Pesquisas de jornalistas e ONGs expõem informações falsas de Moscou, que alega não atacar alvos civis na Ucrânia. Especialistas apontam seguidas violações do direito internacional pelas forças russas.
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Um míssil atinge um shopping center em Kremenchuk – pessoas são mortas, feridas, o prédio é destruído. Milhares de ucranianos foram mortos na guerra de agressão da Rússia até agora. Todos os dias são reveladas novas imagens da destruição e sofrimento do povo na Ucrânia. No entanto, o governo russo, liderado por Vladimir Putin, continua afirmando: "O exército russo não está atacando a infraestrutura civil".
Mas jornalistas, organizações não governamentais e organizações políticas estão provando o contrário. "Vemos um padrão claro de violações do direito internacional humanitário aqui, que na verdade deveria proteger os civis", diz Wolfgang Benedek, que investigou violações do direito internacional na Ucrânia em nome da Organização para Segurança e Cooperação na Europa (OSCE).
De acordo Benedek – que chefia a comissão de especialistas em violações do direito internacional humanitário e dos direitos humanos no território da Ucrânia –, a Rússia não leva em consideração o direito internacional humanitário ou não o faz suficientemente. O fato de a Rússia não estar atacando nenhuma infraestrutura civil é, segundo ele, uma "mentira descarada".
Casos concretos comprovam ataques russos a alvos civis
A Organização das Nações Unidas (ONU) documentou 4.731 mortes de civis e 5.900 feridos civis na Ucrânia desde 24 de fevereiro (até 27 de junho) – mas espera que os números sejam ainda maiores.
A organização internacional de jornalismo investigativo Bellingcat também documentou detalhadamente em um mapa os ataques à infraestrutura civil desde o início da guerra de agressão na Ucrânia. "Vimos um grande número de infraestruturas civis destruídas e civis feridos e mortos", afirma à DW Nick Water, diretor de justiça e responsabilidade da Bellingcat.
Uma das principais razões pelas quais a Bellingcat está lançando o mapa é fornecer informações robustas para responsabilizar os responsáveis no futuro.
No entanto, existem casos específicos em que organizações e jornalistas fornecem evidências de que a Rússia é responsável pelos ataques às infraestruturas civis. A DW selecionou seis exemplos que já foram bem documentados e pesquisados.
Ataque a um shopping center em Kremenchuk
Mísseis russos atingiram um shopping center com mais de mil visitantes na cidade de Kremenchuk em 27 de junho, segundo fontes ucranianas. Pelo menos 11 pessoas morreram e mais de 50 ficaram feridas.
O Ministério do Exterior da Rússia confirmou o ataque, mas afirmou em seu site que foram bombardeados "um hangar com armas e munições que chegaram dos EUA e da Europa", alegando que a munição estocada foi responsável pelo incêndio que atingiu o centro comercial vizinho, o qual estaria inoperante no momento do ataque. Mas a Rússia não forneceu nenhuma evidência para a alegação.
Vídeo de câmara de vigilância (arquivado aqui) divulgado pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, mostra o ataque. É possível ver como o míssil atinge diretamente o prédio do shopping center – não, como a Rússia afirma, primeiro um galpão fabril cuja explosão atinge o shopping center.
A inteligência britânica escreveu no Twitter que existe a possibilidade de que o shopping center tenha sido atingido acidentalmente e que o ataque aéreo alvejasse outro prédio nas proximidades.
Pesquisa da Bellingcat mostra que fábricas próximas também foram atacadas – mas o shopping também foi atingido.
Ataque à estação ferroviária de Kramatorsk
Na manhã de 8 de abril, ocorreu um ataque com míssil à estação de trem de Kramatorsk, no leste da Ucrânia. Cerca de 4 mil pessoas estavam no lugar no momento, segundo o prefeito da cidade, Olexandr Honcharenko.
Repórteres do jornal americano The Washington Post chegaram à estação cerca de 15 minutos após o ataque. Eles relataram pelo menos 20 mortos, incluindo crianças.
De acordo com o governador da região, Pavlo Kyrylenko, pelo menos 50 pessoas morreram e cerca de 100 ficaram feridas.
Um míssil Tochka-U foi encontrado em frente ao prédio da estação. A Rússia nega usar mísseis desse tipo. No entanto, pesquisas da Bellingcat sugerem que os mísseis Tochka-U foram de fato usados por unidades russas na Ucrânia.
