Argentina vai liberar entrada de brasileiros em outubro
21 de setembro de 2021
País fará abertura gradativa a estrangeiros, culminando com a liberação de todos os viajantes em 1º de novembro. Uso de máscara ao ar livre também deixará de ser obrigatório em lugares sem aglomeração.
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A Argentina anunciou nesta terça-feira (21/09) que abrirá as fronteiras para viajantes de países vizinhos, incluindo o Brasil, a partir de 1º de outubro. Na mesma data, o país deixará de exigir o uso de máscaras ao ar livre em locais sem aglomeração, entre outras medidas de flexibilização de regras sanitárias.
"Temos 16 semanas consecutivas de queda nos casos", disse a ministra da Saúde, Carla Vizotti. "Do ponto de vista sanitário, estamos num momento realmente muito positivo", acrescentou ela, justificando a flexibilização, também, pelo avanço da vacinação na Argentina.
Ela reforçou, porém, que o uso de máscaras continuará obrigatório em locais fechados, como salas de aula, cinemas, teatros, escritórios, transporte público e shows, e ao ar livre quando houver várias pessoas.
"Se isso continuar nesta direção, significa que talvez estejamos passando pelo último estágio da pandemia", disse o chefe da Casa Civil, Juan Manzur, em coletiva de imprensa.
O que dizem as novas regras
A partir de sexta-feira, argentinos, residentes e estrangeiros com autorização de trabalho no país poderão entrar na Argentina sem a necessidade de quarentena.
No caso dos países vizinhos, corredores sanitários devem ser abertos nas fronteiras terrestres a partir de 1º de outubro para a entrada de estrangeiros, incluindo brasileiros, de forma gradativa, até 1º de novembro, quando todos os estrangeiros serão liberados, inclusive em aeroportos.
Em todos os casos, para ingressar na Argentina, será necessário comprovar o esquema de vacinação completo contra covid-19 realizado há pelo menos 14 dias, e ter testado negativo para a doença antes do ingresso. Um novo teste PCR deverá ser realizado pelo visitante entre o quinto e sétimo dias de estadia, se for o caso.
Para quem não tiver o esquema vacinal completo, incluindo crianças, o ingresso também será permitido, porém com quarentena obrigatória, bem como teste de antígenos ao ingressar no país e de teste PCR ao sétimo dia de estadia.
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Outras flexibilizações
O governo argentino também anunciou que eventos com mais de mil pessoas - o que inclui jogos de futebol - serão permitidos a partir de 1º de outubro com capacidade de 50% do local.
Atividades comerciais, industriais e de serviços poderão retomar com 100% da capacidade.
Já em discotecas, foi fixado um limite de 50% da capacidade e, na entrada, será exigido comprovante de esquema vacinal completo feito há pelo menos 14 dias.
Segundo a ministra da Saúde, a intenção é que haja uma abertura ainda maior assim que a Argentina atingir 50% da população completamente vacinada – hoje, esse índice é de 43%.
Desde o início da pandemia, a Argentina registra 5.241.394 casos confirmados de covid-19, com 114.518 mortes.
As cerejeiras voltaram a ser a atração no centro histórico de Bonn, apesar de poucos poderem vê-las devido às restrições de isolamento social. Mas não se preocupe, em tempos de coronavírus, levamos o espetáculo até você.
Foto: DW/L. Döing
Eclosão da beleza
Todos os anos, o esplendor das flores de cerejeira na primavera de Bonn, no oeste da Alemanha, atrai normalmente multidões de turistas de todo o mundo. Em tempos de coronavírus, reunimos as melhores fotos para você curtir este espetáculo.
Foto: DW/L. Döing
#fiqueemcasa
O espetáculo cor-de-rosa de Bonn rodou o mundo no Instagram e no Facebook, atraindo dezenas de milhares de visitantes nos anos passados. Devido à pandemia, em 2020 a prefeitura pede que os visitantes respeitem as determinações de isolamento social.
Foto: DW/L. Döing
Uma selfie, no máximo duas
A maioria das pessoas estava respeitando as regras. Quem vinha, mantinha a distância de precaução obrigatória de 1,5 metro. Ainda assim, houve violações e, desde 8 de abril, a cidade bloqueou o acesso à área – exceto para moradores e pessoas que trabalham ali.
Foto: DW/L. Döing
Segurança sob as flores
As autoridades locais estão controlando e impedindo a formação de grupos. Usando coletes amarelos, equipes de segurança patrulham para dispersar reuniões maiores.
Foto: picture-alliance/dpa/O. Berg
Sonho em rosa
Em 2012, a conta no Facebook "Lugares para ver antes de morrer" transformou o que era um espetáculo local em evento internacional imperdível. O guia de viagens "Lonely Planet" recomendou Bonn como uma das dez principais cidades de 2020, chamando a explosão visual de "Sonho em rosa".
Foto: DW/L. Döing
Variedade especial
Particularmente lindas são as flores das quase 60 árvores da variedade japonesa Kazan. Ao todo, o centro histórico da cidade de Bonn tem cerca de 300 cerejeiras ornamentais.
Foto: DW/L. Döing
Ruas sombrias ganham vida
A cidade de Bonn plantou muitas das árvores decorativas de cerejeira no final dos anos 1980 para melhorar a situação ecológica e as condições de vida no centro histórico. As cerejeiras foram a segunda opção, pois a intenção era plantar pilriteiros, mas as mudas destes estavam em falta.
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Em 2020 é diferente
O espetáculo da flor de cerejeira de Bonn se torna ainda mais atraente devido às fachadas de prédios antigos, ao tradicional mercado de pulgas, a um concurso de fotos, às visitas guiadas, sem falar no sorvete inspirado na flor de cerejeira, no bolo de cereja e até na cerveja de cereja. Mas todas as atrações paralelas estão canceladas este ano.
Foto: DW/L. Döing
Eventos cancelados
Bonn não é a única cidade com espetáculo de cerejeiras em flor afetada por cancelamentos. As famosas festas da cerejeira no Japão também foram suspensas. A cada ano, esses eventos atraem milhões de visitantes a Tóquio e Osaka.
Foto: DW/L. Döing
Transformação e transitoriedade
As flores de cerejeira são chamadas de "sakura" em japonês, que tem até uma palavra para a contemplação das flores: "hanami", literalmente "visualização de flores". Algumas culturas asiáticas veem a flor de cerejeira como um prenúncio de mudança e um símbolo da natureza transitória da vida. Em pouco tempo, as flores de cerejeira de Bonn também murcharão e desaparecerão.
Foto: DW/L. Döing
Tudo é passageiro
A vida útil média de uma cerejeira é de apenas 40 anos. Muitas das árvores em Bonn estão atingindo esta idade, o que significa que algumas em breve começarão a apodrecer e serão alvo de fungos.
Foto: DW/L. Döing
Hanami em Bonn
Mas a cidade já está se precavendo e começou a plantar novas cerejeiras. Dessa forma, as festividades anuais do "hanami" na Alemanha estão garantidas no futuro que, esperamos, será livre de coronavírus!