As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (12/06)
12 de junho de 2020
Pandemia derruba economia britânica. Brasil passa Reino Unido e é o segundo país com mais mortes por covid-19. EUA, país mais afetado do mundo, continuam a registrar 20 mil novos infectados e mais de mil mortos por dia.
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Resumo desta sexta-feira (12/06):
Mundo tem 7,61 milhões de casos, 424 mil mortes e 3,6 milhões de recuperados
Brasil tem 828.810 casos confirmados, 41.828 mortes e 365.063 recuperados, segundo Ministério da Saúde
Pandemia derruba economia britânica
Empresas aéreas processam governo do Reino Unido
Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:
18:40 - Brasil passa Reino Unido e é o segundo país com mais mortes por covid-19
O avanço do coronavírus no Brasil fez com que o país superasse mais uma marca trágica nesta sexta-feira (12/06): agora é o país com o segundo maior número de mortes por covid-19 no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.
Foram registrados mais 909 óbitos nas últimas 24 horas. Assim, o Brasil acumulou 41.828 vítimas da doença, segundo o Ministério da Saúde.
A marca deixou para trás o Reino Unido, que tinha 41.566 mortes na noite desta sexta-feira, segundo dados da Universidade Johns Hopkins.
16:55 - Premiê da Itália presta depoimento sobre gestão da pandemia da Covid-19
O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, prestou depoimento nesta sexta-feira para o Ministério Público do país, para explicar as decisões tomadas ao longo da pandemia de covid-19.
A promotora da Bérgamo, Maria Cristina Rota, foi a responsável pelo interrogatório, realizado na sede do governo do país e que durou três horas. A conversa, segundo a representante do MP envolveu a coleta de informações, sem qualquer atribuição de delitos.
Além disso, prestaram esclarecimentos a ministra do Interior, Luciana Lamorgese, e da Saúde, Roberto Speranza, duas das principais autoridades italianas no combate à pandemia.
O Ministério Público tenta identificar as razões pelas quais a Lombardia, no norte do território, se tornou a regiao mais afetada no país de coronavírus, especialmente em Bérgamo, e se a tragédia teve algum tipo de responsabilidade política.
No fim de maio, ainda foram interrogados o governador da região, Attilio Fontana, e o conselheiro local de Saúde, Giulio Gallera.
Nos últimos meses, a coalizão entre o Movimento 5 Estrelas e partidos de centro esquerda, e a oposição, liderada pela Liga, passara, a trocar acusações sobre a responsabilidade da gestão dos primeiros dias da crise sanitária.
Por meio de um porta-voz, antes do depoimento, Conte se limitou a comunicar que responderia tudo o que fosse questionado, nos mínimos detalhes.
"O que tiver que dizer para a promotoria, o farei perante ela, e não posso adiantar. Informarei devidamente sobre todas as ações que tive conhecimento. Não estou nada preocupado", afirmou.
Nesta sexta-feira, em entrevista publicada pelo jornal La Repubblica, o primeiro-ministro defendeu a gestão do governo ao longo de toda a pandemia da Covid-19.
"Voltaria a fazer o que fiz, porque atuei baseado na ciência e na consciência", afirmou o chefe do governo.
A Lombardia, que tem Milão como capital, é a região mais afetada na Itália, com 91 mil dos 236 mil contágios registrados em território. As mortes chegam a 16 mil, de todas as 34 mil que aconteceram.
Apenas em Bérgamo, aconteceram cerca de 2,8 mil óbitos, mas a prefeitura aponta que os números reais podem chegar a 6 mil.
16:30 - França tem 28 mortes por Covid-19 e segue tendo redução de pacientes na UTI
A Direção Geral de Saúde da França informou nesta sexta-feira que mais 28 mortes foram registradas no país, elevando o total para 29.374 desde o início da pandemia de covid-19.
Hoje, segundo os dados oficiais, são 11.124 pessoas internadas com a infecção, sendo que 879 estão em unidades de terapia intensiva, 24 a menos do que ontem.