A Anistia Internacional também informa que esse tipo de míssil foi usado pela Rússia na Ucrânia. O Ministério da Defesa britânico acredita ser possível que o ataque fosse destinado a um alvo militar e tenha caído na estação devido ao controle impreciso da arma.
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Massacre em Bucha
As fotos de Bucha, uma cidade perto de Kiev, deram a volta ao mundo no início de abril. Centenas de corpos se espalharam pelas ruas depois que soldados russos deixaram a cidade no final de março. Os moradores foram mortos por soldados russos e, em alguns casos, torturados, segundo o lado ucraniano.
O Ministério do Exterior russo escreveu no Twitter que tudo aquilo era mentira. "Todas as fotos e vídeos publicados pelo regime de Kiev em Bucha são apenas mais uma provocação."
Mas isso não é verdade, como a equipe de checagem de fatos da DW revelou em março. Uma reportagem do New York Times mostra que imagens de satélite da empresa americana Maxar mostram que os corpos estão na rua Yablunska, em Bucha, desde 19 de março e, em alguns casos, desde 11 de março.
As imagens contradizem claramente o relato russo, segundo o qual os corpos só apareceram depois que as tropas russas se retiraram, em 30 de março.
A revista alemã Spiegel descobriu mais evidências de que foram os soldados russos que assassinaram os civis em Bucha. Como a publicação noticiou, o serviço secreto alemão BND interceptou e gravou o tráfego de rádio dos supostos assassinos de Bucha. Soldados russos trocaram informações via rádio sobre a matança de civis. De acordo com a análise do BND, a ação brutal não é um caso isolado, mas faz parte da estratégia do exército de Putin.
Em entrevista à DW, o prefeito de Bucha, Anatoliy Fedoruk, também descreve a implacável repressão russa à população civil. De acordo com ele, cerca de 90% dos civis mortos tinham ferimentos a bala. A Rússia continua a negar qualquer responsabilidade pelas atrocidades de Bucha.
Ataque a teatro em Mariupol
O teatro da cidade de Mariupol foi atingido e destruído por pelo menos uma bomba na manhã de 16 de março. Uma investigação da agência de notícias AP calcula que pelo menos 600 pessoas foram mortas no ataque. Em seu relatório, a Anistia Internacional cita um número menor de mortes, mas identifica o ataque a bomba como um "crime de guerra russo".
Numerosos civis haviam buscado refúgio no teatro da cidade, severamente bombardeada na época.
A comissão de peritos da Organização para a Segurança e Cooperação na Europa
(OSCE) chegou à conclusão de que "a extensa destruição (...) do teatro de Mariupol, que era assinalado em ambos os lados com a inscrição 'crianças' e no qual morreram centenas de pessoas que buscavam proteção, pode muito bem ser atribuído ao bombardeio russo".
Após avaliação das fontes disponíveis, não há indícios de que a destruição tenha sido causada pelo regimento ucraniano Azov, como alegado pelo lado russo.
Ataque a maternidade em Mariupol
No início de março, vários meios de comunicação informaram que a Rússia havia bombardeado uma maternidade em Mariupol. Em entrevista à BBC no dia seguinte ao ataque, o prefeito Sergei Orlov relatou pelo menos três mortos, incluindo uma criança, e pelo menos 17 feridos, principalmente mulheres grávidas e médicos.
A Rússia negou o ataque, entre outras coisas, a Embaixada da Rússia no Reino Unido escreveu no Twitter que o hospital não estava mais em operação e estava sendo usado para fins militares. Isto é falso. O tuíte já foi apagado, mas ainda pode ser visto após um arquivamento.
Há evidências do ataque à maternidade. A Organização das Nações Unidas (ONU) disse que verificou e documentou o ataque ao hospital e confirmou que estava o lugar operacional durante o ataque aéreo.
Jornalistas da agência de notícias Associated Press (AP) também documentaram em imagens as consequências do ataque imediatamente depois que ele ocorreu. Entre outras coisas, é possível ver mulheres grávidas feridas sendo carregadas em sofás para fora do hospital destruído. Fotos das consequências do bombardeio também foram publicadas, por exemplo, pela AP e pela agência alemã DPA.
Bomba de fragmentação atinge jardim de infância
Apenas um dia após o início da invasão russa da Ucrânia, um jardim de infância na cidade de Okhtyrka foi atingido por bombas de fragmentação. Três pessoas, incluindo uma criança, teriam sido mortas no ataque.
