Peça decorada com anel vermelho inaugura série inspirada nas zonas climáticas do planeta e tem lançamento previsto para abril de 2017.
Anúncio
O governo da Alemanha anunciou o lançamento de uma nova moeda no valor de 5 euros. A peça, chamada de Zona Tropical, entrará em circulação em abril de 2017.
O centro da moeda será decorado com a águia que é símbolo do país, rodeada por um anel vermelho. A Zona Tropical contará ainda com a gravação das 12 estrelas europeias, do ano de "2017" e do nome oficial do país: "Bundesrepublik Deutschland" (República Federal da Alemanha). Na moeda também será inscrita a letra que indicará onde foi produzida: "A" (Berlim), "D" (Munique), "F" (Stuttgart), "G" (Karlsruhe) e "J" (Hamburgo).
A Zona Tropical inaugura uma série de moedas chamada Zonas Climáticas da Terra (Klimazonen der Erde). Entre 2017 a 2021, o Banco Central alemão (Bundesbank) lançará, a cada ano, uma nova moeda de 5 euros.
A série segue a linha temática iniciada com o lançamento da moeda Planeta Terra, adornada com um anel azul – que provocou filas quando entrou em circulação, em abril deste ano.
Todas as moedas da série contarão com um anel colorido. A cor simboliza a temperatura das zonas climáticas do planeta e varia de acordo com uma escala que vai da mais quente (vermelho) à mais fria (violeta).
Os próximos lançamentos:
2017 – moeda Zona Tropical (Tropische Zone) / cor: vermelho
2018 – moeda Zona Subtropical (Subtropische Zone) / cor: laranja
2019 – moeda Zona Temperada (Gemäßigte Zone) / cor: verde
2020 – moeda Zona Subpolar (Subpolare Zone) / cor: turquesa
2021 – moeda Zona Polar (Polarzone) / cor: violeta
Assim como a Planeta Terra, a Zona Tropical é um pouco maior e mais pesada do que a moeda de 2 euros. Ela pesa 9 gramas e tem 27,25 milímetros de diâmetro.
Todas as moedas da série Zonas Climáticas da Terra serão lançadas em duas versões: uma com qualidade superior, exclusiva para colecionadores, e outra para circulação normal. O preço cobrado pela moeda de coleção será divulgado mais perto da data de lançamento, bem como seu preço e os postos de venda onde poderá ser encontrada.
Ao todo, serão produzidas cerca de 2,3 milhões de moedas: 2 milhões para circulação normal e 300 mil unidades da versão para colecionadores.
NT/ots
As etapas da produção do euro
Em 2017, entram em circulação as novas notas de 50 euros, mais difíceis de falsificar. As cédulas passam por um longo e complicado processo, envolvendo avançada tecnologia, antes de serem distribuídas.
Foto: Giesecke & Devrient
Dinheiro de algodão
O algodão é o material básico das notas. É mais durável do que o papel convencional e mais resistente, caso as cédulas caiam, por acidente, na lavadora de roupas. Na produção do papel das cédulas, são usadas fibras curtas, rejeitadas na indústria têxtil.
Foto: tobias kromke/Fotolia
Mistura secreta
O algodão passa por um processo de branqueamento, é lavado e transformado em uma massa de papel. A composição exata da pasta é mantida em segredo. Esta máquina processa a massa, transformando-a em tiras longas de papel. Elas, então, recebem algumas das muitas características de segurança das notas, como marcas d'água e fios de segurança.
Foto: Giesecke & Devrient
Itens de segurança
As notas de euro contêm mais de dez itens de segurança, para dificultar a vida dos falsificadores. Uma delas são aplicações de filmes especiais, como as realizadas na gráfica privada alemã Giesecke & Devrient.
Foto: Giesecke & Devrient
O artista por trás na nota
Reinhold Gerstetter é responsável pelo desenho das notas de euro. O designer gráfico alemão já desenhava os rostos impressos nas últimas notas de marco alemão. As cédulas de euro trazem, em cada valor, a representação de uma época europeia. A de cinco euros mostra um arco da antiguidade; as outras, imagens representando os períodos romântico, gótico, renascentista, barroco e a era industrial.
Foto: Getty Images/AFP
Um número para cada nota
Outra etapa importante é a da numeração. Cada cédula recebe um número único. Este permite com que seja determinado exatamente o lugar da impressão. Mais de uma dezena de gráficas de alta segurança produzem as notas na Europa.
Foto: Giesecke & Devrient
Concorrência reduz custos
Antes, os Estados automaticamente empregavam sua gráfica estatal. Atualmente, o Bundesbank, o banco central da Alemanha, promove licitações entre empresas de toda a Europa. Isso garante menores custos. No ano passado, a gráfica privada alemã Giesecke & Devrient, sediada em Munique, dispensou 700 funcionários. Ela produz a custos menores em suas filiais em Leipzig e na Malásia.
Foto: Giesecke & Devrient
O custo de uma nota de 500
Empacotados, os maços de notas são enviados aos bancos centrais. Os custos de produção variam entre 7 e 16 centavos de euro – quanto maior o valor nominal, maior é o custo da produção da cédula, pois as notas são maiores e recebem recursos adicionais de segurança.
Foto: Giesecke & Devrient
Recorde de cédulas falsas
Apesar do complexo processo de impressão, criminosos ainda conseguem colocar anualmente centenas de milhares de notas falsas em circulação. Desde a introdução da moeda única europeia, em 2002, nunca tantas falsificações foram encontradas como no ano passado. O Banco Central Europeu contabilizou quase 900 mil cédulas falsas em todo o mundo.
Foto: picture-alliance/dpa/S. Hoppe
Nova série não terá a de 500
As novas notas de euro devem ser à prova de falsificações. A série começou em 2013, com a nota de cinco euros; em 2014 veio a de 10 e, em 2015, a de 20 euros. A de 50 euros deve entrar em circulação na primavera europeia de 2017. As novas de 100 e 200 devem ser lançadas com um ano de intervalo entre si. Uma nova nota de 500 euros, inicialmente prevista para 2019, provavelmente não será produzida.