Confira os destaques do noticiário nacional e internacional nesta quarta-feira.
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Berlim: "Alemanha vai continuar sendo Alemanha", diz Merkel Leia mais
Refugiados: Unicef: 50 milhões de crianças no mundo forçadas a fugir Leia mais
Liberdade de imprensa: Berlim condena apreensão de material da DW pela Turquia Leia mais
Brasil: Temer recebe vaias e aplausos em desfile de 7 de Setembro Leia mais
Tecnologia: Apple anuncia iPhone 7 à prova d'água Leia mais
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Antes de começar, Jogos Paralímpicos do Rio já batem recordes
Com sua maior delegação na história, o Brasil almeja a quinta colocação no quadro geral de medalhas. O maior evento esportivo para portadores de deficiência nasceu de um projeto de reabilitação de militares ingleses. Leia mais
Projetos de lei para ficar de olho após o impeachment
Passada a turbulência do processo contra Dilma Rousseff, mudanças no pré-sal, reformas trabalhista e da Previdência e medidas contra a corrupção devem entrar na pauta do Congresso nos próximos meses. Leia mais
Opinião: Somente mais dinheiro não garante educação
As Nações Unidas estabeleceram ambiciosas metas no setor da educação. Agora elas ameaçam fracassar, adverte a Unesco, reivindicando mais verbas. Mas dinheiro sozinho não é a solução, opina o jornalista Felix Steiner. Leia mais
Pé na Praia: O valor do ouro
Na coluna desta semana, o jornalista alemão Thomas Fischermann fala de seu encontro com a medalhista paralímpica Roseane dos Santos. "O mais extraordinário na história é que perder a perna deu à jovem uma vida melhor." Leia mais
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Drone captura imagens aéreas incríveis da Alemanha
03:00
Dados e fatos sobre os Jogos Paralímpicos
Pouco mais de duas semanas após os Jogos Olímpicos, o Rio recebe a 15ª Paraolimpíada. Em alguns aspectos, a competição tem números ainda maiores do que as Olimpíadas. Os problemas, porém, são parecidos.
Foto: Getty Images/C. Rose
Mais disputas por medalhas de ouro
Nos Jogos Olímpicos do Rio houve disputa por 306 medalhas de ouro em 17 dias. Já nos Paralímpicos, que vão até 18 de setembro, serão 528 disputas em 12 dias. Isso ocorre porque existem diferentes classificações funcionais dentro de cada esporte, dependendo do grau e tipo de deficiência. São disputadas 23 modalidades esportivas e, entre elas, pela primeira vez, estão a canoagem e triatlo.
Foto: picture alliance/Photoshot
Novos recordes
No Rio estão presentes 4.350 atletas, número é 11 vezes maior que na estreia dos Paralímpicos de 1960, em Roma. Há um recorde também no número de delegações: 176 países. E mais um recorde será batido: o Comitê Paralímpico Internacional (IPC) prevê que 4 bilhões de telespectadores vão assistir aos jogos.
Foto: Getty Images/B. Mendes
Múltiplas classes podem confundir
Nos Paralímpicos, não é muito fácil ter uma visão geral de todas as modalidades. Isso porque existem dez classificações nas chamadas classes funcionais. Somente na corrida de 100 metros livres para homens, por exemplo, houve, nos Jogos de 2012, em Londres, 15 campeões paralímpicos. O detentor do recorde na classe T43 é o brasileiro duplo amputado Alan Oliveira, com sensacionais 10,57 segundos.
Foto: Getty Images/B. Mendes
Batalha técnica
Cada vez mais as Paralimpíadas se parecem com uma corrida armamentista. Pois os atletas paralímpicos precisam de muito mais equipamentos e suporte técnico que os olímpicos. São 18 toneladas de equipamentos, um total de 15 mil itens, como 1.100 pneus para cadeiras de rodas e 300 pés protéticos. Cem mecânicos de 31 países deverão receber, diariamente, 2 mil pedidos de consertos.
Foto: picture-alliance/dpa/U.Gasper
A vantagem dos países ricos
Além do esporte para pessoas com deficiência nem sempre ser considerado igual em todas as nações, muitas federações nacionais não têm condições de comprar os equipamentos mais caros. É por isso, também, que atletas de países ricos conquistam o maior número de medalhas. A prótese do atleta de salto com vara alemão Markus Rehm, que detém o recorde mundial de 8,40 m, custa cerca de 8 mil euros.
Foto: picture-alliance/dpa/Kyodo
Falta de dinheiro
Os Jogos Paralímpicos também são caros para os anfitriões. O Brasil, que passa por uma crise econômica, teve que injetar cerca de 215 milhões de reais de recursos públicos no evento, já que o orçamento previsto não era suficiente. O número de voluntários, que era de 25 mil, foi reduzido significativamente. O presidente do IPC, Philip Craven, diz que este momento é o "pior" da história paralímpica.
Foto: picture-alliance/dpa/J. Buettner
Arquibancadas vazias
Um motivo para o rombo no orçamento é a baixa venda de ingressos. Após o fim dos Jogos Olímpicos, o número de entradas vendidas era de apenas 300 mil. Uma campanha nas redes sociais, porém, fez o número saltar para 1,6 milhão na semana da abertura da Paralimpíada. Segundo o IPC, há ainda cerca de 1 milhão de ingressos disponíveis. A Paralimpíada também sofre o risco de ter arquibancadas vazias.
Foto: Getty Images/B. Mendes
Doping também nas Paralimpíadas
Karl Quade, chefe da delegação alemã, acredita no trabalho dos atletas, mas diz que "não pode colocar as mãos no fogo quando se trata de doping". Existe o doping físico e também de equipamentos esportivos ("doping tecnológico"). Alguns chegam a trapacear quanto à classe do tipo e grau de deficiência. Ao banir a Rússia por doping estatal, o IPC mostrou um claro sinal de que não tolera o doping.
Foto: picture alliance / DPPI Media
Anéis olímpicos?
Em muitos locais do Rio, os anéis olímpicos foram desmontados e substituídos por outra construção: os semiarcos chamados Agitos, o símbolo dos Jogos Paralímpicos. Em vez dos cinco anéis olímpicos, desde 2004 os três Agitos ("Eu movo", em latim) são os símbolos para a competição dos atletas paralímpicos.