Uma investigação da organização de direitos humanos Anistia Internacional relata o impacto de um foguete Uragan de 220 mm perto do jardim de infância. Uma filmagem de drone mostra o prédio após o ataque.
Uma análise de fontes públicas realizada pela Bellingcat a respeito do ataque conclui que as tropas russas estavam dentro e ao redor de Okhtyrka no momento do ataque e que é altamente provável que essas tropas tenham sido a fonte do ataque.
A destruição nas cidades da Ucrânia
Bombardeios russos atingem várias cidades ucranianas, causando não só mortes, mas também muita destruição.
Foto: DW
Bombardeio russo transforma bairro de Kharkiv em cidade-fantasma
Meses de bombardeio russo transformaram Saltivka, um grande bairro residencial de Kharkiv, em cidade-fantasma. As poucas pessoas que ainda não fugiram estão fazendo o que podem para se preparar para o inverno.
Foto: DW
Escola em Marhanets
Interior de um prédio escolar danificado em Marhanets, na Ucrânia, em 10 de agosto de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Carcaça do Antonov
Os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, e veículos militares russos destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas em hangar bombardeado no aeroporto em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP Photo/picture alliance
Trabalho sob risco de vida
Bombeiros do Serviço de Emergência do Estado da Ucrânia trabalham em um tanque de óleo após bombardeio noturno em Mykolaiv, na Ucrânia, em 2 de agosto de 2022.
Prédios danificados por um ataque com foguete na região de Odessa, na Ucrânia, em 26 de julho de 2022. A mídia local informou que a Rússia lançou um ataque maciço de mísseis na região de Odessa e Mykolaiv.
Foto: STR/NurPhoto/picture alliance
Fumaça e cinzas
Fumaça sobe dos escombros de um prédio destruído no local de um ataque militar russo em Vinítsia, Ucrânia, a 14 de julho de 2022.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Em busca de uma normalização
Funcionários limpam destroços em frente a um hotel destruído após um ataque com foguete em Kramatorsk, em 3 de julho de 2022, em meio à invasão russa da Ucrânia.
Foto: Genya Savilov/AFP/Getty Images
Ruínas em Odessa
Neste prédio destruído após o ataque com mísseis russos morreram 17 pessoas e 31 ficaram feridas em Odessa, no sul da Ucrânia, em 1º de julho.
O busto do poeta nacional da Ucrânia, Taras Shevchenko, na cidade de Borodianka, com um prédio ao fundo destruído durante os combates entre os exércitos russo e ucraniano na cidade.
Fumaça sobe sobre os restos de um prédio destruído por um bombardeio, enquanto o ataque da Rússia à Ucrânia continua, em Lysychansk, região de Luhansk.
Foto: Oleksandr Ratushniak/REUTERS
Em busca de roupas
Um homem procura roupas em frente a um prédio destruído por ataques em Tchernihiv.
Foto: Natacha Pisarenko/AP/dpa/picture alliance
Destruição atinge prédios e árvores
Militares ucranianos passam por um prédio fortemente danificado em um bombardeio russo em Bakhmut, leste da Ucrânia.
Foto: Francisco Seco/AP Photo/picture alliance
Desentulhando
Pessoas limpam os destroços de sua casa destruída após um ataque de míssil, que matou uma idosa, na cidade de Druzhkivka, na região de Donbass.
Foto: Aris Messinis/AFP/Getty Images
Confinados em bunkers
A cidade de Soledar, na região de Donetsk, tinha cerca de 11 mil habitantes antes da guerra. Agora, os poucos civis que ainda permanecem na cidade estão confinados em bunkers. A foto é de 30 de maio.
Foto: Rick Mave/ZUMAPRESS/picture alliance
Sem casa e sem carro
Destroços de um prédio bombardeado por forças russas atingem carros estacionados em frente a um edifício em Kharkiv, no dia 31 de maio.
Foto: Stringer/AA/picture alliance
Escola bombardeada
Uma escola foi destruída no fim de maio por bombardeios na vila de Smolyanynove, a leste de Sievierodonetsk, na região de Donbass.
Foto: Alexander Reka/ITAR-TASS/IMAGO
Era uma vez um mercado
Um morador local observa os escombros do que era um mercado na cidade de Sievierodonetsk, região de Donbass, em 16 de maio.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Vida arruinada
A foto de 24 de maio mostra uma moradora entrando em seu prédio destruído por bombardeios russo em Borodianka. A cidade foi palco de massacre atribuído às tropas russas, com centenas de civis mortos.
