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Annan anuncia novo acordo com presidente sírio Assad

9 de julho de 2012

Enviado especial da ONU e da Liga Árabe e presidente Bashar al-Assad teriam chegado a um acordo sobre uma nova "abordagem política" para a crise na Síria durante reunião em Damasco.

Syria's President Bashar al-Assad (3rd R) meets U.N. Syria peace envoy Kofi Annan in Damascus July 9, 2012, in this handout photograph released by Syria's national news agency SANA. With them are: Bouthaina Shaaban (R), adviser to Syria's president, and Foreign Minister Walid al-Moualem (2nd R). REUTERS/SANA (SYRIA - Tags: POLITICS) FOR EDITORIAL USE ONLY. NOT FOR SALE FOR MARKETING OR ADVERTISING CAMPAIGNS. THIS IMAGE HAS BEEN SUPPLIED BY A THIRD PARTY. IT IS DISTRIBUTED, EXACTLY AS RECEIVED BY REUTERS, AS A SERVICE TO CLIENTS
Syrien UN Kofi Annan zu Gespräche in Damaskus mit Präsident Bashar al-AssadFoto: Reuters

Em declaração a jornalistas depois de uma reunião de duas horas com o presidente sírio, Bashar al-Assad, nesta segunda-feira (09/07) em Damasco, o enviado especial da ONU e da Liga Árabe, Kofi Annan, anunciou que ambos entraram em acordo sobre uma proposta que ele agora vai discutir com a oposição armada. Annan disse que a conversa foi "franca e construtiva".

"Eu também ressaltei a importância de prosseguir com um diálogo político", disse Annan, sem dar mais detalhes sobre os termos do acordo.

Annan, que viajou para o Irã após a conversa com Assad, havia dito ao jornal francês Le Monde no sábado que os esforços da comunidade internacional para encontrar uma solução política para interromper a escalada de violência na Síria haviam falhado.

Ele também disse ao jornal acreditar que o parceiro de longa data da Síria, o Irã, "deveria ser parte da solução" para a crise que já dura 16 meses.

No centro do plano de paz de seis pontos de Annan estava um cessar-fogo entre rebeldes e tropas do governo que deveria ter começado em abril, seguido de um diálogo político.

Mas a trégua nunca aconteceu, e os cerca de 300 observadores das Nações Unidas enviados ao país para monitorar o cessar-fogo suspenderam o trabalho devido ao aumento da violência.

Rússia interrompe fornecimento de armas

Também nesta segunda-feira, a Rússia anunciou que não assinará novos contratos para o fornecimento de armamentos com a Síria até que a situação fique mais calma.

Vyacheslav Dzirkaln, segundo no comando da agência russa de cooperação militar e técnica, disse à imprensa de seu país que a Rússia continuaria, entretanto, cumprindo com as exportações previamente acordadas.

A Rússia tem sido duramente criticada pelas potências ocidentais por atrapalhar o progresso nas negociações, inclusive com seu fornecimento de armas à Síria. Mas em sua entrevista para o Le Monde, Annan disse que a Rússia era a única apontada, mas que muitos outros países "enviam armas, dinheiro e marcam presença no terreno."

FF/afp/ap/rtr/dpa
Revisão: Alexandre Schossler

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