De acordo com as informações do Ministério da Saúde, o relaxamento "prudente e progressivo" das medidas de confinamento, se traduzem em uma evolução favorável da epidemia no território, apesar da crise ainda não ter terminado.
"Para evitar um novo surto e limitar o perigo de focos com riscos de difusão comunitária, permaneçamos vigilantes e a apliquemos as medidas de proteção e higiene", apontou a pasta.
O vírus segue circulando no país, segundo as informações do Ministério. Ao todo, foram registrados 218 focos de contágio em todo o território, desde o fim das medidas de confinamento, sendo que 92 já estão inativos. Por outro lado, oito surgiram nas últimas 24 horas.
15:00 - Quase cem infectados em fazenda de aspargos na Baviera
Até agora, 95 pessoas testaram positivo para o novo coronavírus numa fazenda de aspargos na região suábia da Baviera. A câmara municipal de Aichach-Friedberg informou nesta sexta-feira (12/06) que foram examinados 525 funcionários.
"Atualmente, todas as pessoas que entraram em contato com infectados estão sendo identificadas", afirmaram as autoridades locais, explicando que os examinados não apresentavam sintomas por ocasião da retirada de secreção de mucosa.
Informações anteriores apontaram que os trabalhadores da colheita de aspargos no distrito de Inchenhofen foram divididos em pequenos grupos, algo que foi expressamente elogiado pela Departamento de Saúde de Aichach-Friedberg. A autoridade estima que o surto afeta apenas a fazenda de aspargos, razão pela qual os limites estabelecidos para novas infecções não deverão ter consequências de longo alcance.
A administração da empresa Lohner Agrar anunciou na sexta-feira que dadas as precauções, como seu próprio supermercados, sua própria cantina com distanciamento entre as mesas e
alojamentos em quartos de uma a duas pessoas, não há explicação para como o vírus chegou à fazenda.
Como o teste da mucosa não faz diferença entre vírus mortos ou ativos na região da garganta, os trabalhadores temporários da fazenda poderiam ter se infectado antes de chegar à Alemanha, apontaram autoridades de saúde.
Devido aos primeiros testes positivos, a empresa interrompeu a colheita e as vendas do vegetal há uma semana, encerrando prematuramente a temporada de aspargos.
Os funcionários testados positivo e algumas pessoas com que tiveram contato permanecem separados uns dos outros, em quarentena, em apartamentos de propriedade da empresa. «O Departamento de Saúde decidirá nos próximos dias quanto tempo vai durar a quarentena e a partir de quando os trabalhadores estrangeiros afetados poderão voltar aos seus países de origem", afirmou a empresa.
A Lohner Agrar informou ainda que várias pessoas que testaram negativo para o novo coronavírus já retornaram à Romênia ou voltarão nos próximos dias para seu país de origem.
Segundo o Instituto Robert Koch (RKI), responsável pelo controle de doenças na Alemanha, a grande maioria dos municípios e cidades alemãs não apresentaram nenhuma ou poucas novas infecções pelo novo coronavírus nos últimos sete dias. 365 de 412 municípios reportaram ao RKI no máximo cinco novos casos por 100 mil moradores nesse período de tempo.
Nos últimos sete dias, o distrito de Aichach-Friedberg registrou o maior número de infecções de coronavírus por 100 mil habitantes na Alemanha, informou o RKI.
CA/dpa
10:52 - Lufthansa quer oferecer testes de covid-19 aos passageiros
Segundo reportagem divulgada pela revista Spiegel, a Lufthansa quer oferecer aos passageiros a possibilidade de fazerem testes para covid-19 antes de embarcarem nos voos que partem dos aeroportos de Frankfurt e Munique.
A companhia aérea alemã deseja disponibilizar centros para a realização dos exames nesses aeroportos já no mês de julho para os passageiros em viajem para países que exijam a apresentação dos testes. Os resultados devem ficar prontos em quatro horas.
Segundo uma pesquisa também divulgada pela Spiegel, 60% dos alemães tem receio de se contaminarem com o novo coronavírus durante algum voo.
