
Macio e suave
Donald Trump num formato macio e suave – com este papel higiênico, que é vendido em Kiev, críticos do presidente americano podem expressar de uma forma bem clara o que pensam dele e de suas políticas.