Arqueólogos descobrem canoa de 2.500 anos em lago na Suíça
7 de setembro de 2023
Barco da Idade do Ferro foi descoberto em lago no norte do país, quase completo e em estado de conservação "notavelmente bom".
Anúncio
Uma canoa quase completa da época da Primeira Idade do Ferro, há cerca de 2.500 anos, foi descoberta no lago Neuchâtel, no norte da Suíça, informou a televisão nacional RTS.
O barco foi encontrado nas proximidades da localidade de Neto, em estado de conservação "notavelmente bom", afirmaram os arqueólogos responsáveis pela descoberta.
A canoa, feita com um único tronco de madeira, tem cerca de 12 metros de comprimento e estava localizada a 3,5 metros de profundidade, num banco de areia na margem norte do lago, o terceiro maior em extensão da Suíça.
Missão científica de grande alcance
A retirada da embarcação da água, mostrada pelos veículos de comunicação nesta quarta-feira (06/09), exigiu meses de preparação, nos quais os arqueólogos foram assessorados por especialistas em técnicas subaquáticas de conservação.
Os lagos da Suíça e de outras zonas da Europa central possuem uma grande riqueza arqueológica, da época em que as suas margens eram habitadas por palafitas. O conjunto de vestígios dos sítios palafíticos pré-históricos ao redor dos Alpes fazem parte da lista do Patrimônio Mundial da Unesco, distribuído em seis países.
Estes povoados desenvolveram-se entre o quinto milênio e meados do primeiro milênio antes da era cristã. Segundo os arqueólogos, entretanto, a canoa pertence à época final destas civilizações, quando as palafitas já eram escassas, e não existem muitos vestígios de barcos semelhantes em tão bom estado.
md/le (EFE, ots)
Os 400 novos tesouros arqueológicos do Egito
Arqueólogos encontraram 250 sarcófagos e 150 estátuas de bronze, em escavações na necrópole de Saqqara, na margem ocidental do rio Nilo. Uma sensação para a ciência e a arte.
Foto: Nariman El-Mofty/dpa/AP/picture alliance
Rebuliço midiático em Gizé
Durante apresentação na cidade de Gizé, visitantes admiram os espetaculares achados de uma equipe de arqueólogos egípcios na necrópole de Saqqara. Entre os tesouros trazidos à luz estão 250 sarcófagos com múmias bem conservadas. O sítio de escavações fica na margem ocidental do rio Nilo e integra o Patrimônio Mundial da Unesco.
Foto: Amr Nabil/AP Photo/picture alliance
Descobridor orgulhoso
Mostafa Waziri, secretário-geral do Supremo Conselho de Antiguidades do Egito, relata que entre os artefatos encontrados também está uma estátua do arquiteto Imhotep. Considerado o primeiro grande construtor do Antigo Império, ele revolucionou a arquitetura da Antiguidade. Encontrar seu túmulo é uma das principais metas da missão arqueológica em Saqqara, revela Waziri.
Foto: Ziad Ahmed/NurPhoto/picture alliance
Tesouros dentro de tesouros
Em um dos 250 sarcófagos, os arqueólogos descobriram um papiro intocado e selado. Eles supõem que o rolo escrito, estimado em nove metros de comprimento, contenha um capítulo do "Livro dos Mortos", a milenar coleção de fórmulas mágicas e evocações que indicava aos falecidos o caminho para o outro mundo.
Foto: Khaled Desouki/AFP/Getty Images
Rumo ao Grande Museu
Os sarcófagos, estátuas de bronze e adereços rituais serão levados para o Grande Museu Egípcio. Após numerosos adiamentos, a monumental instituição cultural foi inaugurada em 2022, na proximidade das pirâmides de Gizé.
Foto: Amr Nabil/AP Photo/picture alliance
Muito a fazer
O novo achado integra uma série de descobertas arqueológicas espetaculares: em fevereiro de 2021 encontraram-se 16 câmaras fúnebres nos limites da cidade de Alexandria; no mesmo mês revelou-se em Sohag uma cervejaria datando de mais de 5 mil anos; em abril, a Cidade Dourada Perdida, perto de Luxor. E em março de 2022 escavaram-se em Saqqara cinco câmaras fúnebres ricamente decoradas (foto).
Foto: Sui Xiankai/Xinhua/picture alliance
Aposta no turismo
O governo no Cairo deposita grandes esperanças de que as descobertas recentes e o novo museu monumental ajudem a reanimar o turismo no país. Esse setor, tão vital para o Egito foi fortemente abalado pela pandemia de covid-19, e agora pela guerra russa contra a Ucrânia.