10:27 - Brandemburgo declara fim dos limites para reuniões públicas
Menos de três meses após a adoção de medidas para conter o novo coronavírus, o estado alemão de Brandemburgo anunciou o fim das restrições de contato que impunham limites de no máximo 10 pessoas ou duas famílias.
O governador Dietmar Woidke disse, após se reunir com seu gabinete na cidade de Potsdam, que a partir desta segunda-feira, a questão da higiene e do distanciamento social será o foco principal.
"Este é um grande passo ao darmos uma nova responsabilidade à população do estado", observou. O governo manteve a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção para todas as pessoas com mais de 6 anos no transporte público, no comércio e hospitais, além das casas de repouso, ônibus e barcos de turismo.
A partir do dia 15 de junho, serão permitidos eventos com até mil pessoas, incluindo concertos e serviços religiosos. Não há limite de público para as manifestações e protestos, mas devem ser observadas as regras de distanciamento social.
As creches e jardins de infância reabrirão normalmente a partir da próxima segunda-feira. As escolas retomarão as aulas após as férias de verão, no dia 10 de agosto.
09:30 - Pandemia avança na Amazônia e ameaça povos indígenas
Com menos de dois meses de vida, o bebê S.D, da etnia kalapalo, está internado numa UTI neonatal em Cuiabá, Mato Grosso, para que tenha chances de sobreviver à covid-19. O recém-nascido é mais um infectado pelo novo coronavírus dentro da Terra Indígena Xingu - a primeira a ser criada no Brasil, em 1961.
"Os parentes [como indígenas se referem a outros indígenas] estão muito assustados. A gente sabia que, quando a covid-19 chegasse, a gente não teria estrutura. É muito triste o que está acontecendo”, diz Watatakalu Yawalapiti, liderança na TI Xingu.
Devido à gravidade do caso, a Justiça atendeu a um pedido do Ministério Público Federal e obrigou o governo do estado a remover o bebê para algum hospital público ou particular. A transferência ocorreu na última quinta-feira (11/02), três dias depois da decisão judicial.
Além do recém-nascido, pelo menos dois outros casos de covid-19 foram confirmados entre os indígenas do Xingu. Para evitar uma disseminação mais rápida, lideranças tentam isolar as aldeias e pregar o distanciamento social, o que é antinatural na cultura indígena, totalmente baseada na coletividade. No estado, a primeira vítima da doença foi um bebê da etnia xavante, de oito meses.
"Temos que proteger os parentes porque não temos apoio do governo, que é ausente. Pedimos muitas vezes que colocassem barreiras sanitárias, mas não aconteceu até agora”, afirma Yawalapiti.
Aterrorizados com o avanço da pandemia nos territórios isolados, eles clamam por apoio. "A gente está pedindo socorro”, diz Eliane Xunakalo, da Fepoimt (Federação dos Povos e Organizações Indígenas de Mato Grosso).
"Não podemos esperar que os povos sejam dizimados, extintos, como já aconteceu no passado. A gente não pode contar com governo federal, porque para ele não é interessante que a gente receba ajuda”, afirma Xunakalo.
Contrário à demarcação de terras indígenas, o presidente Jair Bolsonaro repete desde sua campanha eleitoral que tem intenção de autorizar atividades econômicas, como mineração e monocultura, nos territórios.
Desde o início da pandemia, 264 indígenas morreram vítimas do novo coronavírus, segundo dados da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), atualizados nesta quinta-feira. A maior parte dos casos ocorrem em Amazonas (133), Pará (52) e Roraima (29).
Em todo o país, o número de mortos ultrapassa a marca de 40 mil.
07:50 - Trump ignora pandemia e retoma campanha eleitoral
As pessoas que comparecerem aos próximos eventos de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que concorre à reeleição, devem assinar um termo de isenção de responsabilidade, através do qual se comprometem a não entrarem na Justiça contra os organizadores caso sejam contaminados pelo novo coronavírus durante os comícios.
A informação apareceu nesta quinta-feira (11/06) no portal de internet da campanha de Trump. Na última quarta-feira, o presidente anunciou que iria retomar os eventos de campanha em quatro estados do país – Oklahoma, Florida, Arizona e Carolina do Norte – após meses de uma paralisação forçada pela pandemia de covid-19, que ainda continua a avançar no país.
