Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta sexta-feira.
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EUA: Trump promete construir muro com México antes do previsto Leia mais
Alemanha: SPD ultrapassa partido de Merkel pela primeira vez desde 2006 Leia mais
Turquia: Diplomatas turcos pedem asilo na Alemanha Leia mais
Coreia do Norte: Kim Jong-nam foi morto com arma química banida pela ONU, diz Malásia Leia mais
Folia: Carnaval alemão é marcado por forte esquema de segurança Leia mais
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Governo espera que economia freie demanda por Bolsa Família
Sem planos de ampliar programa, Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário diz que gestão acertada tem permitido ingresso de novas famílias. Secretário questiona previsão de novos pobres devido à recessão econômica. Leia mais
As mentiras que mudaram a História
O fenômeno "fake news" não é novo: notícias falsas sempre foram meios efetivos para atingir fins políticos. Fizemos um levantamento das maiores mentiras contadas desde o início do século 20. Veja algumas delas. Leia mais
Opinião: A tentativa de evitar o pior nas eleições francesas
Nova aliança centrista na França é uma boa notícia para todos que veem uma presidente Le Pen como o pior dos males. Ainda assim, o pleito está ameaçado de infarto populista, opina o jornalista Max Hofmann. Leia mais
Alemanices: Uma tarde na sauna alemã
Altas temperaturas, essências e nudez são os componentes básicos da sauna alemã, onde entram homens e mulheres. E tudo é levado na maior naturalidade. Karina Gomes conta na coluna. Leia mais
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As declarações de Trump na conferência conservadora
01:10
Presença negra no Oscar 2017
Após o fiasco e os protestos no Oscar do ano anterior, a Academia de Cinema se esforça por representar melhor a diversidade nas novas indicações.
Foto: LYDIE/SIPA
História real
O ano é 1962, a segregação racial impera nos EUA. Com vigor e dignidade, o filme "Estrelas além do tempo" conta a história real de três matemáticas negras que desempenharam um papel fundamental nos programas Apollo e Mercury da NASA – apesar de terem que caminhar 45 minutos até os banheiros "para negros". Octavia Spencer (dir.) foi indicada entre as melhores atrizes coadjuvantes.
Foto: picture-alliance/AP Photo/Twentieth Century Fox/H. Stone
Capítulos de uma vida
"Moonlight: Sob a luz do luar" foi baseado na peça "In moonlight black boys look blue", a história de um negro gay que cresce em Miami ao lado da mãe viciada em drogas. O filme é intenso, autêntico e poético. Três atores representam o protagonista em diferentes fases da vida. "Moonlight" foi nomeado para oito Oscars, incluindo o de melhor filme.
Foto: A24/DCM
Primeiro negro como melhor diretor?
Assim como o protagonista de "Moonlight", o cineasta Barry Jenkins, de 37 anos, cresceu em Miami. Ele é o primeiro afro-americano a ser indicado tanto melhor diretor quanto pelo melhor roteiro adaptado. Em janeiro de 2017 "Moonlight" venceu na categoria melhor drama do Globo de Ouro, enquanto o também concorrente ao Oscar "La La Land" levou para casa o prêmio de melhor musical ou comédia.
Foto: A24/DCM
Racismo nos anos 50
A vida como lixeiro e pai de três filhos é difícil, e os sonhos de Troy Maxson (Denzel Washington) nunca se tornam realidade. O papel do trabalhador desencantado em "Um limite entre nós" pode render ao ator de 62 anos seu terceiro Oscar. Washington é igualmente produtor, concorrendo, portanto, também na categoria de melhor filme.
Foto: picture-alliance/AP Photo/Paramount Pictures/D. Lee
Talvez este ano
Viola Davis, de 51 anos, foi indicada pela terceira vez para o Oscar. Este ano são boas as suas chances de levar a estatueta de melhor atriz coadjuvante por "Um limite entre nós". Os críticos têm elogiado sua atuação como Rose Maxson, esposa de Troy, e alguns consideram o desempenho dela até mesmo superior ao de Washington. Davis já conquistou um BAFTA de melhor atriz coadjuvante pelo papel.
Foto: Reuters/T. Melville
"Loving", história de um casal interracial
Mildred e Richard Loving se apaixonaram nos anos 50 no Estado da Virgínia. Porém sua história de amor tinha um empecilho: sob a lei local, um branco e uma negra não podiam se casar. O caso foi parar na Suprema Corte, que tomou em 1967 a decisão histórica de anular as leis que proibiam o casamento interracial.
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com/Focus Features
Estrela etíope-irlandesa
Por seu papel como Mildred em "Loving", Ruth Negga foi nomeada para o Oscar de melhor atriz. Um feito admirável para a etíope de 35 anos que passou a maior parte da infância na Irlanda. Ela acredita na importância dessa história biográfica: "Nosso filme não é sobre a América negra, é sobre a América, a América branca e negra. Você sabe, estamos todos juntos nisso."
Buscando suas raízes em "Lion: Uma Jornada para Casa"
Outra história real: aos cinco anos de idade, o pobre indiano Saroo Brierley subiu num trem, adormeceu e acabou indo parar longe de casa. Uma família australiana o adotou. Passaram-se 25 anos até ele retornar à Índia, à busca de sua família biológica, com a ajuda do Google Maps. "Lion: Uma jornada para casa" recebeu seis indicações, incluindo melhor filme.
O documentário "I am not your Negro" se baseia num manuscrito inacabado do autor americano James Baldwin, dedicado aos membros-chave do movimento pelos direitos civis Martin Luther King Jr., Malcolm X e Medgar Evers. "Os brancos têm é que tentar descobrir em seus corações por que era necessário ter um neguinho, para início de conversa", escreveu Baldwin. "Eu não sou um neguinho, eu sou um homem."
Foto: Magnolia Pictures
Do Haiti ao Congo
"Eu não sou seu negro" foi indicado para o Oscar de melhor documentário de longa-metragem. Seu diretor, Raoul Peck nasceu no Haiti, cresceu na República Democrática do Congo e tem lidado com temas explosivos como o genocídio em Ruanda e o assassinato de Patrice Lumumba, além de um drama sobre o jovem Karl Marx.