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Arte, porcelana e comércio: a Era de Ouro holandesa

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Ruben Kalus
31 de outubro de 2018

[Vídeo] No século 17, a Holanda viveu a chamada Era de Ouro. Participando ativamente do comércio internacional que crescia na época, o país passou por um período de grande desenvolvimento econômico. O que se traduziu, também, na arquitetura de cidades como Amsterdã e no mercado de obras de arte.

Canais pitorescos, obras de arte mundialmente famosas e comércio em ascensão – assim ficou caracterizada a Era de Ouro holandesa. Com o boom econômico no século 17, a população de Amsterdã cresceu rapidamente e surgiram novos bairros com as típicas casas de telhado triangular, além dos três canais mais famosos da cidade.

Na época, a expansão do comércio internacional influenciou a produção holandesa. Como no caso da porcelana, que com o tempo se tornou um dos símbolos do país. O comerciante de antiguidades Roeland Kramer explica que “a porcelana chinesa se tornou muito popular na Holanda, a demanda era grande. Mas depois da guerra civil na China, em 1620, as exportações foram proibidas, e já não se encontrava muita coisa. Então o que as pessoas da cidade de Delft, aqui na Holanda, fizeram? Começaram a copiar a porcelana chinesa, da forma mais idêntica possível: branca, brilhante e delicada.”

A Era de Ouro também representa o ápice da pintura holandesa. No Rijksmuseum estão obras de arte famosas como "A Ronda Noturna" de Rembrandt e "A Leiteira" de Johannes Vermeer. Especialistas calculam que até 10 milhões de obras tenham sido produzidas no século 17.