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Alemanha encerra inquérito sobre escuta do celular de Merkel

12 de junho de 2015

Procuradoria Geral afirma não ter encontrado provas que pudessem ser usadas num tribunal e encerra o caso, baseado em denúncias do ex-analista da NSA Edward Snowden.

Foto: picture-alliance/dpa/R. Jensen

A Procuradoria Geral da Alemanha anunciou nesta sexta-feira (12/06) que decidiu encerrar o inquérito sobre as supostas escutas do telefone celular da chanceler federal, Angela Merkel, atribuídas à Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos (NSA). O motivo seria a falta de provas que pudessem ser utilizadas num tribunal.

"As alegações não podem ser provadas legalmente no âmbito da lei", afirmou o órgão através de nota. A Procuradoria Geral afirmou ainda que os comentários das autoridades americanas – de que o celular de Merkel não estaria mais sendo monitorado – são vagas demais e, por isso, também não servem como provas.

A Procuradoria iniciou em junho do ano passado as investigações sobre a denúncia, que chegou a abalar momentaneamente as relações entre a Alemanha e os Estados Unidos. Em dezembro, o procurador-chefe, Harald Range, já havia declarado que as investigações não progrediram por falta de provas.

Ao encerrar o caso, nesta sexta-feira, declarou não possuir documentos originais que pudessem provar a suposta espionagem, e que os que foram apresentados pela imprensa – com base nas denúncias do ex-consultor da NSA Edward Snowden – eram aparentes cópias que não tinham peso suficiente para serem levados aos tribunais.

A Procuradoria Geral afirma, porém, que prosseguirá com outras investigações sobre alegações de espionagem na Alemanha, atribuídas a agências britânicas e americanas, também denunciadas por Snowden.

RC/dpa/afp/ap/lusa

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