Após empate com a Espanha, técnico Joachim Löw sinaliza várias alterações para a partida em Berlim. Jogadores importantes como Müller, Özil e Khedira devem ficar de fora.
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A Alemanha vai sem força máxima para a partida contra o Brasil, na próxima terça-feira (27/03), em Berlim. O técnico Joachim Löw deve usar o jogo para fazer mais testes e tentar fechar o elenco para a Copa da Rússia.
Serão várias as alterações em relação ao time que empatou em 1 a 1 contra a Espanha na sexta-feira em Düsseldorf. Entre as principais ausências, estão Thomas Müller e Mesut Özil, que ganharam folga e nem viajaram.
Também deverá se poupado em Berlim Sami Khedira. Homem de confiança de Löw, o volante da Juventus, capitão contra a Espanha, deixou o campo com dores nas costas em Düsseldorf.
No lugar de Khedira deve jogar Ilkay Gündogan, como sinalizou Löw. Além disso, o técnico já confirmou que vai trocar o lateral-esquerdo Jonas Hector por Marvin Plattenhardt, e o meia Julian Draxler por Leroy Sané.
Desde que foi anunciado o reencontro com o Brasil, os alemães se distanciaram de qualquer clima especial em relação à partida – a primeira entre as duas seleções desde o 7 a 1 - sempre ressaltando que o foco seria em fazer testes para o Mundial.
"Tivemos um clássico europeu contra a Espanha. Agora vem o clássico internacional. Vamos ali também aproveitar para experimentar. Tomara que com uma vitória”, afirmou após o jogo contra a Espanha o atacante Timo Werner.
O jogo contra o Brasil é o último grande teste da seleção alemã antes de Löw anunciar, no dia 15 de maio, o elenco que irá à Copa da Rússia.
O treinador alemão tenta encontrar um equilíbrio tático no reformulado elenco e uma hierarquia saudável dentro da equipe.
Löw forçosamente levará à Rússia uma equipe menos calejada, com incógnitas no setor ofensivo e carente de líderes natos, após as aposentadorias de bastiões de longa data da seleção alemã e peças fundamentais para o sucesso no título no Brasil: o ex-capitão Philipp Lahm, o cão de guarda Bastian Schweinsteiger, o maior artilheiro de todas as Copas Miroslav Klose e o atacante Lukas Podolski.
Hoje, o time base para a Copa seria: Manuel Neuer; Joshua Kimmich, Jérôme Boateng, Mats Hummels e Jonas Hector; Sami Khedira e Toni Kroos; Mesut Özil, Thomas Müller e Marco Reus; Timo Werner.
Mas essa equipe encontra problemas: capitão, Neuer, por exemplo, se recupera de lesão e há dúvidas se ele se recuperará a tempo para a Copa; Marco Reus não foi convocado para os amistosos por lesão; e alguns nomes que compõem a espinha dorçal da equipe, como Müller e Özil, não fizeram grande temporada.
"Não podemos entregar a bola assim são rápido, temos que fazer a transição melhor, não podemos tomar três, quatro contra-ataques”, criticou Boateng após o empate com a Espanha. "Não foi tudo ruim, mas dá para ver que ainda temos muito trabalho pela frente.”
A Alemanha está há 23 jogos invicta. Sua última derrota foi em 2016, por 2 a 0 contra a França, na semifinal da Eurocopa.
RPR/ots
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Os 10 maiores jogadores de futebol da Alemanha
Com quatro títulos mundiais e três Eurocopas, a Alemanha é uma das nações mais fortes do futebol. Muitos craques vestiram a camisa da "Nationalelf". Relacionamos os 10 mais importantes da história. Concorda com a lista?
Foto: picture alliance/dpa/W. Baum
#10: O matador dos gols bonitos
Jürgen Klinsmann não conquistou tantos títulos na carreira, mas foi talvez o atacante mais completo do futebol alemão. Seu arranque era fenomenal, marcava belos gols com ambas as pernas e subia de cabeça como poucos. Em três Copas do Mundo, balançou 11 vezes as redes. Foi campeão mundial em 1990 e europeu, como capitão, em 1996.
