Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta quinta-feira.
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Brasil: CCJ rejeita parecer favorável à denúncia contra Temer Leia mais
Lava Jato: "Quem acha que é o fim do Lula vai quebrar a cara", diz ex-presidente Leia mais
China: Morre Liu Xiaobo, dissidente sem inimigos nem ódio Leia mais
Mundo: Em Paris, Trump não descarta diálogo sobre acordo do clima Leia mais
Rússia: Moscou sentencia assassino de opositor Nemtsov a 20 anos de prisão Leia mais
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Em que Moro baseou a sentença contra Lula
Para juiz, ex-presidente é o dono oculto do tríplex no Guarujá e não conseguiu provar que adquiriu essa propriedade da empreiteira OAS por meio de operação financeira lícita. Depoimento de executivo foi determinante. Leia mais
Brasil é o país mais perigoso do mundo para ambientalistas
País aparece no topo de ranking internacional pelo quinto ano consecutivo. Das 200 mortes mapeadas pela Global Witness em 2016, 49 foram em solo brasileiro, onde estão em grande parte ligadas à expansão do agronegócio. Leia mais
Opinião: Morte de Liu Xiaobo lembra a outra China
País tem se esforçado para polir sua imagem internacional, mas morte do dissidente e Nobel da Paz aponta para uma China que encarcera quem se manifesta pacificamente, opina o chefe da redação chinesa, Philipp Bilsky. Leia mais
Pé na praia: O MC e os bem dotados
Uma conversa com um veterano do mundo do funk no Rio de Janeiro ajuda a entender o que está por trás do fenômeno cultural, sua relação com o tráfico de drogas e com a violência. Leia mais
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As incríveis semelhanças entre Egito e China na Antiguidade
Exposição no Novo Museu de Berlim revela como, apesar de não terem contato, antigos chineses e egípcios tinham mais em comum do que se imagina – de ritos funerários ao consumo de bebidas, cosméticos e o amor pelos cães.
Foto: Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Staatliche
Museen zu Berlin, Margarete Büsing
Uma roupa de jade para a eternidade
Assim como os egípcios, os chineses desenvolveram complexos ritos funerários para proteger seus mortos no além. Esta vestimenta com que um membro da família real foi enterrado consiste de 2.216 placas de jade. Só os fios de prata que os unem já pesam um quilo. A peça faz parte da exposição ''China e Egito: Berços da humanidade", no Novo Museu de Berlim.
Foto: Xuzhou Museum
Máscaras de múmias e seus símbolos
No antigo Egito, as múmias muitas vezes portavam máscaras com traços faciais individualizados. Esta máscara parcialmente dourada de Ta-Sherit-en-Hor ostenta um escaravelho alado sagrado no alto da cabeça .Na testa foi também pintado um olho de Hórus, símbolo da proteção do deus da luz.
Foto: Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Staatliche
Museen zu Berlin, Margarete Büsing
Bebidas e religião
O álcool tinha papel importante para ambas as civilizações na antiguidade. Na China, as bebidas eram produzidas a partir de cereais e consumidas nas cerimônias religiosas. Elas eram armazenadas em preciosas jarras como esta, em formato de coruja, da Dinastia Han Ocidental (206 a.C-8º d.C.).
Foto: Shanghai Museum
Vinho para os ancestrais
Achados arqueológicos e documentos antigos mostram que na China o vinho também era usado como oferenda aos deuses. Ele era aquecido sobre carvão, para que os antepassados apreciassem seu vapor, e despejado sobre pedras e fontes, a fim de aplacar as divindades e espíritos. Este recipiente em forma de boi data do fim do período Shang (século 13-11 a.C.).
Foto: Shanghai Museum
Literatura para os mortos
O Egito e a China constam entre as civilizações mais antigas que desenvolveram um sistema de escrita. Por volta de 3000 a.C., os egípcios já escreviam, em geral sobre papiro. Este Livro dos Mortos pertenceu a Ta-remetch-en-Bastet, no início do Período Ptolomaico. Entre os mais antigos artefatos de escrita chineses, estão tiras de bambu e os assim chamados "ossos oraculares".
Foto: Ägyptisches Museum und Papyrussammlung, Staatliche Museen zu Berlin, Andreas Paasch
Assim se vestiam os servos chineses
As condições climáticas favoráveis ajudaram a preservar por muitos séculos os trajes de linho do antigo Egito. Já na China, roupas produzidas com algas e, mais tarde, algodão não se conservaram. Esta estátua, no entanto, dá uma boa ideia do que trajavam os servos na Dinastia Han Ocidental.