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'Baby boom' da Copa

18 de maio de 2007

Pesquisa detecta aumento no número de recém-nascidos nas grandes cidades alemãs nove meses depois do Mundial de 2006.

Em Bremen, houve um aumento de 21,5% no número de recém-nascidosFoto: dpa

Além de divulgar a imagem da Alemanha no exterior e incrementar o turismo do país, a Copa do Mundo de 2006 está sendo considerada a grande responsável por mais uma mudança: o novo baby boom alemão. Nove meses após o evento, uma pesquisa apurou que, nas grandes cidades, aumentou o número de recém-nascidos.

O maior percentual foi registrado em Bremen, ao norte da Alemanha, onde houve um aumento de 21,5% no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período no ano passado, segundo uma pesquisa do jornal Die Welt realizada nos cartórios de registros das principais cidades do país.

Copa é apontada como responsável pelos nascimentosFoto: AP

Depois de Bremen, os maiores percentuais foram apurados em Colônia e Magdeburg, que registraram pouco mais de 15,6% de aumento, e em Erfurt, com 12,5%. As duas últimas cidades estão localizadas no leste do país. Na capital, Berlim, houve um crescimento de apenas 5,7%.

A ministra alemã da família, Ursula Von der Leyen, disse ter sempre esperado que a taxa de nascimento aumentasse. "Talvez esse seja o começo de uma reviravolta", avaliou.

Além da euforia da Copa, argumenta-se também que o novo baby boom seja uma conseqüência da política alemã de incentivo ao aumento do número de filhos por casal. Desde do início do ano, o Elterngeld, o programa de apoio à família promovido pelo governo, oferece até cerca de 25 mil euros para os pais que reduzirem a jornada de trabalho a fim de se dedicarem ao filho recém-nascido.

Von der Leyen: meta de dois filhos para cada alemãFoto: AP

Em vez dos 300 euros por mês durante dois anos, como era até dezembro de 2006, os pais passaram a receber dois terços do salário mensal líquido (até um limite de 1.800 mensais) por um período de um ano.

O benefício pode ser ainda estendido para 14 meses se tanto o pai quanto a mãe optarem pela pausa profissional. O objetivo do programa é aumentar a taxa de 1,37 filho por mulher no país para 2,1. (vn)

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