Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta segunda-feira.
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MUNDO
Trump condena supremacismo branco após ataques
Sem mencionar legislação que facilita acesso a armas, presidente dos Estados Unidos culpou doenças mentais e videogames pelos massacres, e defendeu execuções "rápidas" para condenados por crimes de ódio. Leia mais
Opinião: Um fim de semana de terror nos EUA
Quase 30 pessoas foram mortas nos massacres de El Paso e Dayton. Enquanto os EUA não endurecerem suas leis de armas e Trump continuar semeando o ódio, o fim da violência armada continuará distante, opina Carla Bleiker. Leia mais
Índia revoga autonomia da Caxemira
Nova Délhi suspende status especial da região disputada com o Paquistão, aumentando temores de uma nova guerra pelo território. Islamabad diz que ação é ilegal e que tomará todas as medidas possíveis. Leia mais
AfD fomenta xenofobia com dados distorcidos sobre criminalidade
Partido ultradireitista alemão aponta estrangeiros como suspeitos por 95% dos crimes no país, em forte contraste com estatísticas oficiais: delitos atribuídos a alemães são deixados de fora. Leia mais
Coluna Contra a Corrente: Assassinato de jornalistas no México é matar única fonte de justiça
Os criminosos não temem as autoridades, mas sim os repórteres. Por isso eles são alvos dos ataques que já causaram nove mortes no México em 2019. Por cada profissionais morto, dezenas de outros são silenciados. Leia mais
BRASIL
Qual o futuro do turismo sustentável no Brasil?
Plano Nacional do Turismo aprovado por Bolsonaro prevê estímulo à sustentabilidade, mas especialistas apontam falta de foco nas políticas para o setor e temem retrocessos. Leia mais
TECNOLOGIA
Operadora de internet rompe com fórum 8chan após massacre no Texas
Perpetradores de vários ataques em massa usaram site para disseminar propaganda nacionalista branca. Empresa de segurança cibernética Cloudflare retira seus serviços: "Eles provaram que são fora da lei." Leia mais
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Rindo com a cultura alemã
Com humor, ironia e provocação, o cartunista Miguel Fernandez tenta captar a essência da cultura alemã. Aqui, alguns de seus melhores cartuns, da pontualidade ao amor pelas regras.
Mais do que na hora
A pontualidade é uma virtude na Alemanha. Mas a compulsão de estar sempre no horário também pode ser estressante. Como diz o ditado popular: "Pontualidade alemã é estar cinco minutos adiantado."
Foto: DW/Fernandez
Nada além de um mito?
Apesar do difundido estereótipo, é curioso que nem as companhias aéreas nem as empresas ferroviárias alemãs contem entre as dez mais pontuais do mundo. Alardear algo e realmente cumprir são duas coisas muito diferentes.
Foto: DW/Fernandez
Amor por carros
O amor dos alemães pelos carros parece não ter limites. Uma pesquisa de 2017 constatou que um em cada dez alemães considera possuir um automóvel mais importante do que ter um parceiro. Mas nestes tempos difíceis de escândalos de diesel e poluição do ar, esse amor está sendo posto à prova. Infelizmente ainda não há um final feliz à vista.
Diga o que você pensa
Os alemães são conhecidos por serem diretos e dizerem o que pensam, uma forma de honestidade sem filtro que pode beirar a grosseria para gente de outras culturas. Ser superficialmente educado não é o jeito alemão: em geral, eles não medem palavras nem fazem rodeios, preferindo ir direto ao assunto e dizer o que pensam.
Futebol tem prioridade
Os alemães são loucos por futebol. Quer a terra trema, a Terceira Guerra Mundial irrompa ou seja preciso marcar um casamento, tudo fica em segundo lugar diante de uma partida importante.
Foto: DW/Fernandez
Reserva é sagrada
Os alemães levam muito a sério suas reservas de assento nos trens, o pagamento de uma taxa que garante uma poltrona livre para o passageiro. Embora uma reserva seja necessária, por exemplo, antes de um fim de semana prolongado, às vezes o trem está vazio e se pode escolher à vontade. Mas nem todo mundo é tão flexível assim.
Poder para os pequenos
Anõezinhos de cerâmica não podem faltar num jardim tipicamente alemão. Eles vêm em infinitas versões: jardineiros, músicos, jogadores de futebol, ciclistas. Com longa tradição, até hoje são um dos pilares kitsch dos subúrbios do país. Alguns desses gnomos são tão bizarros que inspiraram um irônico apelo "cult".
Palavras duras
Admitamos: o alemão falado não é conhecido por ser melodioso. E quem não o domina tem a impressão de que os alemães estão o tempo todo brigando. Mas o que faz essa língua soar tão dura? Uma razão, dizem os linguistas, é o número relativamente grande de consoantes.
Alemão pra cachorro
Não há nada mais alemão do que sandálias Birkenstock com meias, muitas vezes em combinação com bermudas. Até mesmo este cidadão canino adotou o estereótipo nacional.
Viciados em velocidade
Correr a 220 quilômetros por hora na autoestrada não é problema na Alemanha. O lobby da indústria automotiva nacional resistiu com sucesso aos limites usuais nas rodovias de outros países. Assim, o visitante pode ficar chocado ao ver os alemães dirigirem com o dobro da velocidade permitida em seu país.
Esperar no semáforo
"Vermelho é para esperar, verde pode ir!" Essa regra nacional é inculcada na cabeça das crianças alemãs às vezes antes até de elas aprenderem a andar. Assim, poucos cidadãos adultos ousam desobedecer a um sinal de trânsito – mesmo que esteja quebrado!
Senso de dever
O que os alemães seriam sem seus empregos? Talvez mais saudáveis? De qualquer forma, adoecer e faltar ao trabalho não é opção para muitos alemães ultra-responsáveis. Aqui o lema não é "fique bom em breve" mas "fique bom depressa".
Foto: DW/Fernandez
Resistência ancestral
Quando se trata de beber cerveja, a resiliência dos alemães é mítica. Não por acaso: 8 bilhões de litros da bebida são consumidos no país anualmente. A Alemanha é especialmente orgulhosa de seu Preceito de Pureza, que só admite lúpulo, malte, fermento e água na fabricação da cerveja.