Presidente reforçou que não permitirá a Teerã obter armas nucleares, mas moderou o tom agressivo dos últimos dias e sinalizou que não pretende agravar o confronto. "O Irã parece estar baixando o tom”, afirmou.
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, moderou o tom agressivo dos últimos dias após o ataque iraniano a duas bases usadas pelos americanos no Iraque, sinalizando que não pretende aprofundar confrontos militares com o país persa. Em discurso nesta quarta-feira (08/01), ele afirmou que "o Irã parece estar baixando o tom, o que é uma coisa boa para todas as partes envolvidas e uma coisa muito boa para o mundo".
O presidente voltou a afirmar que não pretende deixar o Irã obter armas nucleares, e advertiu o regime de Teerã a não lançar mais operações militares nem patrocinar ações terroristas na região, mas não fez nenhuma ameaça direta de uso de força militar para punir os iranianos pelo ataque desta madrugada. No fim de semana anterior, ele chegara a afirmar que poderia bombardear 52 alvos no Irã, incluindo bens culturais, caso Teerã respondesse militarmente à operação americana que matou o general iraniano Qassim Soleimani.
"As Forças Armadas dos EUA estão mais fortes do que nunca. Nossos mísseis são grandes, poderosos, precisos, letais e rápidos. [...] Mas o fato de termos esse excelente equipamento militar e não significa que devemos usá-lo. Não queremos usá-lo. A força americana, tanto militar quanto econômica, é o melhor instrumento de dissuasão", alegou.
Em vez de uma resposta militar, Trump anunciou que vai impor ainda mais sanções econômicas ao Irã e que vai pedir para a Alemanha, Rússia, França e China abandonarem o acordo nuclear firmado com os iranianos em 2015, e trabalharem na elaboração de um novo pacto "que torne o mundo um lugar mais seguro e pacífico". Além disso, anunciou que vai pedir aos países-membros da Otan para se envolverem mais no Oriente Médio.
Irã não descarta futuras retaliações contra EUA
01:09
Durante a madrugada de quarta-feira (hora local) os iranianos lançaram pelo menos uma dúzia de mísseis balísticos contra duas bases que abrigam forças americanas e internacionais no Iraque: Al Assad, a oeste da Bagdá, e Erbil, no norte do Iraque. O ataque ocorreu horas após o sepultamento do general Soleimani no Irã.
Apesar de ter sido anunciado com fanfarra pela imprensa oficial dos EUA, o ataque não provocou baixas entre os americanos, iraquianos ou forças da coalizão internacional contra o terrorismo que atua no Iraque. Segundo Trump, os danos às bases também foram mínimos.
O fato de nenhum americano ter morrido parece ter deixado espaço para Trump moderar o tom após o ataque. Os próprios iranianos já haviam sinalizado durante a madrugada que não pretendiam efetivamente estender sua resposta à morte de Qassim com uma escalada militar ampla, e que se limitariam por enquanto ao lançamento dos mísseis contra as duas bases.
Durante a madrugada, analistas especularam se o ataque iraniano, que se mostrou limitado, seria apenas uma forma de propaganda para consumo interno dos iranianos, como forma de acalmar os setores que exigiam uma vingança imediata pela morte de Qassim.
Soleimani, de 62 anos, era líder da poderosa Força Quds da Guarda Revolucionária iraniana, unidade de elite responsável pelo serviço de inteligência e por conduzir operações militares secretas no exterior. Ele era considerado a segunda pessoa mais importante do Irã, atrás apenas do líder supremo, o aiatolá Ali Khamenei.
O ministro iraniano do Exterior, Javad Zarif, declarou, após o ataque contra as bases do Iraque, que seu país "vai se defender contra qualquer agressão". Por outro lado, afirmou que a operação havia sido "concluída" e que os iranianos não buscavam "agravar" a situação ou provocar uma guerra, aparentemente sugerindo que o Irã não estava considerando novas ações retaliatórias imediatas, e que aguardaria a reação americana. Segundo Zarif, a resposta iraniana foi "proporcional" ao ataque americano que matou Qassim.
