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Anvisa impõe uso de máscara em aviões e aprova novas vacinas

23 de novembro de 2022

Obrigatoriedade de máscara é retomada em meio a alta de casos de covid-19 no Brasil. Novas vacinas aprovadas são bivalentes, protegendo tanto contra a cepa original do coronavírus quanto contra subvariantes da ômicron.

Passageiros em aeroporto
Máscaras voltarão a ser exigidas em aviões e aeroportos a partir de sexta-feiraFoto: Bruna Prado/Getty Images

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) reagiu ao aumento do número de casos de covid-19 no Brasil e determinou nesta terça-feira (22/11) a obrigatoriedade do uso de máscaras em aeroportos e aviões, pouco mais de três meses após a própria agência ter suspendido a restrição. A medida entrará em vigor na sexta-feira.

A Anvisa também autorizou o uso emergencial de dois novos imunizantes contra a covid-19 produzidas pela Pfizer. Segundo a agência, estas vacinas podem ser aplicadas como dose de reforço na população acima de 12 anos.

Trata-se de duas vacinas bivalentes. Ambas protegem contra a cepa original do coronavírus e uma delas também contra a subvariante BA.1 da ômicron,  e a outra, contra as subvariantes BA.4 e BA.5.

A variante ômicron é mais transmissível, porém mais branda, com o vírus se concentrando na garganta e não atingindo os pulmões.

Na semana passada, o Ministério da Saúde emitiu alerta sobre aumento de número de casos e a circulação de novas linhagens da ômicron no país. Uma delas é a BQ.1, que tem um escape maior da proteção de vacinas.

Governo de transição cobra medidas

Na sexta-feira passada, a Fiocruz apontou que 12 estados brasileiros registraram um aumento de contágios pelo coronavírus. Dados do Boletim Infogripe da entidade apontaram que a covid-19 respondia por 47% das infecções por vírus respiratórios no Brasil.

Segundo o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), nos primeiros 20 dias de novembro, o número de infeções ultrapassou 95 mil, número que indica um aumento de 292% em relação ao mês anterior. O número de óbitos, no entanto, não aumentou no mesmo ritmo, mas se manteve na média de 45 por dia nas últimas duas semanas.

A equipe de transição do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva alertou nesta terça-feira que o país está diante de uma nova onda de covid-19 e exigiu que o governo do presidente Jair Bolsonaro adote medidas para controlá-la.

"Queremos saber o que o Ministério da Saúde está fazendo e planejando fazer neste momento em que está ficando evidente que nós estamos tendo um início de uma nova onda da covid-19", disse o senador e ex-ministro da Saúde Humberto Costa (PT-PE), membro da equipe de transição.

O Brasil é um dos países mais atingidos pela pandemia no mundo, acumulando quase 690 mil mortes e mais de 35 milhões de infeções, segundo dados oficiais.

rw/lf (Agência Brasil, Lusa)

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