Destaques do noticiário internacional desta segunda-feira.
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Crise migratória: Merkel promete reduzir entrada de refugiados. Leia mais
IDH: Brasil melhora em 2014, mas país cai no ranking mundial. Leia mais
Guerra ao terror: Obama defende estratégia contra "Estado Islâmico". Leia mais
Eleições na França: Apesar de derrota, extrema direita da França tem apoio recorde. Leia mais
Esporte: Liga dos Campeões terá Bayern e Juventus nas oitavas. Leia mais
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É possível esquecer a própria língua?
Benefícios de dominar outro idioma são incontáveis. Mas é comum entre imigrantes a sensação de que, aos poucos, palavras na língua materna começam a faltar. Fenômeno é chamado de atrito – e está ligado a vários fatores. Leia mais
O que levou à baixa adesão aos protestos?
Falta de perspectiva de desfecho para crise, início atribulado do processo de impeachment e "fator Cunha" teriam afastado manifestantes. Mas avanço dos procedimentos na Câmara pode dar força ao movimento anti-Dilma. Leia mais
Cresce venda de armas de guerra russas
Relatório aponta que fabricantes de armamentos da Rússia registraram aumento de quase 50% na receita em apenas um ano. Empresas de EUA e Europa, porém, ainda dominam os negócios. Leia mais
Fungo ameaça tipo de banana mais popular
Estudo de pesquisadores holandeses mostra que banana mais comum nas prateleiras pode ser dizimada por fungo em futuro próximo.Uma nova variedade poderia ser a resposta. Leia mais
"Escrava Leia" provoca debate sobre sexismo
Fãs da franquia "Guerra nas Estrelas" questionam a representação da princesa Leia como escrava de biquíni dourado e veem o papel da heroína encolher ainda mais após Disney retirar bonecos da personagem das prateleiras. Leia mais
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Espanholas vão ao campo à procura de maridos
04:11
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Centro de Artes Perseguidas na Alemanha
Museu de Arte de Solingen, no oeste alemão, reúne trabalhos de artistas considerados "degenerados" pelos nazistas ou que faziam parte da lista negra do regime comunista.
Foto: DW/S. Dtege
Graça restaurada
Milly Steger, de Wuppertal, foi uma artista muito viajada que admirava os trabalhos de Auguste Rodin e Aristide Maillol. Os nazistas baniram suas esculturas como "degeneradas". Desde 2015, elas podem ser vistas no Zentrum für Verfolgte Künste (Centro de Artes Perseguidas), em Solingen, no oeste da Alemanha.
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Imagens do horror
O caricaturista israelense Michel Kichka é filho de um sobrevivente do Holocausto. Ele tentou elaborar para si as experiências do pai num campo de concentração, produzindo a novela gráfica "Segunda Geração". O projeto original pode ser visto no Centro de Artes Perseguidas em Solingen.
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Dias de mudança
Václav Havel foi um dos dissidentes da literatura tcheca e primeiro presidente de seu país após o fim da Guerra Fria. Um mural fotográfico conta uma história de transformação política. Assim como seus colegas da Alemanha Oriental, ele sofreu a pressão do regime soviético.
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Autorretrato de um perseguido
"Selbst in der Spiegelscherbe" ("Eu mesmo no caco de espelho") é o título de um quadro a óleo pintado pelo artista alemão Carl Rabus em 1943. Seus trabalhos foram confiscados pelo regime de Hitler. De 1940 até o fim da Segunda Guerra, em 1945, Rabus passou a maior parte do tempo no cárcere ou no campo de concentração.
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Tentando alcançar o Sol
"Ícaro" é o título desta pintura de Oscar Zügel, de 1935. Os nazistas reconheceram o que era: uma crítica ao regime. Exemplo de hubris, de acordo com a mitologia grega, o jovem Ícaro se entusiasmou excessivamente após ganhar um par de asas, voou perto demais do Sol, e a cera que colava as penas se derreteu. Sua queda mítica teria sido na região hoje conhecida como Mar Icário.
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Obras literárias
O centro da cidade de Solingen também reúne trabalhos literários, como os da poeta de Wuppertal Else Lasker-Schüler. Judia, ela foi forçada a fugir da Alemanha durante o Holocausto, enquanto suas obras eram estigmatizadas como "degeneradas".
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Pensamento profundo
Após 1945, influenciado por sua experiência na era nazista, Carl Rabus criou a xilogravura "A paixão", que mostra dois homens imersos em reflexivo desânimo. Os trabalhos do artista foram classificados como "degenerados" pelos nazistas.
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Ascensão
Na foto vê-se um detalhe da obra de Hans Feibusch "A ascensão de Elias". O pintor baseado em Frankfurt, aluno de Karl Hofer, já havia fugido para o exílio britânico em 1933. Seus trabalhos também contavam como "degenerados" para os nazistas.
Foto: DW/S. Dtege
Controle estatal
Seguindo o comando do próprio Hitler, os nazistas confiscavam arbitrariamente quadros e outras obras de arte. A ordem de expropriação era colada na parte de trás da tela, como no caso deste trabalho de um pintor desconhecido.
Foto: Zentrum für verfolgte Künste/DW/S. Dtege
Projeto de longa data
O Centro de Artes Perseguidas foi fundado pelo jornalista Hajo Jahn, de Wuppertal, que desenvolveu a ideia 25 anos atrás. Pinturas, fotos, livros e textos assinados por artistas e escritores perseguidos fazem parte do acervo reunido no edifício em estilo Art Nouveau do Museu de Arte de Solingen.