Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta terça-feira.
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MUNDO
EUA extraditam ex-guarda de campo de concentração à Alemanha
Jakiv Palij, de 95 anos, conseguiu entrar em território americano mentindo às autoridades de imigração e viveu por mais de quatro décadas em Nova York até ser descoberto. Leia mais
Microsoft denuncia ação de hackers russos
Empresa diz que cibercriminosos ligados ao governo da Rússia teriam tentado agir para interferir nas eleições legislativas americanas de novembro. Leia mais
Opinião: Não faz mais diferença o que Trump pensa de Putin
A submissão do americano em relação ao presidente russo entravava as ações de Washington. Mas agora a política para a Rússia está totalmente nas mãos do Congresso. Leia mais
Estação em Berlim usa música atonal contra usuários de droga
Música clássica já foi empregada em espaços públicos para abrandar comportamentos antissociais. Leia mais
TURISMO
Os efeitos perversos do turismo de massa
A cada ano, cerca de 1,3 bilhão de pessoas viajam para o exterior, e número deve dobrar até 2030. Em muitos destinos, moradores e meio ambiente sofrem as consequências. Leia mais
BRASIL
Pesquisa confirma cenário eleitoral imprevisível
Acontecimentos dos últimos dois meses surtem pouco efeito sobre intenções de voto, e Lula e Bolsonaro seguem na liderança, aponta Ibope. Leia mais
"Se governo não agir, há risco de ataque a venezuelanos se repetir"
Coordenador de grupo de trabalho de migrações do MPF, procurador critica falta de estrutura para receber imigrantes em Roraima e desconhecimento da população. Leia mais
ESPORTE
Coluna Halbzeit: A Bundesliga sem o Hamburgo
O Campeonato Alemão começa, pela primeira vez após 55 temporadas consecutivas, sem o tradicional clube do norte do país. Leia mais
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O preço da hiperinflação na Venezuela
A moeda venezuelana não vale praticamente nada. Mudando seu nome para "bolívar soberano" e cortando cinco zeros, o governo Maduro promete melhorar a economia. Mas segundo especialistas a inflação seguirá descontrolada.
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Frango milionário
Quem quer fazer compras na capital venezuelana, Caracas, tem que enfrentar longas filas e, até antes da reforma monetária, trazer montes de dinheiro vivo. Esse frango de pouco mais de dois quilos custava 14,6 milhões de bolívares, o equivalente a dois euros. As fotos desta galeria são de Carlos Garcia Rawlins, da agência Reuters.
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Dinheiro sem valor
Cerca de 5 milhões de bolívares era o que se cobrava por um quilo de tomates. Apenas cerca de 40 centavos de euro, mas para os venezuelanos, muito mais, já que seus salários e economias se desvalorizam a cada dia. Segundo o FMI, em 2018 a inflação no país poderá chegar a 1 milhão por cento.
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Fuga em massa
Quem precisa de papel higiênico, paga 2,6 milhões de bolívares por um rolo – se conseguir achar o artigo, pois é quase impossível obter muitos produtos do dia a dia. Os gargalos de abastecimento já levaram mais de 2 milhões de habitantes a deixar país, segundo dados da ONU.
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Higiene como luxo
Um pacote de absorventes custava 5,5 milhões de bolívares, até que, em 20 de agosto de 2018, o governo socialista de Nicolás Maduro cortou cinco zeros da moeda nacional. Novas cédulas estão sendo impressas.
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
O próprio peso em dinheiro
Dois milhões e meio de bolívares pesam mais ou menos um quilo, e com eles se pode comprar, justamente, um quilo de arroz. A nova moeda se chama bolívar soberano. Mas esta não é primeira reforma monetária sob o governo socialista na Venezuela.
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
"Forte"... "soberano"...
Um pacote de fraldas passará de 8 milhões de bolívares a 80 bolívares soberanos. Menos de dez anos atrás, o governo venezuelano já substituíra o bolívar pelo bolívar fuerte, cortando três zeros.
Foto: Reuters/C. G. Rawlins
Mudança em vão
Com a nova moeda, este quilo de queijo passará a custar "apenas" 75 bolívares soberanos. No entanto, especialistas partem do princípio que a inflação seguirá galopante, como nos anos anteriores. A reforma monetária provavelmente não trará nenhum benefício à população da Venezuela.