Produtos em falta nos mercados, linhas de aconselhamento psicológico congestionadas, buscas por bunkers. Guerra na Ucrânia desperta temor nos alemães – tanto em jovens quanto em gerações que testemunharam 2ª Guerra.
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Mudanças climáticas, pandemia e agora o ataque russo à Ucrânia – as más notícias vão se acumulando. A sensação de crise está se espalhando na Alemanha. E um dos indicadores que atestam que a nação está parcialmente inquieta pode ser observado nos supermercados, onde prateleiras vazias indicam o sumiço de produtos como farinha e massas.
Por causa da guerra, as pessoas estão fazendo estoques novamente, assim como ocorreu no início da pandemia. Só que agora, em vez de papel higiênico, óleo de girassol vem sendo o produto mais procurado.
Produtos em falta
A Associação da Indústria de Processamento de Oleaginosas da Alemanha já alertou que "restrições no fluxo de girassol, linhaça e soja provenientes da região do conflito" devem ser esperadas nas próximas semanas e meses. A Ucrânia e a Rússia estão entre os países exportadores mais importantes de óleo de girassol. E na Alemanha 94% do óleo consumido é importado.
Com a preocupação de que em breve haverá uma escassez de outros alimentos básicos, como farinha e massas, também vêm sendo particularmente visados pelos consumidores "hamsters" – na Alemanha, esse tipo de compra motivada pela insegurança é chamado de "hamsterkauf" (hamster, o animal; kauf = compra), por causa do hábito desses roedores de estocar alimentos. E essa preocupação persiste mesmo com indústrias do setor alimentício assegurando não haver problemas em suas cadeias de suprimentos.
De acordo com uma pesquisa divulgada em 28 de fevereiro, quatro dias após o início da invasão da Ucrânia pelos russos, 69% dos alemães manifestam temor de que a Otan e, consequentemente, as Forças Armadas da Alemanha sejam arrastadas para a guerra. Outro levantamento, de 3 de março, apontou que 64% temem que a situação econômica se deteriore.
Até agora, a maioria na Alemanha vem reagindo com calma. No entanto, a guerra, que pode ser acompanhada ao vivo nas redes sociais e está geograficamente mais próxima do que conflitos militares anteriores, está agitando emocionalmente cada vez mais alemães.
Falar sobre o medo
Muitos alemães vêm procurando serviços de aconselhamento por telefone. "As consultas se tornaram muito intensas", aponta Christina Zajackowski, do serviço de aconselhamento de Colônia. Um entre cada cinco telefonemas é para expressar ansiedade em relação à guerra ou manifestar medo de que ela chegue à Alemanha.
"[As pessoas] temem que parentes ou amigos sejam mortos, que suas casas sejam bombardeadas, que coisas muito ruins como as vistas na mídia aconteçam." Zajackowski afirma que é terapêutico para quem liga "falar sobre seus medos ou apenas expressar suas piores fantasias".
Os alemães mais jovens que cresceram em uma Europa em paz estão preocupados com o futuro. Mas o mesmo ocorre com as gerações mais velhas, que viram a Segunda Guerra Mundial, e para quem as imagens da destruição na Ucrânia despertam temores profundos.
"Essa geração suprimiu tudo em tempos de paz. E agora tudo apareceu de novo", afirma Thomas de Vachroi, ligado à Haus Britz, uma casa de repouso da igreja protestante em Berlim na qual vivem muitos idosos. "Eles estão com muito medo de que em algum momento a linha vermelha seja cruzada, que a Otan intervenha e o cenário fique pessimista. Devo dizer honestamente que no momento também vejo dessa maneira."
"O que está acontecendo neste mundo?"
No entanto, os moradores mais velhos da casa Britz não estão preocupados consigo mesmos, mas com seus filhos e netos, relata Vachroi. Em vista de suas experiências do pós-guerra entre 1945 e 1955, eles disseram: "Meus netos não passaram pelo que experimentamos depois da guerra. Sobreviver à fome, buscar comida no campo, não ter roupas". Isso é difícil para os mais velhos lidarem. "Eles então sentam na sua frente e pensam: 'Meu Deus, o que está acontecendo neste mundo agora?'"
