As controversas propostas de Donald Trump para a economia
Jeffrey Michels (fc)21 de julho de 2016
Planos do republicano se mostram vagos e confusos, incluindo a deportação de milhares de imigrantes ilegais. Resta saber se, como candidato oficial, ele vai rever as posições ou manter a fórmula bem-sucedida até agora.
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Dois dias depois de ser nomeado oficialmente candidato à Casa Branca, Donald Trump sobe ao palco nesta quinta-feira (21/07) para um aguardado discurso na convenção nacional do Partido Republicano. A partir de agora, economistas, empresários e políticos estarão mais do que nunca de olho nas propostas econômicas do concorrente de Hillary Clinton.
A agência de classificação de risco Moody's calcula que, até agora, as propostas de Trump custariam um total de 3,5 milhões de empregos caso fossem implementadas. De acordo com a instituição, as repercussões das medidas desencadeariam uma "longa recessão" no país.
Normalmente, o Congresso assegura que as propostas de campanha raramente se transformem em legislação. Mas, para algumas questões de política econômica, incluindo acordos de livre-comércio – uma grande questão para apoiadores e opositores de Trump –, o presidente dos EUA dispõe de uma considerável autonomia.
E com o tema economia emergindo de forma acentuada na mente dos eleitores americanos, as esperanças de Trump de chegar à presidência vão se apoiar, em grande parte, em como ele vai tratar questões econômicas. Eis algumas de suas propostas:
Comércio internacional
Trump vem apelando por mais protecionismo. O magnata criticou o Tratado Norte-Americano de Livre-Comércio (Nafta), afirmando que este "destrói" empregos americanos, bem como o Acordo de Parceria Transpacífico (TPP), que, para ele, é um "negócio terrível" para o país. O candidato já afirmou que pretende revogar os dois tratados.
Da mesma forma, é de se esperar que ele tente barrar as negociações do Acordo de Parceria Transatlântica de Comércio e Investimentos (TTIP), entre EUA e União Europeia.
Em vez de derrubar barreiras comerciais, Trump tem grandes pretensões de aumentá-las. E ele dedica particular atenção à China, pedindo tarifas protecionistas contra os produtos do país.
Trump é oficialmente o candidato republicano à presidência
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Empresas alemãs também estão preocupadas. Os EUA são os maiores compradores de produtos fabricados na Alemanha, tendo importado 125 bilhões de dólares em produtos do país europeu em 2015. Muitas vozes da indústria alemã têm receio de que a vitória de Trump nas eleições de novembro possa provocar, após o Brexit, o segundo maior choque econômico do ano no país.
Larry Summers, ex-secretário do Tesouro do presidente Bill Clinton e ex-diretor do Conselho Econômico Nacional no governo Barack Obama, adverte: "Se Trump fizer a metade do que prometeu, ele certamente irá desencadear a pior guerra comercial desde a Grande Depressão."
Dívida e impostos
Normalmente as posições sobre impostos são uma das diferenças determinantes entre os candidatos à presidência dos EUA. Trump ainda não articulou uma política clara em relação a esse assunto.
Inicialmente, ele anunciou a intenção de cortar impostos para todos os americanos numa proposta divulgada em setembro passado, que beneficiaria a parcela mais rica da população. Depois, Trump recuou e expressou estar disposto a aumentar os impostos para os ricos. A atitude representa uma ruptura de décadas na dogmática oposição republicana a qualquer aumento tributário. No entanto, Trump manteve a intenção de baixar impostos para a classe média e empresas.
Ele também indicou apoiar o aumento do salário mínimo, um tema quente em meio aos pedidos crescentes, especialmente da esquerda, para mais que dobrar o valor mínimo em todo o país – de 7,25 dólares para 15 dólares por hora. No entanto, Trump acrescentou que prefere "deixar que os estados decidam" sobre o assunto, restando ao governo federal apenas liderar os esforços.
O magnata também divagou sobre a renegociação com os credores para reestruturar a grande carga de endividamento do país se a economia piorar, uma possibilidade que iria afetar a solidez financeira do governo americano. Ele voltou atrás sobre a ideia após encontrar considerável resistência, em grande parte, da rival Hillary.
Imigração
Mais preocupantes em muitos aspectos são os planos de Trump de construir um muro ao longo da fronteira entre EUA e México e deportar os mais de 11 milhões de imigrantes ilegais que vivem em território americano. Tais medidas, em particular a deportação, teriam consequências dramáticas e de grande repercussão para a economia, sem falar no custo social.
Melania Trump copiou discurso de Michele Obama?
