O papa Francisco anunciou neste domingo (09/10) que nomeará 17 novos cardeais de 11 países, treze dos quais com menos de 80 anos de idade, podendo, portanto, participar do conclave e eleger um futuro papa. A nomeação oficial ocorrerá em 19 de novembro próximo, durante o terceiro consistório do atual pontificado.

Entre os nomes indicados encontra-se Dom Sérgio da Rocha, arcebispo de Brasília. Dos demais cardeais eleitores, três são da Europa, dois da América Latina, três dos Estados Unidos, dois da África e dois da Ásia. A lista inclui países ainda não representados no Colégio Cardinalício, como Bangladesh, Maurícia ou Papua Nova-Guiné.

Falando a milhares de fiéis reunidos na Praça de São Pedro, no Vaticano, Francisco enfatizou que a sua proveniência da lista de cardeais "de 11 nações, exprime a universalidade da Igreja, que anuncia e testemunha a boa nova da misericórdia de Deus em todos os cantos da terra".

O primeiro nome da lista é do italiano Mario Zenari, atual núncio apostólico na Síria, segundo o papa um país "mártir". O segundo é Dieudonné Nzapalainga, arcebispo de Bangui de 49 anos, o mais jovem dos 13 novos cardeais, com quem o papa se encontrou durante sua viagem à África Central, no fim de 2015.

Somados os novos nomes, o papa argentino já criou, ao todo, 44 cardeais eleitores e 11 sem direito a voto. Ele pretende nomear, ainda, dois arcebispos e um bispo emérito de mais de 80 anos, que se distinguiram em seu serviço pastoral: Anthony Soter Fernandez (Malásia), Renato Corti (Itália) e Sebastian Koto Khoarai (Lesoto).

AV/lusa,ap,afp,rtr,dpa