Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta quinta-feira.
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ALEMANHA
Chemnitz e os riscos à democracia alemã
Após os dois dias de protestos xenófobos no leste da Alemanha, analistas alertam crescimento da extrema direita. Leia mais
Extremistas de direita voltam a protestar no leste da Alemanha
Nova marcha anti-imigração em Chemnitz é acompanhada por grande números de policiais e transcorre sem incidentes. Leia mais
Opinião: Por que sempre a Saxônia?
Muitos habitantes da Saxônia se sentem alemães de segunda classe depois da Reunificação, opina Henrik Böhme. Leia mais
Quando o uso de símbolos nazistas é permitido na Alemanha?
Emblemas e símbolos associados ao nazismo são banidos. Mas uso artístico ou didático não é problema. Leia mais
BRASIL
Como escolher um candidato?
DW reúne ferramentas que propõem combater "fake news" e fiscalizar políticos e que podem ajudar o eleitor. Leia mais
Argumentos a favor e contra o ensino domiciliar no Brasil
Prática de "homeschooling" divide pais e autoridades no país. STF discute o assunto. Entenda. Leia mais
STF valida terceirização de todas as atividades em empresas
Por 7 votos a 4, ministros do Supremo decidem que é constitucional terceirizar trabalhadores para atividades-fim. Leia mais
MUNDO
Venezuela diz que milhares de migrantes querem retornar ao país
Caracas afirma que migrantes estão atendendo a pedido de Maduro para que "parem de lavar privadas no exterior". Leia mais
Ator francês Gérard Depardieu é acusado de estupro
Promotoria de Paris abre investigação preliminar contra astro do cinema francês após receber denúncia feita por atriz. Leia mais
França proíbe inseticidas nocivos às abelhas
País endurece regras para uso dos chamados neonicotinoides. Regulamentação é criticada por fabricante e até por ambientalistas. Leia mais
CULTURA
Festival de Veneza é criticado por "masculinidade tóxica"
Dos irmãos Coen a Mike Leigh, grande número de diretores homens participa do mais antigo festival de cinema do mundo. Leia mais
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O cotidiano de venezuelanos em Roraima em 2018
Entre 400 e 600 imigrantes chegam diariamente a Pacaraima, na fronteira da Venezuela com o Brasil. Sobrecarregada, pequena cidade é palco de xenofobia. Quem pode pagar segue logo viagem para Boa Vista.
Foto: DW/Y. Boechat
Chegada ao centro de acolhimento
Venezuelanos recém-chegados ao Brasil recebem café e biscoitos no centro de acolhimento de refugiados na fronteira com a Venezuela, em estrutura montada pelo governo federal na cidade de Pacaraima. Diariamente, entre 400 e 600 venezuelanos chegam a este posto para pedir refúgio ou residência no Brasil. Aqui são vacinados e examinados, antes de poderem seguir para Boa Vista.
Foto: DW/Y. Boechat
Vacinação necessária
Isabeli Ortega, de apenas um ano, aguarda para ser vacinada no posto de acolhimento do governo federal na fronteira entre o Brasil e a Venezuela. Muitos dos imigrantes venezuelanos que chegam ao Brasil não foram imunizados contra doenças que estavam praticamente erradicadas da região, como o sarampo.
Foto: DW/Y. Boechat
Convivência difícil em Pacaraima
Brasileiros e venezuelanos discutem na área central da pequena Pacaraima. Sem estrutura para abrigar tantos imigrantes, a cidade entrou em colapso, e moradores passaram a atacar imigrantes. Desde o dia 18 de agosto, quando 1,2 mil venezuelanos foram expulsos da cidade por brasileiros armados com paus e pedras, o clima em Pacaraima é de tensão.
Foto: DW/Y. Boechat
Próximo passo
Imigrantes venezuelanos em Pacaraima se preparam para embarcar em ônibus que os levarão a Boa Vista. Ao preço de R$ 20, a viagem de mais de 200 km ainda é um luxo para boa parte dos imigrantes que chegam ao Brasil. Muitos não têm dinheiro para bancar o trajeto e, como não há a opção de transporte gratuito, ficam na pequena cidade fronteiriça tentando conseguir recursos para viajar.
Foto: DW/Y. Boechat
Destino: Boa Vista
Imigrantes venezuelanos aguardam a chance de ir para Boa Vista em um dos pontos de táxi da cidade. A corrida até a capital custa, em média, R$ 50 por pessoa. Os venezuelanos que cruzam a fronteira com algum recurso financeiro costumam optar pela viagem de táxi. O êxodo em direção ao Brasil aqueceu o mercado de transporte local.
Foto: DW/Y. Boechat
Abrigos sobrecarregados
Roupas secam ao sol no abrigo Rondon 1, em Boa Vista. Pouco mais de 4 mil imigrantes venezuelanos vivem em refúgios como este na capital de Roraima. Construídos pelo governo federal com o apoio da ONU, os abrigos são insuficientes para a grande quantidade de imigrantes que chegam à cidade.
Foto: DW/Y. Boechat
Interiorização aos poucos
Esta família venezuelana aguarda a chance de deixar Roraima e seguir em direção a outros estados brasileiros. Em seis meses, o programa de interiorização do governo federal conseguiu transferir apenas mil dos 30 mil venezuelanos que estão instalados em Roraima. Até o fim do ano, promete o Planalto, outros 2,3 mil venezuelanos seguirão para diferentes estados do país.