Durante seu discurso nesta quarta, Trump voltou a defender a operação da última sexta-feira. Segundo o presidente, ele era um "terrorista implacável", que estava planejando ataques contra os americanos. "Eliminando Soleimani, enviamos uma mensagem poderosa aos terroristas: 'Se você valoriza sua própria vida, não ameaçará a vida de nosso povo.'"
Trump também acusou o Irã de ser "o principal patrocinador do terrorismo" e que a intenção do regime de produzir armas nucleares "ameaça o mundo civilizado", algo que "nós nunca deixaremos acontecer". Por outro lado, afirmou que deseja aos iranianos "um grande futuro".
"Devemos fazer um acordo que permita ao Irã prosperar e tirar proveito de seu enorme potencial inexplorado. O Irã pode ser um ótimo país. A paz e a estabilidade não podem prevalecer no Oriente Médio enquanto o Irã continuar a fomentar a violência, a agitação, o ódio e a guerra", disse Trump.
Trump também disse de que os EUA querem se retirar dos cenários de guerra no Oriente Médio e mencionou o fato de o seu país se ter tornado "o maior produtor de gás natural e de petróleo do mundo”. "Não precisamos do petróleo do Médio Oriente", disse.
As Nações Unidas reagiram às declarações de Trump congratulando-se com o tom usado.
Stéphane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da ONU, António Guterres, disse que é um excelente sinal que os "líderes estejam evitando novos confrontos" e insistiu na importância de fazerem "tudo o que for possível para contornar novas escaladas" de tensão no Oriente Médio.
As relações entre os EUA e o regime fundamentalista do Irã são turbulentas desde 1980 e voltaram a se deteriorar em 2018, quando os americanos se retiraram do acordo nuclear assinado com Teerã, voltando a impor sanções contra os iranianos. Segundo Trump, o acordo, negociado com a participação do seu antecessor, Barack Obama, permitiu aos iranianos desbloquearem recursos que antes estavam congelados por causa de sanções, usando os valores para patrocinar ações terroristas no Oriente Médio.
Ainda segundo o americano, o pacto, também firmado pela Alemanha, Rússia, China e França, não impediu que os iranianos continuassem a buscar armas nucleares, apesar de os governos europeus e chineses argumentarem que o acordo estava funcionando.
Após a saída americana e a imposição de novas sanções, os iranianos passaram a abandonar vários aspectos do acordo ao longo de 2019. O abandono gradual foi encarado como uma forma de pressionar os demais países signatários a salvarem o acordo. Teerã também passou a adotar uma série de ações militares limitadas.
Essas ações incluíram o bombardeio de uma mega refinaria saudita, a derrubada de um drone americano e a tomada de um petroleiro britânico. Cada ação gerou uma resposta americana. Em 2019, Trump afirmou ainda que cancelou na última hora um ataque iminente ao Irã em resposta à derrubada de um drone. A morte de Soleimani, por sua vez, ocorreu três dias depois de uma milícia iraquiana apoiada pelo Irã atacar a embaixada dos EUA em Bagdá.
Reveja alguns dos principais acontecimentos do mês.
