Arqueólogos descobrem biblioteca mais antiga da Alemanha
25 de julho de 2018
Ruínas são encontradas por acaso durante obras para a construção de um centro religioso na cidade de Colônia. Prédio, semelhante aos de bibliotecas de Alexandria e Roma, teria sido construído por romanos no século 2º.
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Arqueólogos descobriram em Colônia as ruínas da biblioteca mais antiga da Alemanha, noticiou a imprensa alemã nesta quarta-feira (25/07).
Segundo o diretor do departamento de conservação de monumentos de Colônia, Marcus Trier, as ruínas são do século 2º. Especialistas estimam que a biblioteca foi construída pelos romanos entre 150 e 200 depois de Cristo, a sudoeste do fórum romano que havia na cidade.
A descoberta das ruínas ocorreu por acaso há um ano, durante as obras para a construção de um centro da Igreja Luterana na cidade. Desde então, especialistas trabalhavam na escavação.
"Chegamos a um resultado que não podíamos determinar no início", destacou Trier ao jornal local Kölner Stadt-Anzeiger, e acrescentou que inicialmente os especialistas acreditavam que as ruínas seriam de um espaço público de reuniões.
Ao analisar a estrutura e compará-la com outras construções antigas em Éfeso, Alexandria ou Roma, os pesquisadores tiveram certeza de que ali havia uma biblioteca.
Arqueólogos acreditam que o prédio tinha dois andares e uma altura entre sete e nove metros. Além do muro, as ruínas conservam ainda dois pequenos pedaços do chão da biblioteca.
Depois da descoberta, a Igreja Luterana mudou os planos da construção. As ruínas devem agora ser integradas ao centro religioso e, no futuro, serão abertas para a visitação.
Túmulo de ourives real foi revelado durante escavações na cidade de Luxor. Além do sarcófago, arqueólogos encontraram múmias e máscaras funerárias.
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
O tesouro de Amnemhat
A tumba descoberta em Luxor pertenceu ao ourives real Amnemhat. Se não se tratasse de um funcionário real, dificilmente teria sido encontrada na necrópole de Dra Abu el-Naga, a oeste da antiga cidade egípcia de Tebas. Além dos faraós, altos funcionários eram enterrados no local.
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Máscaras funerárias e estátua
O túmulo não estava em condições particularmente boas, lamentou o Ministro das Antiguidades do Egito, Khaled el-Anani, durante o anúncio da descoberta. Mas máscaras funerárias e uma estátua do ourives e sua mulher estão praticamente intactas.
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Três múmias
Em outra câmara também foram encontradas múmias. As múmias de uma mulher e duas crianças já foram analisadas. A mulher teria morrido aos 50 anos e sofreu de uma doença óssea causada por bactérias, disse o ministério egípcio, citando a especialista em ossos Sherine Ahmed Shawqi. As múmias podem ser da época da 21ª e da 22ª dinastias.
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Governo comemora descoberta
O governo egípcio anunciou a descoberta em grande estilo. Num momento em que o turismo no país está em baixa, devido à ameça de atentados, autoridades esperam que a nova atração em Luxor ajude a impulsionar o setor.
Foto: Reuters/M. Abd El Ghany
Ano de escavações
Em março de 2017, oito múmias do tempo dos faraós foram descobertas na necrópole de Dra Abu el-Naga. Além disso, sarcófagos de madeira coloridos, assim como cerca de mil figuras de argila foram encontradas como acessórios do enterro.
Foto: picture alliance/AA/Str
Estátua no Cairo
No distrito de Matariya, no Cairo, foi encontrada em março de 2017 uma estátua de dimensões maiores que a real, que muito provavelmente representa o faraó Ramsés 2º. Autoridades egípcias iniciaram nos últimos anos uma ambiciosa série de projetos arqueológicos na esperança de impulsionar o turismo.