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Alemanha condena invasões em Brasília

9 de janeiro de 2023

Chanceler federal alemão critica "atentado à democracia" e manifesta solidariedade com o governo Lula. Ministra do Exterior alemã fala em "ataque covarde e violento".

Chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz
Scholz publicou mensagem em portuguêsFoto: Markus Schreiber/AP Photo/picture alliance

O chanceler federal da Alemanha, Olaf Scholz, criticou fortemente nesta segunda-feira (09/01) a invasão de prédios do governo na capital, Brasília, por partidários extremistas do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Em uma mensagem divulgada pelo Twitter e publicada também em português, o líder alemão condenou o episódio e manifestou solidariedade com o governo de Luiz Inácio Lula da Silva, que tomou posse há pouco mais de uma semana.

"Imagens terríveis nos chegam do Brasil. Os ataques violentos contra as instituições democráticas são um atentado à democracia que não pode ser tolerado", escreveu Scholz.

A ministra do Exterior da Alemanha, Annalena Baerbock, também usou a plataforma para expressar o apoio alemão ao novo governo eleito. "Toda a nossa solidariedade vai para o povo brasileiro, suas instituições democráticas e a Lula. O que aconteceu em Brasília foi um ataque covarde e violento à democracia", escreveu a ministra.

A invasão e depredação do Congresso Nacional, do Palácio do Planalto e do Supremo Tribunal (STF)  também provocou reações dos governos dos EUA, Espanha, França, Colômbia, além de autoridades da União Europeia.

Joe Biden, presidente dos EUA, qualificou o ato como um “atentado à democracia e à transferência pacífica do poder no Brasil”, prometendo todo apoio do governo americano às instituições democráticas do Brasil.

Na mesma linha, o presidente da França, Emmanuel Macron, publicou mensagem no Twitter afirmando que "a vontade do povo brasileiro e as instituições democráticas devem ser respeitadas" e que o "presidente Lula pode contar com o apoio incondicional da França".

 

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