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Reino Unido deixa a União Europeia
O Reino Unido deixou oficialmente a União Europeia, encerrando uma relação de 47 anos. Milhares de apoiadores do Brexit se reuniram em frente ao Parlamento britânico em Londres para aguardar e celebrar esse momento histórico. Alguns chegaram a queimar uma bandeira do bloco europeu. (31/01)
Foto: Getty Images/AFP/D. Leal-Olivas
Exposição controversa
Um monumento móvel que retrata três informantes que vazaram milhões de documentos secretos dos Estados Unidos – Julian Assange, Edward Snowden e Chelsea Mannig – foi apresentado em Bruxelas. A obra foi criticada por mostrar Chelsea como um homem, apesar de há anos ela ter assumido sua identidade feminina. A obra foi feita em 2015 e até agora o autor não a modificou. (30/01)
Foto: Imago Images/Belga/O. Delarouzee
Filme brasileiro concorrerá ao Urso de Ouro na Berlinale
O longa "Todos os mortos", dos brasileiros Caetano Gotardo e Marco Dutra, concorrerá na mostra principal do Festival de Cinema de Berlim deste ano. O filme retrata um país em transição, após o fim da escravidão e no início da República e concorrerá com produções como "The Roads Not Taken", da britânica Sally Porter; "Le sel des larmes", do francês Philippe Garrel. (29/01)
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Quatro casos de coronavírus na Alemanha
A Alemanha confirmou quatro casos do novo tipo de coronavírus no país. Os casos são considerados as primeiras transmissões de pessoa para pessoa fora da Ásia. O primeiro teria sido infectado na Baviera por colega chinesa que não apresentava sintomas no momento do contágio. Os outros três trabalham no mesmo local. (28/01)
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Preparação para a estreia
Os dois filhotes de panda nascidos no zoológico de Berlim receberam chips e foram examinados em preparação para sua primeira apresentação ao público. Apesar de serem batizados de Meng Xiang e Meng Yuan, os pandas foram apelidados de Pit e Paule pelos cuidadores. A partir de 30 de janeiro, eles poderão ser visitados no zoológico. (28/01)
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Holanda pede perdão por papel no Holocausto
O primeiro-ministro da Holanda, Mark Rutte, pediu desculpas, em nome do governo, pela perseguição de judeus no país durante a Segunda Guerra e a deportação deles para campos de extermínio. Ele afirmou que muito pouco foi feito na época para protegê-los das atrocidades da Alemanha nazista. O governo holandês nunca tinha expressado um pedido oficial de desculpas por seu papel no Holocausto. (26/01)
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Bolsonaro na Índia
Na primeira viagem oficial do presidente Jair Bolsonaro à Índia, ele e o primeiro-ministro Narendra Modi assinaram acordos de parceria entre os dois países nas áreas de biocombustíveis e cibersegurança. A visita de Bolsonaro coincide com o Dia da República e provocou críticas ao governo indiano, que anunciou o presidente brasileiro como convidado de honra ao evento. (25/01)
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Europa confirma primeiros casos de coronavírus
Ministério de Saúde da França confirma infecções e alerta que novos casos da doença que se originou na China, onde já matou dezenas de pessoas, ainda poderão surgir no país. Autoridades dos EUA registram a segunda infecção em solo americano. (24/01)
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Presidente alemão alerta contra antissemitismo
Em cerimônia pela libertação de Auschwitz em Israel, o presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, afirma que memória dos crimes alemães no Holocausto jamais terá fim e que antissemitismo e "veneno do nacionalismo" devem ser combatidos hoje e sempre. (23/01)
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Trump ameaça UE com novas tarifas de importação
Após trégua na guerra comercial com a China, presidente dos EUA volta seus canhões para a Europa e ameaça taxar em 25% os automóveis importados do continente. Comissão Europeia contradiz o americano e se diz otimista quanto a um acordo com Washington. (22/01)
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Ativista Greta Thunberg cobra líderes politicos em Davos
No Fórum Econômico Mundial, em Davos, a ativista sueca Greta Thunberg lamentou a falta de ações para reduzir as emissões de CO2 e pediu que a voz dos jovens e a ciência tenham mais peso nas discussões sobre a proteção climática. (21/01)