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Ao fazer isso, Trump privaria os EUA de uma vasta legião de contribuintes, consumidores e trabalhadores. Até sete milhões de imigrantes sem documentos fazem parte da força de trabalho do país. Eles preenchem vagas que o resto da população não gostaria de ocupar e contribuem para os cofres do governo pagando tributos e taxas sobre propriedade, bem como, em alguns casos, imposto de renda.
Muitos economistas esperam uma contração na economia americana se as propostas de Trump referentes à imigração saírem do papel.
Energia
Em suas propostas, Trump tem procurado promover fontes tradicionais de energia, não renováveis. Ele se cercou de céticos em relação às mudanças climáticas e supostamente está cogitando nomear o magnata do petróleo de Oklahoma Harold Hamm como seu secretário de energia. Hamm acumulou considerável riqueza ao longo da última década utilizando o controverso método de fraturamento hidráulico (também conhecido como fracking) para extrair petróleo.
Dada a resistência geral às ideias do magnata, é uma questão em aberto se, como candidato oficial, ele vai continuar percorrendo o caminho sinuoso que adotou durante as primárias do Partido Republicano. Candidatos tendem a mudar suas mensagens mais para o centro ao entrarem na disputa real – e, mais uma vez, quando chegam à Casa Branca.
No entanto, a ascensão política de Trump foi, sem dúvida, um resultado de seu apelo populista, e as elites econômicas não podem simplesmente esperar que ele se volte contra a mensagem que se revelou tão bem-sucedida até agora.
A mera possibilidade de Trump ser eleito presidente e colocar em prática as propostas apresentadas até o momento deve apenas aumentar a incerteza que paira sobre as economias dos EUA e do mundo.
O mês de julho em imagens
Alguns dos principais acontecimentos do mês.
Foto: picture-alliance/PA Wire/G. Fuller
Lula se torna réu
A Justiça Federal aceitou denúncia apresentada pelo MPF do Distrito Federal contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ex-senador Delcídio do Amaral e mais cinco pessoas acusadas de obstrução das investigações da Operação Lava Jato. Eles são acusados de tentar impedir o ex-diretor da área internacional da Petrobras Nestor Cerveró de assinar acordo de delação premiada. (29/07)
Foto: Getty Images/AFP/N. Almeida
Al Nusra anuncia sepração da Al Qaeda
Numa inédita aparição num vídeo difundido pela emissora Al Jazeera, o líder da Frente Al Nusra, Abu Mohamad al-Jolani, anunciou a desvinculação da rede terrorista Al Qaeda. Além disso, ele comunicou que o mais importante grupo jihadista na Síria depois do EI, seu grande rival, mudará seu nome para Frente Fateh al-Sham. (28/07)
Foto: picture alliance/ZUMA Press/M. Dairieh
Papa pede que Polônia acolha refugiados
O papa Francisco pediu ao governo da Polônia para se mostrar disposto a receber "aqueles que fogem da guerra e da fome", em discruso com a presença do presidente polonês, Andrzej Duda. Em contraste com outros países europeus, a Polônia se nega a acolher um número elevado de refugiados vindos de regiões em crise, como Síria, Iraque e Afeganistão. (27/07)
Foto: picture alliance/dpa/P. Supernak
Hillary é candidata democrata à Casa Branca
A ex-secretária de Estado americana Hillary Clinton foi oficialmente nomeada candidata do Partido Democrata à presidência dos Estados Unidos durante a convenção nacional da legenda na Filadélfia. Com isso, Hillary torna-se a primeira mulher a concorrer à Casa Branca por um dos dois grandes partidos americanos. "Este momento é para todas as garotas que sonham alto", comemorou a democrata. (26/07)
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Mortos em ataque no Japão
Um homem matou pelo menos 19 pessoas e feriu outras 45 a facadas após invadir uma clínica para pacientes com deficiência em Sagamihara, no Japão. O suspeito se entregou à polícia e disse ser um ex-funcionário da instituição. Segundo o jornal japonês "Asahi Shimbun", o agressor teria dito às autoridades que desejava "se livrar dos deficientes desse mundo". (25/07)
Foto: Reuters/Kyodo
Ataques no sul da Alemanha
Um refugiado sírio de 21 anos matou uma mulher e feriu outras cinco pessoas na cidade de Reutlingen, no sul da Alemanha, usando um facão. O jovem, que já tinha passagens pela polícia por crimes como agressão e roubo, foi preso. Já em Ansbach, também no sul do país, um sírio de 27 anos detonou uma bomba caseira na entrada de um festival de música e feriu 12 pessoas. Ele morreu no atentado. (24/07)
