Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta quinta-feira.
Anúncio
EUA: Ex-chefe do FBI acusa Trump de mentir sobre sua demissão. Leia mais
Ásia: Coreia do Norte faz décimo teste de mísseis deste ano. Leia mais
Alemanha: "Sino de Hitler" tem futuro questionado em vilarejo. Leia mais
ONU: Brasil é líder em assassinatos de ativistas ambientais. Leia mais
___________
Opinião: Na economia, governo alemão precisa descer do pedestal
Nem o Banco Central nem os vizinhos europeus são responsáveis pelo superávit comercial da Alemanha. Berlim deveria abandonar sua dupla moral e cuidar da própria casa, opina o economista Marcel Fratzscher. Leia mais
Nas eleições britânicas, Brexit fica em segundo plano
Sob a sombra do ataque terrorista em Londres, disputa entre conservadores e trabalhistas tem saída da UE como assunto secundário. Comparecimento às urnas é grande desafio para May e Corbyn. Leia mais
Na América Latina, Merkel prepara terreno para o G20
Após reunião do G7 marcada por divisões, chanceler visita Argentina e México, segunda e terceira maiores economias da região, em busca de pavimentar caminho para cúpula de julho, em Hamburgo. Em crise, Brasil é evitado. Leia mais
Zeitgeist: Por que o pequeno Catar incomoda tanto?
Um dos menores países do mundo, emirado do Golfo é também um dos mais ricos e mais influentes do Oriente Médio. Entenda como sua história e sua atuação na região acabou o levando ao isolamento. Leia mais
___________
Um agradecimento ao "ativista ambiental" Trump
01:24
___________
A capital das réplicas de arte
De Van Gogh a Monet, cerca de 10 mil pintores da cidade de Shenzhen, na China, produzem a cada ano cinco milhões de cópias de obras de arte. Nas estreitas vielas, os clássicos são reproduzidas em público.
Pinturas para o mundo
Vinte por cento dos quadros copiados no mundo são pintados em Dafen, o bairro de artistas na metrópole chinesa de Shenzen. As reproduções são feitas numa área de um quilômetro quadrado.
Produção sem parar
Na maioria dos casos, os quadros são pintados usando a técnica da sobreposição, em que as camadas de cores só são repintadas ou retocadas quando já estão secas. Os pintores experientes usam o tempo de secagem para continuar trabalhando em outras obras.
Condições precárias
Os pintores trabalham lado a lado enfileirados ao longo da rua. Eles dizem que, devido ao clima tropical, até é mais agradável trabalhar ao ar livre.
Obras-primas a preço de banana
Até mesmo becos estreitos são usados como ateliê. Um miniventilador ajuda a circular o ar. Entre os grandes mestres preferidos para copiar está o impressionista francês Claude Monet e sua célebre obra "Impressão, nascer do sol", de 1872 (à direita)
Até Vincent van Gogh
O quadro "Colheita em La Crau com Montmajour ao fundo" (1888), de Vincent van Gogh, pode ser adquirida por 50 euros. Já obras de Gustav Klimt, o mais famoso representante do Art Nouveau vienense, são mais caras porque para suas cores ficarem mais representativas são necessárias várias camadas de tinta.
Material de trabalho
Além dos utensílios usuais, como pincéis e tinta, também o smartphone faz parte do material de trabalho dos pintores. Só assim eles podem checar o original. A todo instante chegam novas encomendas através de plataformas de chat, onde também são efetuados os pagamentos. Entre os principais clientes, estão turistas e lojas ocidentais, que compram em grandes quantidades.
Cores em profusão
Um negociante de arte de Hongkong descobriu este potencial em Dafen há 30 anos. De 200 moradores, o bairro cresceu para cerca de 10 mil artistas nos anos 1980. Hoje, as pinturas feitas ali estão penduradas em milhões de salas pelo mundo.