Foto: Reuters/D. Balibouse
Regina Duarte fará "teste" à frente da Secretaria de Cultura
Bolsonaro se reuniu com a atriz e ambos disseram que estão "noivos", antes de possível confirmação oficial. Ela vai a Brasília conhecer a pasta. "Quero pacificar a relação da classe artística com o governo" afirmou. Ela vinha sendo cogitada para o cargo desde a queda de Roberto Alvim, demitido após discurso no qual plagiou fala do antigo ministro nazista Joseph Goebbels. (20/01)
Foto: Imago-Images/Fotoarena/A. Horta
Deusa do mar de plástico
Nascida do lixo, esta marionete de vários metros de altura atravessa as ruas de Glasgow suspensa por guidantes e manipulada por artistas. "Storm", uma deusa do mar de altura recorde, confeccionada exclusivamente com plástico reciclado, está destinada a ser a estrela do festival Celtic Connections, realizado na maior cidade da Escócia. (19/01)
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Sobre um mar de névoa
O castelo de Vyšehrad parece saído de um conto de fadas. Normalmente ele dá vista sobre o rio Danúbio. Porém nesta manhã a construção de 1247, situada no topo de uma colina a 40 km de Budapeste está cercada por névoa densa. (18/01)
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Bolsonaro demite secretário que plagiou ministro de Hitler
O secretário especial da Cultura, Roberto Alvim, foi exonerado após ter copiado um trecho de um discurso do ministro nazista da Propaganda, Joseph Goebbels. O texto foi lidon um vídeo repleto de referências estéticas que remetem ao nazismo. As imagens e a fala provocaram repúdio maciço em redes sociais, no meio político e da embaixada da Alemanha. (17/01)
Foto: Secretária Especial da Cultura/bpk
Alemanha rejeita doação automática de órgãos
O Parlamento alemão rejeitou um projeto de lei que transformaria todo cidadão alemão num potencial doador de órgãos. A proposta defendida pelo ministro da Saúde, Jens Spahn, previa que todo cidadão seria doador, exceto aqueles quem tivesse se oposto expressamente. Os parlamentares aprovaram outra proposta, subordinando a doação de órgãos à concordância expressa do cidadão, em vida. (16/01)
Foto: picture-alliance/KEYSTONE/G. Bally
Premiê renuncia após Putin propor reformas constitucionais
O presidente da Rússia, Vladimir Putin, propôs um referendo sobre um pacote de reformas à Constituição para fortalecer o papel do Parlamento. A medida levantou suspeitas de que se trata de uma manobra para sua permanência no poder após o término de seu mandato. A desconfiança aumentou com a renúncia do premiê Dmitri Medvedev e de todo o seu gabinete, logo após o discurso do presidente. (15/01)
Foto: Reuters/M. Shemetov
Bento 16 nega coautoria de livro sobre celibato
Bento 16 pediu que o seu nome seja retirado como coautor de um livro polêmico contra a flexibilização do celibato entre os padres. O secretário do papa emérito diz que ex-pontífice "nunca aprovou nenhum projeto de livro com assinatura dupla". Coautor publica cartas trocadas com Bento e afirma que ele conhecia conteúdo e data da publicação. (14/01)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Karmann
"Democracia em vertigem" é indicado ao Oscar
O filme "Democracia em vertigem", da diretora brasileira Petra Costa, foi indicado ao Oscar 2020 de melhor documentário. O filme aborda a ascensão e queda do PT e a crescente polarização entre esquerda e direita no país. No documentário, Costa mescla imagens históricas, trechos de reportagens e cenas dos bastidores do impeachment de Dilma Rousseff e da prisão de Lula. (13/01)
Foto: Netlix/Divulgação
Vulcão provoca retirada de milhares nas Filipinas
Milhares de pessoas foram retiradas de vários locais ao sul de Manila, por risco de uma "erupção iminente" do vulcão Taal. O Instituto Filipino de Vulcanologia e Sismologia elevou o alerta do nível 1 para o 4, em uma escala de 5, após a atividade na cratera ter se intensificado e o vulcão ter expelido uma coluna de fumaça e cinzas de cerca de um quilômetro de altura. (12/01)
Foto: Getty Images/E. Acayan
Estátua dos milagres
Centenas de milhares de católicos celebram a Festa do Nazareno Negro nas Filipinas. Durante a procissão, uma estátua de Jesus Cristo atravessa as ruas de Manila. A crença é que ela faz milagres, e os peregrinos arriscam a vida para tentar tocá-la. Só nas primeiras horas da procissão, a Cruz Vermelha teve que atender centenas de fiéis. (11/01)
