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Alemanha assume presidência do Conselho de Segurança

1 de setembro de 2012

Durante mandato de um mês, governo em Berlim pretende aumentar isolamento sírio. ONU também passa a contar com novo enviado especial à Síria, o diplomata argelino Lakhdar Brahimi, que substitui Kofi Annan.

Innenansicht des Sicherheitsrates der Vereinten Nationen, aufgenommen am 13.07.2011 in New York (USA). Die Debatte dreht sich um das Thema "Empfehlung zur Aufnahme des Südsudan". Foto: Soeren Stache
UN-Sicherheitsrat in New YorkFoto: picture-alliance/dpa

A Alemanha assume neste sábado (01/09) a presidência rotativa do Conselho de Segurança da ONU, grêmio mais poderoso das Nações Unidas, disposta a isolar ainda mais o regime sírio. Durante o mês em que permanecerá como presidente do órgão, a Alemanha também quer aumentar a proteção das crianças em guerras e dar mais ênfase a temas que envolvem a proteção climática.

O ministro alemão do Exterior, Guido Westerwelle, afirmou durante uma visita a Hong Kong que o "isolamento progressivo" da Síria foi visível no encontro dos Países Não Alinhados, realizado no Irã, que terminou nesta sexta-feira. Westerwelle aprovou de forma especial as claras palavras contra Assad emitidas em Teerã pelo presidente egípcio, Mohammed Mursi, que pediu mais apoio aos opositores de Assad.

A Alemanha também quer dar mais valor ao papel da Liga Árabe, um ator importante na democratização de muitos países árabes e que se converteu num parceiro valoroso da ONU.

Conselho poderoso

O Conselho de Segurança é o órgão mais poderoso das Nações Unidas por ser o único dotado de capacidade de impor sanções e até mesmo de autorizar intervenções militares. O Conselho também pode editar embargos econômicos, proibições de viagens ou congelamento de contas.

Atualmente, o órgão se encontra paralisado sobre a questão síria devido a vetos de Rússia e China a novas sanções contra o governo em Damasco. Os EUA também vetam no grêmio a adesão da Palestina na ONU, enquanto não houver paz com Israel. Juntamente com Reino Unido e França, Rússia, China e EUA são membros permanentes, portanto possuem de poder de veto.

Secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, cumprimenta em Nova York o novo enviado à Síria, Lakhdar BrahimiFoto: picture-alliance/dpa

Alemanha faz parte do grupo de dez membros não permanentes e sem direito a veto, os quais são substituídos de forma rotatória. Após dois anos integrando o Conselho, a Alemanha deve deixar o órgão no final deste ano. O Brasil também era membro não permanente até o final do ano passado, quando deixou o cargo.

Novo enviado especial

Este sábado também marca o primeiro dia de trabalho de Lakhdar Brahimi, que assume oficialmente o posto de novo enviado especial das Nações Unidas e da Liga Árabe à Síria. Diferente de seu antecessor, Kofi Annan, cuja residência é em Genebra, o diplomata argelino vai continuar morando em Nova York. De lá ele espera poder convencer o Conselho de Segurança a chegar a um consenso para um calendário comum de soluções para a violência na Síria.

MD/dpa/afp
Revisão: Mariana Santos

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