Foto: picture-alliance/dpa/Sdmg/Wassermann
Munique presta homenagens a vítimas
Flores foram espalhadas na região do shopping Olympia, no noroeste de Munique, um dia depois do ataque que deixou nove mortos e 16 feridos. Um atirador de 18 anos disparou contra clientes de uma filial do McDonald's e frequentadores do centro de compras. O prefeito de Munique decretou luto de um dia na capital da Baviera. (23/07)
Foto: Reuters/A. Wiegmann
Trump encerra convenção republicana
O empresário Donald Trump aceitou oficialmente a indicação como candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos. O anúncio foi realizado num longo discurso durante o encerramento da convenção nacional da legenda em Cleveland. Ao longo de 75 minutos, Trump focou na promessa de reviver os EUA e restaurar "a lei e a ordem" no país, citando políticas rigorosas de imigração. (21/07)
Foto: Reuters/M. Segar
Merkel recebe May em Berlim
A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, reuniu-se com a chanceler federal alemã Angela Merkel, em Berlim, em sua primeira viagem ao exterior. Um dos temas principais da agenda foi a saída britânica da União Europeia. May pediu mais tempo para preparar pedido formal de Brexit, que só deve ser feito em 2017, e expressou desejo de relações estreitas com aliados europeus após saída. (20/07)
Foto: picture alliance/AP images/Sight
Trump oficializado candidato à Casa Branca
O magnata Donald Trump foi nomeado oficialmente candidato do Partido Republicano à presidência dos Estados Unidos durante o segundo dia da convenção nacional da legenda. No evento, que ocorre em Cleveland, Trump garantiu os 1.237 votos dos delegados do partido – o mínimo necessário para oficializar a indicação pela legenda. "É uma honra", declara o empresário. (19/07)
Foto: Reuters/M. Segar
Ataque em trem no sul da Alemanha
Um jovem do Afeganistão de 17 anos invadiu um trem regional na cidade de Würzburg, no sul da Alemanha, e feriu pelo menos cinco passageiros com golpes de machado e faca. O suspeito, que chegou sozinho ao país como requerente de asilo, foi morto pela polícia ao tentar fugir do local. Quatro pessoas estão em estado grave. As motivações do ataque não foram inicialmente esclarecidas. (18/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/K.-J. Hildenbrand
Novas mortes de policiais no sul dos EUA
Dez dias após morte de cinco policiais em Dallas, três outros foram fuzilados em Baton Rouge, Luisiana. Há também feridos. Os agentes da lei foram vítimas de uma emboscada quando atendiam a um chamado de emergência relativo a tiros ouvidos. Um dos suspeitos do ataque foi abatido, dois outros estão foragidos, informou porta-voz da polícia. (17/07)
Foto: Reuters/J.Bachman
Apoio em massa para Erdogan
No dia após o golpe de Estado frustrado, com saldo de 160 mortos, grande parte da população de Ancara atendeu ao apelo de políticos turcos de ponta, entre os quais o próprio chefe de Estado Recep Tayyip Erdogan, para ir às ruas reafirmar seu apoio ao governo. Na operação de limpeza subsequente já foram presos cerca de 2.800 militares e destituídos mais de 2.700 juízes. (16/07)
Foto: DW/D. Cupolo
Tentativa de golpe militar na Turquia
Militares turcos geraram caos ao declarar que tomaram "totalmente o comando" de Ancara. As autoridades locais, porém, negaram ter perdido o controle, e uma onda de ataques, manifestações e conflitos se iniciaram em Istambul e na capital. A confusão adentrou a madrugada e, na manhã do dia seguinte, o presidente Erdogan declarou ter retomado o controle da situação e fracassado o golpe. (15/07)
Foto: Reuters/T. Berkin
Dezenas de mortos em ataque na França
Um caminhão avançou sobre uma multidão e matou dezenas de pessoas em Nice, no sul da França. As primeiras declarações oficiais falavam em mais de 70 mortos. Milhares de pessoas estavam reunidas para acompanhar a queima de fogos de artifício em comemoração ao Dia da Bastilha, data nacional da França. O motorista do caminhão, carregado com armas e explosivos, foi morto a tiros pela polícia. (14/07)
Foto: Getty Images/AFP/V. Hache
A nova premiê britânica
A líder do Partido Conservador, Theresa May, tornou-se primeira-ministra britânica depois de ser nomeada pela rainha Elizabeth 2ª em audiência no Palácio de Buckingham, em Londres. May, de 59 anos, é a segunda mulher a ocupar o cargo, depois da também conservadora Margaret Thatcher (1979-1990). "Depois do referendo, temos diante de nós uma época de grandes mudanças", afirmou. (13/07)
Foto: Reuters/S. Wermuth
Funeral de policiais em Dallas