Foto: AFP/T. Aljibe
Egito reabre sinagoga do século 14 em Alexandria
O Egito reabriu uma sinagoga do século 14 que foi restaurada em Alexandria. A restauração faz parte da política de recuperação de sua rica herança cultural e religiosa, além de ser um sinal de tolerância no país de maioria muçulmana. A obra de revitalização custou 6,2 milhões de dólares. (10/01)
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Emissões de incêndios na Austrália se igualam às da Amazônia
Emissões causadas pelos incêndios florestais na Austrália estão agora quase no mesmo patamar das geradas pelas chamas que atingiram a Amazônia brasileira. De setembro a 6 de janeiro, incêndios florestais na Austrália emitiram 370 milhões de toneladas de CO2. Em comparação, os incêndios na Amazônia emitiram 392 milhões de toneladas entre 1º de janeiro e 15 de novembro de 2019. (09/01)
Foto: Imago/B. Xuefei
Irã ataca bases com tropas americanas
O Irã executou sua “vingança” pela morte de um de seus generais. Mísseis foram lançados contra bases usadas pelos americanos no Iraque. O ataque não provocou baixas e os danos foram mínimos. Na foto, militares iraquianos inspecionam os destroços de um míssil. Após a ação, o presidente Donald Trump anunciou novas sanções ao Irã, mas moderou o tom e evitou falar de uma retaliação militar. (08/01)
Foto: picture-alliance/Anadolu Agency/A. Muhammed
Japão emite mandado de prisão contra esposa de Ghosn
A Justiça do Japão emitiu um mandado de prisão contra esposa de Carlos Ghosn, antigo presidente da Renault-Nissan. Carole Ghosn, de 53 anos, é acusada de prestar falso testemunho no processo de corrupção contra seu marido. A ação ocorre na sequência da misteriosa fuga de seu marido para o Líbano há uma semana. (07/01)
Foto: picture-alliance/AP Photo/Kyodo
Milhares de iranianos se despedem de general morto
Centenas de milhares de pessoas encheram as ruas de Teerã nas cerimônias em homenagem ao principal comandante militar iraniano Qassim Soleimani, morto em um ataque americano em Bagdá. Segundo a televisão estatal iraniana, a cifra de participantes teria alcançado os milhões. O governo decretou feriado na capital iraniana, para que o maior número possível de pessoas possa participar do ato. (06/01)
Foto: AFP/A. Kenare
Parlamento iraquiano aprova expulsão de tropas americanas
O Parlamento do Iraque aprovou uma resolução que pede ao governo o fim das atividades de tropas estrangeiras no país. A medida tem como alvo principal a presença de militares americanos no país e foi votada dois dias depois de um ataque dos EUA que matou o general iraniano Qassim Soleimani , em Bagdá. (05/01)
Foto: Reuters/Iraqi Prime Minister Media Office
China demite representante de Pequim em Hong Kong
A China anunciou a nomeação de Luo Huining, antigo secretário do Partido Comunista na província de Shanxi, como o novo diretor do chamado Escritório de Ligação, órgão oficial que representa Pequim em Hong Kong. Luo vai substituir Wang Zhimin, que ocupava o cargo desde 2017. Wang teria sido demitido por "julgar mal a situação em Hong Kong", de acordo com a TV RTHK. (04/02)
O mais alto comandante do setor de inteligência e das forças de segurança do Irã foi morto num ataque com drones no aeroporto de Bagdá ordenado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Qassim Soleimani, líder da poderosa Força Quds, esteve por trás de praticamente todas as operações significativas da inteligência e das forças militares iranianas durante as duas últimas décadas. (03/01)
Foto: picture-alliance/AP/Iraqi Prime Minister Press Office
Austrália em chamas
O avanço descontrolado dos incêndios florestais no sudeste da Austrália levou dezenas de milhares de moradores e turistas a abandonarem as comunidades costeiras da região, em meio a uma operação de evacuação que envolve navios e helicópteros militares. Mais de 200 focos de incêndio ameaçam diversas cidades nos estados de Nova Gales do Sul e Victoria. Aumento do calor deve agravar condições.(02/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Davey
Incêndio em zoológico alemão
Um incêndio na madrugada atingiu a jaula dos macacos de um zoológico no oeste da Alemanha e matou mais de 30 animais. Tragédia na cidade de Krefeld deixa policiais, bombeiros e funcionários em choque. Suspeita é de que fogos proibidos tenham sido a causa. (01/01)