Foto: Natacha Pisarenko/AP Photo/picture alliance
Bicicleta em meio a ruínas
Semanas após ataques, uma bicicleta queimada é tudo que restou de uma casa destruída em Moshchun. Muitas cidades ao norte de Kiev foram fortemente danificadas pelas forças russas, no começo do conflito.
Foto: Alexey Furman/Getty Images
Olhar vazio
Um menino observa uma área destruída, sentado nas ruínas de um prédio demolido por um ataque russo em Kramatorsk, na região de Donbass, em 25 de maio.
Foto: Aris Messinis/AFP
Silos destruídos
Enquanto moradores sitiados sofrem com escassez de alimentos na Ucrânia, silos de grãos na região de Donbass foram destruídos por bombardeios russos, em 25 de maio.
Foto: Alex Chan/ZUMA Wire/IMAGO
Vivendo entre escombros
Moradores de Lyssytschansk, na região de Lugansk, em Donbass, viviam em meio a escombros, temendo novos bombardeios russos, antes de conseguirem deixar a cidade, em 24 de maio.
Foto: Mykola Berdnyk/DW
Cratera em Slovyansk
O menino Maxim posa para foto, em 10 de maio, dentro de uma cratera causada por uma explosão após bombardeio russo ao lado do Skete ortodoxo em homenagem a São João de Xangai, em Adamivka, perto de Slovyansk, na região de Donetsk.
Foto: Andriy Andriyenko/AP Photo/picture alliance
O fim do maior avião do mundo
Foto do dia 5 de maio mostra os restos do Antonov An-225, o maior avião de carga do mundo, que agora repousam ao lado de veículos militares russos completamente destruídos durante combates entre forças russas e ucranianas, no aeroporto Antonov, em Hostomel, nos arredores de Kiev.
Foto: Efrem Lukatsky/AP/picture alliance
Desespero dos moradores
Morador mostra escombros de um prédio de apartamentos destruído em Mariupol, leste da Ucrânia, em 2 de maio de 2022.
Foto: Alexei Alexandrov/AP Photo/picture alliance
Vista surreal
Moradores de Mariupol passam por blocos de apartamentos em ruínas em 30 de abril de 2022.
Foto: Nikolai Trishin/ITAR-TASS/IMAGO
Ligações interrompidas
Esta fotografia tirada em 29 de abril de 2022 mostra uma ponte ferroviária destruída em meio à invasão russa da Ucrânia. Ela fica sobre o rio Siverskyi Donets, em Raygorodok, no leste da Ucrânia.
Foto: Yasuyoshi Chiba/AFP/Getty Images
Isso era um posto de saúde
Um posto de saúde de atendimento primário destruído em Makariv, na Ucrânia, em 27 de abril de 2022. A imagem foi obtida a partir de um vídeo de mídia social.
Foto: Ukrainian Healthcare Center/REUTERS
Nada sobrou
Uma casa completamente destruída por um bombardeio aéreo em Teterivske, na região da capital, Kiev, em 23 de abril.
Foto: DW
Buscando a normalidade
Os aposentados Vladimir Yakovlev,69, e sua esposa Lyudmila, 67, estão sentados em um banco em um pátio perto de um bloco de apartamentos fortemente danificados durante o conflito Ucrânia-Rússia na cidade portuária de Mariupol, Ucrânia, em 18 de abril de 2022.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ataque a Kharkiv
Bombeiros trabalham na extinção de vários focos de incêndio após um ataque russo em Kharkiv, próximo a Kiev, em 16 de abril.
Foto: Felipe Dana/AP Photo/picture alliance
Teatro destruído
Esta foto feita com um drone registra a destruição do prédio do teatro na cidade portuária de Mariupol em 10 de abril.
Foto: Pavel Klimov/REUTERS
Mortos na estação de trem
Ao menos 39 pessoas morreram e 87 ficaram feridas após dois mísseis atingirem uma estação de trem lotada na cidade de Kramatorsk, no leste da Ucrânia, na manhã desta sexta-feira (08/04), afirmaram autoridades do país, em meio à tentativa de civis de deixar a região de Donbass e escapar das tropas russas.
Foto: FADEL SENNA/AFP/Getty Images
Igreja atingida
Objetos religiosos em parte destruídos em um prédio da igreja ortodoxa danificado por bombardeios pesados Tchernihiv, na Ucrânia, em 6 de abril de 2022.
