Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta sexta-feira.
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BRASIL
Diretor do Inpe é exonerado após embate com Bolsonaro sobre desmatamento
Ricardo Galvão diz que crítica que fez a presidente gerou constrangimento e que ministro da Ciência e Tecnologia confia no Inpe. Governo alega erros em relatório que apontou explosão da devastação da Amazônia. Leia mais
"Os presos que morrem são justamente os mais fracos"
Em entrevista, juiz diz que massacres em presídios atingem internos que teriam maior possibilidade de deixar o crime. "O mais forte, que esquarteja outros presos, sobrevive e tem chances de voltar à sociedade." Leia mais
MUNDO
EUA colocam fim a acordo de desarmamento com a Rússia
Com encerramento do histórico tratado nuclear INF, há quem especule sobre um retorno aos anos da Guerra Fria. Garantir segurança da Europa e impedir corrida armamentista deve exigir muito mais esforço nos próximos anos. Leia mais
Opinião: Uma nova corrida armamentista?
É claro que acordo de armas nucleares INF tinha lacunas. Mas, em vez de enterrá-lo completamente, as potências nucleares deveriam tê-lo modernizado. Só que falta vontade para tal, opina jornalista Bernd Riegert. Leia mais
Série de bombas assusta cúpula internacional na Tailândia
Pelo menos quatro ficaram feridos. Seis artefatos caseiros de pouca potência são detonados em Bangcoc, onde ocorre reunião com presença de chefes da diplomacia de EUA, UE e China. Leia mais
Conservadores alemães pedem proibição da burca
Políticos do partido de Angela Merkel defendem que país siga exemplo da Holanda, que passou a proibir uso em público de vestimentas islâmicas que cobrem o rosto. Pesquisa mostra que 54% dos alemães apoiariam medida. Leia mais
TURISMO
Lisboa sufoca com boom do turismo de cruzeiro
Novo terminal marítimo vem trazendo um número recorde de turistas à capital portuguesa. Mas prosperidade turística também gera enormes níveis de poluição e riscos à saúde, que o governo local ainda opta por ignorar. Leia mais
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Sete efeitos surpreendentes das mudanças climáticas
Veja algumas consequências inesperadas das mudanças climáticas para a vida na Terra – de perturbações do sono à falta de violinos e o sexo das tartarugas.
Foto: picture-alliance/dpa
Cuidado: Boom de águas-vivas!
Embora haja uma combinação de fatores por trás das enxurradas de águas-vivas que chegam a paraísos de férias como a costa do Mediterrâneo, a mudança climática também é parcialmente responsável. Temperaturas do mar mais altas estão abrindo novas áreas para elas se reproduzirem, além de aumentar a disponibilidade de seu alimento favorito, o plâncton.
Foto: picture-alliance/dpa
A madeira perfeita está sumindo
Prezado pela qualidade sonora, um violino Stradivarius original pode valer milhões de dólares. Mas eventos climáticos extremos, como tempestades violentas, estão matando milhões de árvores e ameaçando a famosa floresta de Paneveggio, no norte da Itália. Replantar árvores não vai ajudar muito no curto prazo: um abeto precisa de pelo menos 150 anos antes de se transformar num violino.
Foto: Angelo van Schaik
Pode esquecer o sono
Em noites muito quentes, dorme-se mal, especialmente nas grandes cidades. Em 2050 as metrópoles europeias poderão ter temperaturas em média 3,5ºC mais altas no verão. Isso não só afeta o sono, mas também o humor, a produtividade e a saúde mental. A única forma de escapar é mudar-se para uma cidade menor, onde as noites são mais frescas, pois há menos prédios e mais vegetação.
Foto: picture-alliance/AP Photo/R.K. Singh
Coitado do nariz
Má notícia para quem sofre de alergia: o aquecimento global faz a primavera chegar mais cedo. Com um período sem geadas mais longo, as plantas têm mais tempo para crescer, florescer e produzir pólen. Portanto, o pólen espalha pelo ar muito mais cedo, o que amplia o tempo de sofrimento dos alérgicos. Será o século das máscaras antipoluição e alergias?
Foto: picture-alliance/dpa/K.-J. Hildenbrand
Bactérias e mosquitos
O calor não só faz suar, mas também afeta a saúde. No fim do século, três quartos da população mundial estarão expostos a ondas de calor mortais. O aumento das temperaturas implica mais doenças diarreicas, pois as bactérias se multiplicam melhor nos alimentos e água tépidos. O número de mosquitos provavelmente também vai aumentar, e com eles a propagação de doenças como a malária.
Foto: picture-alliance/dpa/T. Schulze
Casas estão ruindo
Os solos da região do Polo Norte estão descongelando cada vez mais nos meses de verão. As consequências são dramáticas em nível local e mundial. As temperaturas mais altas tornam os pisos instáveis, as casas e as estradas racham e há muito mais insetos. Além disso, se o permafrost derreter, libertará gases CO2 e metano que podem agravar o aquecimento global. Um círculo vicioso.
Foto: Getty Images/AFP/M. Antonov
O calor e o sexo das tartarugas
A temperatura influencia o sexo de várias espécies. Para as tartarugas marinhas, o calor da areia onde os ovos são incubados determina o sexo do filhote. Temperaturas baixas beneficiam os machos, enquanto fêmeas se desenvolvem melhor nas mais altas. Pesquisadores descobriram que mais de 99% das tartarugas recém-nascidas no norte da Austrália são fêmeas, o que dificulta a sobrevivência da espécie.