Em discurso durante o funeral dos cinco policiais mortos por um franco-atirador em Dallas, o presidente americano, Barack Obama, afirmou que o massacre expôs a "falha mais profunda" da democracia dos EUA. "Estou aqui para dizer que devemos rejeitar tamanho desespero. Estou aqui para insistir que não estamos tão divididos quanto parecemos. (12/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/E. Gay
Festa em Lisboa
Milhares de portugueses recepcionaram a seleção de Portugal no aeroporto de Lisboa após a inédita conquista da Eurocopa. Com um gol do atacante Éder, na segunda etapa da prorrogação, a Seleção das Quinas derrotou a anfitriã França, neste domingo, e conquistou seu primeiro título no futebol mundial. (11/07)
Foto: picture-alliance/dpa/P.Duarte
Protesto violento em Berlim
Berlim viveu a manifestação mais violenta dos últimos cinco anos na cidade, com 123 policiais feridos e 86 detidos. O protesto contra a desocupação de um prédio no bairro de Friedrichshein começou de forma pacífica. Horas depois, centenas de manifestantes encapuzados entraram em confronto com a polícia, atirando pedras, garrafas e fogos de artifício. A violência se estendeu por horas. (10/07)
Foto: picture-alliance/dpa/M. Gambarini
Massacre em Dallas
Franco-atiradores fizeram uma emboscada e abriram fogo contra policiais durante um ato contra a morte de dois negros nos EUA. Cinco agentes de segurança foram mortos e seis ficaram feridos no incidente mais mortal para a polícia americana desde o 11 de Setembro. Três suspeitos foram detidos. Um deles disse que "queria matar pessoas brancas". (08/07)
Foto: picture-alliance/dpa/S. N. Pool/The Dallas Morning News
Cunha renuncia à presidência da Câmara
O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), renunciou à presidência da casa. Cunha disse que é alvo de perseguição por ter aceito a denúncia que deu início ao processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff. "Resolvi ceder ao apelos generalizados dos meus apoiadores. Somente a minha renúncia poderá pôr fim a essa instabilidade sem prazo." (07/07)
Foto: Reuters/U. Marcelino
Relatório critica invasão britânica no Iraque
Um relatório divulgado em Londres criticou o ex-premiê Tony Blair e seu governo pela decisão de se unir à invasão do Iraque, liderada pelos EUA, sem que houvesse base legal satisfatória ou planejamento adequado. O chamado relatório Chilcot conclui que o Reino Unido se uniu à invasão sem esgotar as alternativas pacíficas e subestimou as consequências de sua participação na guerra. (06/07)
Foto: picture-alliance/Photoshot
Sonda Juno entra na órbita de Júpiter
Após uma viagem de cinco anos e 870 milhões de quilômetros, a sonda Juno da Agência Espacial Americana (Nasa), movida a energia solar, entrou na órbita de Júpiter. Durante 20 meses, a nave não tripulada dará 37 voltas ao redor do planeta até chegar à sua superfície. A sonda deslocou-se a uma velocidade de mais de 200 mil quilômetros por hora. Custo da missão? Cerca de 1 bilhão de dólares. (05/07)
Dois dias antes do fim do mês sagrado muçulmano do Ramadã, homem-bomba detonou colete explosivo próximo à Mesquita do Profeta, a segunda mais sagrada do islã. A explosão matou quatro seguranças, além dos próprio agressor. Horas antes, o país registrou detonações perto de uma mesquita em Qatif, cidade de maioria xiita, e de consulado americano em Jidá. (04/07)
Foto: Reuters
Mais de 100 mortos em Bagdá
Um atentado com carro-bomba matou mais de cem pessoas e feriu quase 200 numa área comercial do centro da capital iraquiana. O ataque foi reivindicado pelo grupo "Estado Islâmico" (EI). Um suicida detonou os explosivos quando passava de carro no meio de uma multidão de maioria xiita que fazia compras na véspera do final do mês sagrado muçulmano do Ramadã. (03/07)
Foto: picture-alliance/dpa/A. Abbas
Ataque em Bangladesh
Vinte reféns foram mortos por terroristas do grupo "Estado Islâmico" (EI) num restaurante frequentado por estrangeiros na região diplomática de Daca, capital de Bangladesh, anunciou o Exército do país. A maioria das vítimas era da Itália e Japão. Seis jihadistas e dois policiais foram mortos. (02/07).
Foto: Reuters/M. Hossain Opu
Cem anos da Batalha do Somme
Reino Unido e França lembraram o centenário do início da Batalha do Somme, em que os dois países combateram as linhas de defesa alemãs em território francês. O combate é considerado um dos mais sangrentos da Primeira Guerra Mundial. Mais de 1 milhão de pessoas morreram, ficaram feridas ou desapareceram durante a Batalha do Somme, que durou de julho até novembro de 1916. (1º/07)