Argentina enfrenta quarta greve geral contra governo Macri
25 de setembro de 2018
Paralisação em protesto contra a política econômica do presidente deve durar todo o dia. Governo afirma que "momento não é oportuno" para greves e estima prejuízo de 31,6 bilhões de pesos para o país.
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A quarta greve geral contra a política econômica do governo do presidente Mauricio Macri, convocada pela principal central sindical da Argentina, começou à meia-noite (hora local) desta terça-feira (25/09) e deve durar todo o dia.
A paralisação convocada pela Confederação Geral do Trabalho (CGT) visa protestar contra os ajustes do governo em meio à crise que afeta o país devido à desvalorização abrupta do peso, registrada desde o final de abril, à alta inflação e à queda da atividade econômica.
Desde o final da tarde desta segunda-feira, as seis linhas do metrô de Buenos Aires estão completamente paralisadas por causa da adesão à greve e não funcionarão novamente até a manhã de quarta-feira. Também não andarão trens e ônibus de curta e longa distância, e dificilmente haverá táxis circulando nas ruas.
Em relação ao serviço aéreo, a adesão dos sindicatos de técnicos e pilotos é majoritária e as empresas, como Aerolíneas Argentinas e Latam, já anunciaram o cancelamento de seus voos domésticos. As companhias sugeriram aos clientes que reprogramem suas viagens.
Nos hospitais públicos do país, devem funcionar apenas os serviços mínimos para emergências. Não haverá aulas nas escolas nem atividade nos portos. E os bancos ficarão com as portas fechadas durante todo o dia. Os serviços de coleta de lixo e postos de combustível também serão afetados pela paralisação.
Embora a greve da CGT não inclua uma mobilização nas ruas, partidos de esquerda e organizações sociais estarão concentrados em várias áreas do país.
"O governo precisa mudar de rumo. Essas políticas levaram a um colapso", disse Héctor Daer, um dos membros do triunvirato da CGT, na segunda-feira, citado pela agência de notícias Efe.
Por sua vez, Juan Carlos Schmid, um dos líderes da central sindical, ressaltou que há "uma pronunciada deterioração social" e que haverá uma adesão elevada à paralisação, porque "é evidente" que o plano econômico do governo "falhou".
A greve atual é precedida pelas mobilizações promovidas na segunda-feira pela Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e pela CTA Autônoma, organizações que integram principalmente funcionários do setor público e convocaram uma paralisação de trabalho de 36 horas.
A greve geral coincide com as negociações entre o governo da Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) para renegociar o crédito de 50 bilhões de dólares assinado em junho do ano passado. O acordo foi fortemente criticado pelos sindicatos, que advertiram que os ajustes afetariam os cidadãos mais vulneráveis.
Com este empréstimo, o Executivo argentino busca acelerar as reformas para reduzir o alto déficit fiscal, ao qual atribui a falta de confiança dos investidores.
As greves anteriores de 24 horas promovidas contra o atual governo por parte da CGT ocorreram em abril e em dezembro de 2017 e no final do último mês de junho.
O governo de Macri reiterou que este não é "um momento oportuno" para fazer uma nova greve, que segundo estimativas terá um custo de aproximadamente 31,6 bilhões de pesos argentinos (847,16 milhões de dólares), equivalente a 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB).
PV/efe/ots
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Foto: Reuters/A.C. Poujoulat
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Revista alemã "Stern" expôe pela primeira vez os diários falsos de Adolf Hitler, que em maio de 1983 colocaram a publicação no meio de um dos maiores escândalos da história da imprensa alemã. Os diários eram falsos, mas foram apresentados pela revista – que não sabia disso – como verdadeiros. (15/09)
Foto: picture-alliance/dpa
Brasil estagna no ranking de IDH
Apesar de um leve crescimento em seu Índice de Desenvolvimento Humano, o Brasil permaneceu estagnado pelo terceiro ano consecutivo no ranking de 189 países, mantendo-se na 79ª posição. O IDH brasileiro subiu 0,001 ponto em 2017 em comparação com 2016, chegando a 0,759 numa escala que varia de 0 a 1 – quanto mais próximo de 1, maior o desenvolvimento humano. Desigualdade é grande entrave. (14/09)
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Foto: Getty Images/AFP/V. Silva
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Foto: Reuters/V. Kessler
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Foto: Reuters/A. Machado
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Foto: -picture alliance/DPR/A. Wiklund
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"Roma", do diretor mexicano Alfonso Cuarón, conquistou neste sábado o Leão de Ouro da 75ª edição do Festival de Veneza. Esse é o primeiro prêmio que a gigante do streaming ganha num dos grandes festival de cinema do planeta. Documentário sobre vida do ex-presidente José Mujica, "El Pepe, uma vida suprema", vence prêmio paralelo da Unesco. (08/09)
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O candidato à Presidência Jair Bolsonaro (PSL) foi atingido no abdômen por um golpe de faca, durante um evento de campanha em Juiz de Fora (MG). Ele foi encaminhado ao centro cirúrgico da Santa Casa da cidade, onde os médicos constataram lesões numa artéria e nos intestinos delgado e grosso. Todas as lesões foram reparadas, e o quadro dele é estável. O agressor foi preso em flagrante. (06/09)
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Russos acusados no caso Skripal
Promotores britânicos acusaram formalmente dois cidadãos russos pela tentativa de assassinato do ex-espião russo Serguei Skripal e sua filha Yulia, com o agente químico Novichok. Um mandado de prisão europeu foi emitido para os suspeitos, identificados como Alexander Petrov e Ruslan Boshirov. Eles chegaram ao Reino Unido em 2 de março e partiram no dia 4, mesma data do ataque em Salisbury. (05/09)
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Amazon, US$ 1 tri em valor de mercado
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Show contra a xenofobia em Chemnitz
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Incêndio destrói Museu Nacional no Rio
Um incêndio de grandes proporções atingiu o Museu Nacional no Rio de Janeiro, fundado em 1818 por Dom João 6º. Com 20 milhões de peças e documentos, era o quinto maior museu do mundo em acervo. Apesar do prestígio, a primeira instituição científica do Brasil vinha sofrendo cortes em seu orçamento e, desde 2014, não recebia a verba de 520 mil reais anuais necessária para sua manutenção. (02/09)
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Ao menos menos seis pessoas morrem na explosão de um carro-bomba no centro da capital do país. Detonação atinge prédios do governo e uma escola. Atentado é reivindicado pela milícia extremista Al Shabaab. O grupo jihadista, filiado à Al Qaeda, tenta há anos derrubar o governo e instaurar um Estado islâmico. (02/09)
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Milhares voltam a protestar contra estrangeiros em Chemnitz
Cerca de 4.500 pessoas atenderam a uma nova convocação de grupos de direita e saíram às ruas de Chemnitz, no leste da Alemanha, em protesto contra a política de refugiados do governo alemão. Outras 3.500 pessoas organizaram um contraprotesto nas proximidades para denunciar a violência contra estrangeiros e a xenofobia no país. (01/09)