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Criminalidade

Alemanha aprova tornozeleira para suspeitos de terrorismo

1 de fevereiro de 2017

Objetivo é monitorar potenciais extremistas. Medida faz parte de pacote de segurança para evitar atentados semelhantes ao ocorrido em feira natalina de Berlim, que deixou 12 mortos.

Foto: picture-alliance/dpa/S. Prautsch

O governo federal da Alemanha aprovou nesta quarta-feira (01/02) o uso de tornozeleiras eletrônicas para monitorar supostos extremistas que representem ameaça à segurança do país.

A medida faz parte de um pacote de ações para evitar novos atentados terroristas na Alemanha. A iniciativa é uma resposta ao ataque a uma feira natalina de Berlim em dezembro passado, que deixou 12 mortos.

O tunisiano Anis Amri, que avançou com um caminhão contra os frequentadores do mercado de Natal, teve o pedido de asilo negado na Alemanha, mas tinha um status de "tolerado" concedido pelas autoridades alemães.

Além da maior vigilância por meio de tornozeleiras eletrônicas, o pacote de medidas acordado pelos ministros do Interior, Thomas de Maizière, e da Justiça, Heiko Maas, em janeiro, inclui ainda regras mais flexíveis para acelerar deportações.

De Maizière também anunciou no mês passado a criação de um novo sistema informatizado de avaliação de ameaças. Denominado Radar, o dispositivo deve ajudar a rastrear novos terroristas.

Nesta quarta-feira, mais de mil agentes da Promotoria de Frankfurt e do Escritório de Investigação Criminal (LKA) de Hessen fizeram buscas na região, que tiveram como alvo 16 membros de uma "célula terrorista".

O principal suspeito, um tunisiano de 36 anos, foi detido em Frankfurt. Ele teria recrutado jihadistas para o grupo "Estado Islâmico" (EI) e planejado um ataque na Alemanha.

KG/ap/ots

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