Destaques do noticiário nacional e internacional desta quinta-feira.
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Zika: Burocracia brasileira trava pesquisa sobre o zika, dizem cientistas. Leia mais
Zika: Espanha registra primeiro caso europeu de gestante com zika. Leia mais
Síria: Potências mundiais prometem US$ 10 bilhões em ajuda à Síria. Leia mais
Assange: ONU decide que prisão de Assange é arbitrária. Leia mais
Economia: EUA e mais 11 países assinam Acordo Transpacífico. Leia mais
Aviação: Avião evacuado após ameaça de bomba em Madri. Leia mais
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"Mudanças climáticas vão elevar casos de zika"
Especialista em patógenos da Univerdade da Flórida prevê aumento de infecções no nordeste dos EUA, América Latina e sul da Europa. "O aquecimento global tem criado áreas férteis para o vírus", afirma Amy Vittor. Leia mais
Carnaval de Colônia sob a sombra da noite de Ano Novo
No primeiro dia da festa, o horror dos abusos sexuais e furtos em torno da catedral da cidade deverá ficar em segundo plano. Neste ano, a polícia mobilizou um grande contingente de homens para evitar incidentes. Leia mais
Opinião: Crise migratória pode ser Waterloo de Merkel
O apoio à chanceler encolhe rapidamente, à medida que cresce a preocupação relativa aos refugiados. A cultura alemã de boas-vidas se transformou em apreensão, opina o jornalista Kay-Alexander Scholz. Leia mais
Desapontados, refugiados começam a deixar Áustria
Frustrados com as condições locais, onde têm que viver em abrigos superlotados e com a sensação de não serem bem-vindos, migrantes estão saindo do país em número recorde, retornando para suas pátrias. Leia mais
Por que o preço da gasolina não cai no Brasil?
Barril do petróleo despenca a baixas recordes. Mas país, ao contrário de outros mercados, não vê valor do combustível diminuir. Para analistas, principal motivo é a crise na Petrobras. Entenda. Leia mais
Entenda como o câncer se desenvolve
Um minúsculo erro no material genético de uma célula basta para o surgimento de um tumor. Apenas raramente esses erros são hereditários: a maioria dos casos de câncer surge no decorrer da vida. Saiba por quê. Leia mais
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Xô, zika!
01:56
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Termos indispensáveis no Carnaval de Colônia
O dialeto "Kölsch" não é fácil de entender, mesmo para os alemães. Se você é um dos milhões de turistas que vão a Colônia para os "dias da loucura", uma pequena ajuda na comunicação com os foliões locais – os "Jecken".
Foto: picture-alliance/dpa/O. Berg
Fastelovend, Fasteleer
Ambos são termos para "Carnaval" no dialeto coloniano. A temporada carnavalesca ("Session") de Colônia já é inaugurada em 11 de novembro, às 11h11. Porém a "quinta estação" ou "dias da loucura" propriamente ditos começam na quinta-feira antes do Carnaval, com o Weiberfastnacht (Carnaval das mulheres) e vai até a Quarta-Feira de Cinzas.
Foto: picture-alliance/dpa/R.Vennenbernd
Jecken
Só uma questão de nome: os foliões de Colônia são denominados "Jecken", mas apresentam a mesma disposição para se fantasiar e "encher a cara" que seus colegas em outras partes do mundo. No resto do ano, "Jeck" quer dizer "louco". Uma reação comum quando os colonianos se deparam com um absurdo é: "Bist du eijentlich jeck?" – "Está maluco?"
Foto: picture-alliance/dpa/R. Vennenbernd
Kölsch
Além de significar "coloniano" e designar o dialeto local, "Kölsch" é o nome da cerveja de Colônia. No Carnaval, para evitar acidentes, os tradicionais copos cilíndricos e delgados de 200 ml são substituídos pelos de plástico. Garrafas são proibidas em certos locais. Dica: nos bares ("Kneipe"), nessa época, só se paga com vales comprados à entrada. Isso evita que o garçom perca tempo com o troco.
Foto: picture-alliance/dpa
D'r Zoch kütt!
Aí vem o desfile de Carnaval! Carros alegóricos com engraçadas esculturas de papel machê e gente que acena e atira flores e doces. Nas ruas estão os foliões, música e grupos de dança. Além do desfile da segunda-feira ("Rosenmontagszug"), o ponto alto do Carnaval, há um importante desfile de bairros e escolas no centro da cidade no domingo. Nos bairros, há desfiles menores de domingo a terça.
Foto: picture alliance/dpa
Kamelle
Balas e doces são a clássica "munição" carnavalesca, arremessada dos carros alegóricos para a multidão. Hoje em dia, o termo "kölsch" "Kamelle" foi ampliado para designar todo tipo de guloseimas: sacos de pipoca e batatinhas fritas, ursinhos de goma, waffles, barras de chocolate inteiras. Por vezes, a generosidade dos clubes é tão grande, que um ou outro folião sai machucado.
Foto: picture alliance/dpa
Strüssjer
Pequenos buquês de flores também são distribuídos ou atirados durante o desfile. Quem consegue ficar na primeira fila do desfile da segunda-feira e grita mais alto "Strüssjer!! Kamelle!!" costuma se dar bem, podendo ganhar até mesmo uma beijoca.
Foto: picture-alliance/dpa
Bützcher
Beijar a torto e a direito é outra peculiaridade da "Fastelovend": completamente estranhos distribuem "Bützcher" à vontade, até mesmo em policiais, sem qualquer consequência mais grave. A não ser uma maquiagem radicalmente borrada, em caso de entusiasmo beijoqueiro extremo.
Foto: picture-alliance/dpa
Schunkele un danze
No Carnaval renano ouve-se da marcha militar à valsa – passando até por um samba ou outro. Cada um dança ("danze") como quer e pode. Uma variante especial é o "Schunkele", em que os "Jecken" se engancham os braços e balançam de um lado para o outro. "Ich ben ene Räuber", "Mir sinn kölsche Mädcher", "Blootwoosch, Kölsch un en lecker Mädcher" constam entre os "Schunkellieder" mais apreciados.
Foto: picture alliance/R. Goldmann
Jet ze müffele
"Algo para comer" é especialmente importante em caso de alto consumo de cerveja. Os pratos típicos de Colônia incluem "Flönz" (morcela vermelha), "Halver Hahn" (pão de centeio com queijo – embora o nome signifique, na verdade, "meio frango"), "Hämcher" (joelho de porco) e "Rievkooche" (bolinho de batata), além das onipresentes "Frikadellen" (almôndegas, na foto) e "Pommes" (batatas fritas).
Foto: Fotolia
Weetschaff
Praticamente todos os bares ("Kneipe", ou "Weetschaff, em "kölsch") da cidade participam da festa que dura seis dias seguidos. Em geral os donos retiram o mobiliário, para deixar livre uma grande pista de dança, e decoram tudo. Em muitos locais só se ouve música coloniana, outros também tocam sucessos alemães, pop e rock. As filas diante dos mais tradicionais chegam a se estender por 300 metros.
Foto: picture alliance/dpa Themendienst/H. Kaiser
Decke Trumm
O tocador leva o "tambor gordo" pelas ruas preso ao corpo com um cinto e percute a pele com uma baqueta grande e fofa. O "Decke Trumm" é parte inalienável do Carnaval de Colônia: é ele que marca o ritmo das canções tradicionais e mantém os foliões – mais ou menos – na linha.