Foto: picture-alliance / dpa/dpaweb
#9: O polivalente
Capitão nas Copas de 2010 e 2014, além da Eurocopa de 2012, Philipp Lahm personifica as principais qualidades de um jogador alemão: disciplina tática, dedicação e excepcional condição física. Lahm atuou em ambas as laterais e no meio-campo defensivo – e sempre no mais alto nível técnico. Ele simboliza o renascimento e a nova mentalidade do futebol alemão.
Foto: Imago
#8: O capitão dos vices
Considerado um dos melhores jogadores da década de 80, Karl-Heinz Rummenigge conquistou todos os títulos possíveis com o Bayern de Munique. Com a seleção alemã, porém, não teve a mesma sorte. Até ganhou a Eurocopa de 1980 e foi eleito melhor jogador do torneio, mas perdeu as finais das Copa de 1982 e 1986 – ambas como capitão. Rummenigge marcou 45 gols em 95 partidas pela Alemanha.
Foto: Getty Images/Bongarts
#7: O maior artilheiro em Copas
Como deixar de fora o maior artilheiro em Copas? Nascido na Polônia, Miroslav Klose não se destacava por sua habilidade ou gols bonitos – ele era um daqueles centroavantes clássicos com excepcional posicionamento na grande área. Assim marcou 16 gols em Copas e lidera a artilharia da seleção alemã com 71 gols em 137 partidas. Impressionante: em quatro Copas, nunca terminou abaixo da 3ª colocação.
Foto: Reuters
#6: O craque sem títulos
Pode-se dizer que Uwe Seeler é o Zico da Alemanha. Grandioso jogador, carismático, leal e símbolo de uma geração excepcional, mas que não conseguiu conquistar um Mundial. Seeler foi capitão da Alemanha nas Copas de 1966 – quando perdeu a polêmica final para os ingleses – e 1970. O ex-atacante do Hamburgo foi também o primeiro esportista a receber o Ordem de Mérito da República Federal da Alemanha.
Foto: picture-alliance/dpa/Heidtmann
#5: O milagreiro de Berna
Helmut Rahn é considerado o autor do gol mais importante do futebol alemão – aquele que devolveu a autoestima depois da Segunda Guerra. Na final da Copa de 1954, frente a Hungria, Rahn anotou o gol do título, aos 39 minutos do 2º tempo, celebrado com a narração épica de Herbert Zimmermann que não parava de gritar "gol". A história de Rahn e daquele Mundial é contada no filme "O milagre de Berna".
Foto: AP
#4: O recordista
Lotthar Matthäus é recordista de partidas disputadas (150) e como capitão (75) pela seleção alemã. Conquistou a Eurocopa de 1980 e a Copa de 1990, além de dois vices nos Mundiais de 1982 e 1986. Somando ainda os de 1994 e 1998, Matthäus é o único jogador de linha a participar de cinco Copas. Matthäus foi o primeiro a ser eleito o melhor jogador do mundo pela Fifa, levando a Bola de Ouro em 1991.
Foto: AP
#3: O "Bomber da Nação"
Impressionantes 68 gols em 62 partidas pela Alemanha; artilheiro da Copa de 1970; 14 gols em Mundiais; máximo goleador em 18 competições distintas – a lista de recordes de Gerd Müller, o "Bomber da Nação", é extensa. Seus impressionantes 85 gols na temporada de 1971/1972 foram superados somente por Lionel Messi, em 2012. Müller marcou o gol decisivo do título mundial de 1974 da Alemanha.
Foto: picture-alliance/dpa/P.Robinson
#2: O gênio da chuva
Fritz Walter foi o primeiro grande craque – que alçou a Alemanha ao patamar das grandes nações do futebol. Meia cerebral, ele capitaneou a Alemanha contra a máquina húngara de Ferenc Puskas na Copa de 1954. Naquela final choveu – chamado na Alemanha de o "Clima Fritz Walter". Por ter contraído malária na Segunda Guerra, ele tinha dificuldades de jogar no calor e, portanto, preferia atuar na chuva.
Foto: picture alliance / dpa
#1: O Kaiser
Somente Mário Jorge Lobo Zagallo e Franz Beckenbauer conquistaram a Copa do Mundo como jogador e treinador. Beckenbauer liderou a geração que venceu a Eurocopa de 1972 e o Mundial de 1974 e treinou a Alemanha na Copa de 1990. Beckenbauer é sinônimo da posição de líbero, e sua liderança, inteligência tática e inconfundível elegância em campo lhe deram o apelido de Kaiser, o imperador alemão.