Foto: Serhii Nuzhnenko/REUTERS
Fragilidade do vidro
Vidros de janelas estilhaçados em prédio de apartamentos em Irpin, na Ucrânia, neste dia 31 de março de 2022.
Foto: Zohra Bensemra/REUTERS
Só ruínas do mercado
Restou apenas a estrutura do mercado central de Chernihiv, destruído por um bombardeio em 30 de março de 2022.
Foto: Vladislav Savenok/AP/picture alliance
Escombros na periferia de Kiev
Um jornalista caminha em meio a escombros de casas e prédios após um ataque russo em Byshiv, na periferia de Kiev, capital da Ucrânia, em 27 de março.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Destruição por toda parte
Fileira de ônibus queimados colocados pelos defensores do Batalhão Azov ucraniano para impedir o avanço das forças russas na cidade portuária de Mariupol neste dia 23 de março.
Foto: Maximilian Clarke/SOPA Images via ZUMA Press/picture alliance
Centro comercial destruído
Um centro comercial no bairro de Podilskyi, no noroeste de Kiev, foi completamente destruído por um ataque russo em 21 de março, 26º dia da invasão da Ucrânia. Autoridades informaram que ao menos oito pessoas morreram em decorrência do bombardeio.
Foto: Daniel Ceng Shou-Yi/ZUMA/picture alliance
Vista da destruição
Homem remove uma cortina em uma escola danificada entre outros edifícios residenciais em Kiev, Ucrânia, em 18 de março. Forças russas intensificaram ataques a cidades ucranianas, com novos lançamentos de mísseis e bombardeios nas proximidades da capital, Kiev.
Foto: Rodrigo Abd/AP Photo/picture alliance
Pertences para trás
Mulher e criança saem às pressas de prédio residencial bombardeado por militares russos em Kiev, em foto divulgada em 16 de março.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/Handout/REUTERS
Em chamas
Bombeiros tentam em 15 de março controlar incêndio em prédio de apartamentos em Kiev danificado por bombardeio russo.
Foto: State Emergency Service of Ukraine/REUTERS
Cidade sob cerco
Mulher caminha em 13 de março em frente a edifícios residenciais atingidos por bombardeios na cidade litorânea de Mariupol, no sudeste da Ucrânia, que está cercada por militares russos e enfrenta falta de luz, mantimentos e remédios.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP Photo/picture alliance
Viagem interrompida
Imagem de 12 de março mostra um carro alvejado por balas ou estilhaços de bomba, abandonado em rua na cidade de Irpin, ao norte de Kiev, ao lado de boneca.
Foto: Sergei Supinsky/AFP/Getty Images
Culto adiado
Soldado ucraniano tira foto em 10 de março de igreja danificada por ataque russo na cidade litorânea de Mariupol.
Foto: Evgeniy Maloletka/AP/dpa/picture alliance
Restos de uma casa
Homem caminha em 8 de março em frente a casa destruída por bombardeio russo na vila de Sopino, na região de Donetsk, controlada por separatistas, no leste da Ucrânia.
Foto: Alexey Kudenko/SNA/Imago
Destruição em Borodyanka
Casas queimam após serem atingidas por bombardeios na cidade de Borodyanka, perto de Kiev, Ucrânia, em 2 de março. Tropas russas entraram na Ucrânia em 24 de fevereiro, levando o presidente do país a declarar lei marcial e desencadeando uma série de severas sanções econômicas impostas por países ocidentais à Rússia.
Foto: Alisa Yakubovych/EPA-EFE
Em busca de algo para salvar
Mulheres inspecionam destroços dentro de um apartamento de um edifício residencial que os moradores locais disseram ter sido danificado pelos recentes bombardeios, na cidade de Gorlovka, controlada pelos separatistas na região de Donetsk, Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Alexander Ermochenko/REUTERS
Ruínas após ataque a Kharkiv
Entrada de um prédio completamente destruída após o bombardeio pelas forças russas, na Praça da Constituição, em Kharkiv, segunda maior cidade da Ucrânia, em 2 de março.
Foto: Sergey Bobok/AFP
Veículos destruídos
Um homem caminha entre veículos militares russos destruídos em Bucha, próximo a Kiev, em 1º de março.
Foto: Serhii Nuzhnenko/AP/picture alliance
Prefeitura de Kharkiv em ruínas
Um membro do Serviço de Emergência da Ucrânia olha para o edifício da prefeitura após bombardeio na praça central de Kharkiv, em 1º de março.