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Alemanha já recebeu mais de 400 mil refugiados ucranianos

3 de maio de 2022

Segundo o Ministério do Interior alemão, mulheres, crianças e idosos são a maioria dos refugiados que chegaram ao país. Quase metade é menor de idade.

Estação central de trens de Berlim lotada
Refugiados chegam à estação central de trens de BerlimFoto: Hannibal Hanschke/Getty Images

A Alemanha já recebeu mais de 400 mil refugiados ucranianos desde o começo da guerra desencadeada pela Rússia, informou nesta terça-feira (03/05) o Ministério do Interior alemão.

Segundo a pasta, 400.632 ucranianos entraram no país desde que a Rússia lançou sua ofensiva em 24 de fevereiro. O número foi publicado no Twitter pelo ministério, que ressaltou que a grande maioria dos refugiados são mulheres, crianças e idosos.

Logo no começo da guerra, uma lei marcial imposta pelo governo ucraniano proibiu que homens de 18 a 60 anos deixassem o país. 

A ministra da Família, Lisa Paus, disse que entre as 180 mil crianças que entraram no país, cerca de 3 mil eram órfãs.

As autoridades, porém, acreditam que o número real de refugiados no país provavelmente é muito maior, já que os controles de fronteira entre a Alemanha e a Polônia, por exemplo, são esporádicos.

Os ucranianos têm o direito automático de viajar livremente dentro da União Europeia (UE) por 90 dias e precisam se registrar junto às autoridades apenas se desejarem solicitar assistência social. Como a guerra começou há 69 dias, o prazo de três meses para deslocamento dentro do bloco europeu ainda está vigente.

Mais de 5,6 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia

De acordo com a agência de refugiados da ONU (Acnur), cerca de 5,6 milhões de pessoas fugiram da Ucrânia desde o início da guerra. Mais de 3 milhões estão atualmente na Polônia.

Os outros países que fazem fronteira com a Ucrânia também receberam centenas de milhares de refugiados: Eslováquia (cerca de 380 mil), Moldávia (cerca de 447 mil), Romênia (cerca de 825 mil), Hungria (cerca de 530 mil) e a própria Rússia e sua aliada Belarus. No caso da Rússia, a Ucrânia acusa Moscou de levar muitos ucranianos à força para o país. 

Além disso, estima-se que mais de 7,7 milhões de pessoas tenham deixado suas casas na Ucrânia e estejam atualmente em deslocamento interno no país, ou seja, em outras cidades que não as suas de origem.

le/cn (ots)