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Alemanha dobra contribuição para programas de refugiados da ONU

(av)4 de janeiro de 2002

Em 2001 a participação financeira da Alemanha nos projetos do ACNUR foi a mais alta, desde 1993.

Campo de refugiados afegãos, próximo a PeshawarFoto: AP

O apoio financeiro da Alemanha para o Alto Comissariado da ONU para Refugiados (ACNUR) em 2001 dobrou em relação ao ano anterior: cerca de 33 milhões de euros constituíram sua maior contribuição desde 1993. Além disso, a Fundação Alemã para o Serviço de Refugiados da ONU liberou cerca de 1,5 milhão de euros para projetos do ACNUR.

O diretor do departamento de arrecadação de verbas e contatos com os países doadores, Jean-Noel Wetterwald, mostrou-se grato: "Neste ano difícil, a Alemanha nos deu grande força e colocou um marco para o futuro." Seu departamento localiza-se na central do Alto Comissariado em Genebra.

Ao todo, o órgão conseguiu, no ano passado, 875 milhões de euros para seus programas humanitários em todo o mundo. Ele consegue financiar seu trabalho quase exclusivamente através dos países doadores e da Comissão Européia. As mais importantes contribuições couberam aos Estados Unidos (278 milhões de euros), Japão (103 milhões), Comissão da UE (75 milhões), Holanda (66 milhões) e Suécia (47 milhões).

A Alemanha vem em nono lugar, ainda após a Noruega (43 milhões de euros), Dinamarca (42 milhões) e Grã-Bretanha (40 milhões). A meta do Alto Comissariado para 2002 é arrecadar um bilhão de euros da comunidade internacional. Até o momento ele já conta com um total confirmado de 300 milhões de euros.

Ampla participação alemã –

Além da anuidade básica de 4,3 milhões, o ACNUR recebeu do governo alemão, em 2001, 14,4 milhões de euros para medidas humanitárias em prol dos refugiados afegãos. Além disso, o país apoiou os projetos nos Bálcãs (6,4 milhões), na África (4,1 milhões) e no Cáucaso (700 mil euros).

O ACNUR administra ainda um fundo para estudos financiado pela Alemanha com 1,9 milhão de euros, que visa auxiliar os universitários refugiados nos países do Terceiro Mundo. Os ministérios do Exterior e do Desenvolvimento e Cooperação Econômica repartem entre si o total dessas contribuições.

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