São reações que o presidente alemão da Associação Médica Mundial, Frank Ulrich Montgomery, leva muito a sério. Ele vem pedindo para que o medo da guerra entre a população seja abordado. "É importante que as pessoas que têm medo da guerra sejam levadas a sério e não reprimam seus sentimentos", afirmou aos jornais do grupo de mídia Funke. "O medo da guerra nuclear não é um medo completamente irreal. É por isso que apenas apresentar contra-argumentos racionais não é o suficiente."
"Preppers" antecipam crises
Contra-argumentos racionais certamente não convenceriam aqueles que há anos se preparam meticulosamente para crises e catástrofes: os preppers ("preparadores" ou "sobrevivencialistas"). Eles costumam se preparar para o pior – agora ainda mais.
Na internet, eles exibem mochilas de sobrevivência, tabletes de iodo para proteção contra a radioatividade e geradores de energia de emergência, além de dar "dicas de preparação para iniciantes".
No YouTube, um usuário com o nome "Prepper Norddeutschland" (Prepador Norte da Alemanha) publicou um vídeo com o título "Guerra Rússia-Ucrânia. O que fazer agora?". Aproveitando a deixa das batalhas que ocorreram nas imediações de usinas nucleares ucranianas, o blog BugOutSurvival NRS publica textos com títulos como "Colapso ucraniano? Você pode sobreviver à radiação?". Já o site strom failure-info lança em seus textos provocações como "Tarde demais para prevenção de crises? Agora o tempo está realmente se esgotando".
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Quarto de pânico e bunker nuclear
O medo também abre oportunidade para negócios. Isso é especialmente verdade para a indústria de segurança. É o caso da BSSD, com sede em Berlim, especializada na construção de abrigos.
"Anteriormente, o número diário de acessos em nosso site era entre 100 e 300. Com o início da guerra, eles dispararam para mais de 10.000", afirma o gerente de comunicações da BSSD, Mark Schmiechen. A empresa desenvolve desde pequenas salas revestidas com aço, os chamados quartos de pânico, a bunkers à prova de bombas atômicas.
A empresa de segurança manteve uma linha direta de seis telefones por duas semanas, das 8h às 22h. "Tínhamos dez ligações por hora por telefone", relata Schmiechen. Muitos interessados também queriam saber o que fazer em caso de emergência. "Por exemplo, tivemos uma jovem que disse: 'Eu nem sei com quem entrar em contato. Liguei para a polícia e liguei para as autoridades, eles não podiam me dar nenhuma dica."
Departamento cibernético teme ataques
Um pesadelo para muitos alemães seria o colapso do abastecimento de energia e água – devido a um ataque cibernético dos hackers de Putin. A ministra do Interior da Alemanha, Nancy Faeser, fez um apelo para que a ameaça seja levada a sério. O Departamento Federal de Segurança da Informação (BSI) também manifesta preocupação.
Incluída num alerta sobre o software antivírus da fabricante russa Kaspersky, uma declaração da BSI causou alarme: as ações das forças militares e/ou de inteligência russas estavam "ligadas a um risco considerável de um ataque de TI bem-sucedido".
O Departamento de Proteção e Ajuda em Desastres (BBK, na sigla em alemão) também considera que falhas no fornecimento de energia devido a um ataque de hackers são "possíveis em princípio". Dois anos atrás, o departamento chegou a ser ridicularizado após solicitar o estabelecimento de uma reserva energética de emergência com duração de dez dias. Agora, o BBK, que está vinculado ao Ministério do Interior, deve se sentir reabilitado. O departamento vem sendo sobrecarregado com perguntas e criou uma seção especial sobre a guerra na Ucrânia em seu site.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.