Confira os destaques do noticiário nacional e internacional desta terça-feira.
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Mundo: Japão e EUA prometem aumentar pressão sobre Coreia do Norte. Leia mais
EUA: Piores efeitos do furacão Harvey ainda estão por vir, alertam autoridades. Leia mais
Alemanha: Merkel diz que Europa não fez lição de casa em relação a migrantes. Leia mais
Brasil: Temer afirma ter força para resistir. Leia mais
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Opinião: O que foi feito do "Nós vamos conseguir" de Merkel
Dois anos atrás, chanceler dizia slogan mais famoso da crise dos refugiados. São palavras de otimismo e confiança que perderam força, mas ainda simbolizam as possibilidades do país, opina o jornalista Christoph Strack. Leia mais
Mudanças climáticas intensificaram a tempestade Harvey?
Embora cientistas ainda não consigam quantificar relação entre alterações climáticas e fenômenos extremos, especialista aponta aquecimento global como provável fator envolvido em efeitos de furacão no Texas. Leia mais
Bordéis alemães lançam "selo de qualidade"
Para obter distinção, proprietários assinam compromisso de se opor à violência, à prostituição forçada e ao crime, proporcionando condições de trabalho justas, responsáveis e higiênicas. Ex-prostitutas rejeitam ideia. Leia mais
Bibliothek: Dos erros de português aos erros de alemão
Assim como fazem estrangeiros no Brasil, o colunista Ricardo Domeneck se "embananava" com masculinos e femininos ao se mudar para a Alemanha. Ele conta que levou tempo para aprender sutilezas do idioma. Leia mais
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Temer diz à televisão chinesa que Brics não está em declínio
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Ditados sobre a Alemanha e a língua alemã
De Schopenhauer a Winston Churchill, as características do povo e do idioma alemão serviram de inspiração para aforismos críticos, satíricos ou simplesmente perspicazes.
Foto: picture-alliance/AP-Photo
"No fundo de um problema sempre está um alemão"
Quando o escritor francês François Marie Arouet (1694-1778), mais conhecido por Voltaire, proferiu esse dito, a Europa era assolada pela Guerra dos Sete Anos (1756-1763), e o rei prussiano Frederico, o Grande, com quem tivera profunda amizade, ordenava sua prisão em Frankfurt. De qualquer forma, na época, nem os europeus nem o escritor francês tinham grande apreço pelos vizinhos germânicos.
Foto: picture-alliance/akg-images
"A vida é curta demais para se aprender alemão"
Esse ditado já foi atribuído a Mark Twain, Oscar Wilde, Voltaire ou até mesmo Woody Allen, mas, segundo o escritor inglês Thomas Love Peacock, o criador deste tão citado aforismo foi o filólogo britânico Richard Porson (1759-1808). Para o linguista, o idioma alemão seria tão complexo que uma vida não bastaria para aprendê-lo.
Foto: picture-alliance/Costa/Leemage
"Na Alemanha, a maior forma de reconhecimento é a inveja"
Quem melhor que o filósofo do pessimismo Arthur Schopenhauer (1788-1860) para criar uma máxima tão contundente sobre esta discutida qualidade da alma alemã, que já foi tema de músicas e documentários, sem falar nos "debates da inveja", expressão hoje utilizada na Alemanha para denominar discussões como protestos contra altos salários de executivos ou divisão dos custos entre gerações.
Foto: picture alliance/akg-images
"Os alemães têm seis meses de inverno e seis meses sem verão"
Não se sabe exatamente se Napoleão Bonaparte foi o criador desse aforismo, que se acredita que tenha sido dito pelo melhor de seus generais, o marechal Louis-Nicolas Davoût. Ao descer do cavalo e enfiar o pé na lama, na então Prússia, ele fez alusão ao ditado climático espanhol "Nueve meses de invierno y tres de infierno". Davoût teria dito ainda: "E é isso que chamam de pátria."
Foto: gemeinfrei
"Os alemães chamam todos os seus prazeres com nomes estrangeiros"
"Casino", "Klub", "Hotel", "Harmonie", "Museum" foram alguns dos deleites mencionados pelo escritor alemão Jean Paul, aliás Johann Paul Friedrich Richter (1763-1825), ao expressar que "os alemães chamam todos os seus prazeres com nomes estrangeiros". Bastante lido pelo público feminino da época, Jean Paul possuía uma visão de mundo sem ilusões, aliada a uma resignação repleta de humor.
Foto: picture-alliance / dpa
"Os alemães tiram um poema do bolso e começam a falar sobre filosofia"
"Os alemães são um verdadeiro perigo público: eles tiram de surpresa um poema do bolso e começam a falar sobre filosofia", escreveu um dos maiores escritores, poetas e jornalistas do século 19: Heinrich Heine (1797-1856). Devido à sua ascendência judaica e a suas posições políticas, o fundador do folhetim moderno foi perseguido por antissemitas e nacionalistas em seu país, vindo a morrer em Paris.
Foto: picture alliance/akg-images
"Algumas palavras alemãs são procissões alfabéticas"
O escritor americano Mark Twain - Samuel Langhorne Clemens (1835-1910) - foi um dos mais conhecidos autores estrangeiros a se ocupar do idioma alemão, chegando a escrever o ensaio "A terrível língua alemã", quando tentava aprender o idioma, em 1880. Para ele, "algumas palavras alemãs são tão longas que geram uma perspectiva. Não são palavras, são procissões alfabéticas."
Foto: Getty Images
"Nas férias se pergunta se é preciso se comportar ou se outro alemão já esteve lá"
Quando o satirista Kurt Tucholsky (1890-1935) escreveu que "no exterior, um turista alemão se confronta com a questão se deve se comportar ou se outros turistas alemães já estiveram lá", ele foi visionário, pois recente estudo constatou que alemães se envergonham de turistas conterrâneos. Assim como Heinrich Heine, Tucholsky foi perseguido por seus escritos e sua ascendência judaica.
Foto: picture-alliance/akg-images
"O alemão está sempre a seus pés ou no seu pescoço"
Sim, esse ditado foi proferido pelo primeiro-ministro britânico e herói da Segunda Guerra Mundial Winston Churchill (1874-1965). Em seu segundo discurso perante o Congresso americano, em 19 de maio de 1943, Churchill declarou que "mais uma vez, o orgulhoso Exército alemão provou ser verdade o ditado: o huno [pejorativo para alemão em inglês] está sempre a seus pés ou no seu pescoço".