A doença já matou mais de 113 mil pessoas nos EUA, que acumulam mais de 2 milhões de casos desde o início da pandemia. Após o relaxamento das medidas de prevenção em alguns estados, as infecções voltaram a aumentar na Flórida, Arizona e na Carolina do Norte, onde o presidente americano fará um de seus eventos de campanha. O primeiro comício de Trump após a paralisação será em Tulsa, no Oklahoma, no dia 19 de junho.
"Ao clicar no registro abaixo, você reconhece que o risco inerente de exposição à covid-19 existe em qualquer lugar público onde pessoas estejam presentes", afirma o portal da campanha republicana.
"Ao comparecer ao comício, você e seus convidados assumem voluntariamente todos os riscos de exposição à covid-19 e aceitam isentar a campanha de Trump, ou qualquer um de seus afiliados, empresas contratadas ou funcionários, de qualquer responsabilidade", diz o termo de isenção.
O portal não recomenda nenhuma medida para controlar a disseminação do vírus, como o uso de máscara por parte dos participantes.
6:30 - Companhias aéreas processam governo britânico
As companhias aéreas British Airways, EasyJet e Ryanair lançaram uma ação legal contra o governo britânico para eliminar a quarentena imposta aos viajantes que chegam ao Reino Unido.
Em comunicado conjunto, as empresas declararam que a quarentena em vigor desde segunda-feira "terá um efeito devastador no turismo e na economia do Reino Unido e destruirá milhares de empregos"
O Reino Unido decretou uma quarentena obrigatória de 14 dias, a ser reavaliada a cada três semanas, para todas as chegadas por terra, mar e ar, independentemente de os viajantes residirem ou não no Reino Unido.
As companhias aéreas pediram que o assunto fosse levado à Justiça o mais depressa possível.
Segundo as empresas, a quarentena é restritiva demais e não se baseia em nenhuma consulta ou evidência científica.
O governo britânico argumentou que poderia estabelecer pontes aéreas para certos países, a fim de não comprometer o renascimento do turismo há muito aguardado pelo setor aéreo.
O Reino Unido anunciou nesta sexta-feira (12/06) a maior queda mensal de seu PIB da história: 20,4% em abril, na comparação com o mês anterior.
A queda é um efeito direto da pandemia de coronavírus, que paralisou a economia britânica. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, o recuo chega a 24,5%, também um recorde.
O Reino Unido decretou confinamento obrigatório em 23 de março, e a medida só foi relaxada em maio. Abril foi, portanto, provavelmente o mês mais afetado pela pandemia.
O país era, até o início desta sexta, o segundo em número de mortes por coronavírus – no total, foram mais de 41.300 óbitos.
Para muitos, o confinamento obrigatório foi decretado tardiamente. Segundo admitiu nesta semana Chris Whitty, assessor do governo britânico para questões de saúde, um “lockdown” apenas uma semana mais cedo poderia ter salvado 20 mil vidas.
A partir da China, o coronavírus Sars-Cov-2 se espalhou pelo mundo. Enquanto países adotam medidas para controlar a doença, cientistas buscam medicamentos e uma vacina. Reveja alguns fatos marcantes.
Foto: Christian Ohde/Imago Images
O começo de tudo em Wuhan
A China notifica a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma misteriosa pneumonia em Wuhan, de cerca de 11 milhões de habitantes. Especialistas de todo o mundo começam a tentar identificar o agente causador. Supõe-se que ele tenha se originado num mercado de frutos do mar na cidade. Inicialmente é comunicado haver cerca de 40 pessoas infectadas. (31/12/2019)
Foto: Imago Images/UPI Photo/S. Shaver
Nova cepa de coronavírus
Pesquisadores descartam se tratar do vírus Sars, da doença respiratória originada na China em 2002 que matou quase 800 pessoas. Cientistas chineses identificam um novo vírus, da cepa do coronavírus, causadores de Sars e do resfriado comum. Batizado provisoriamente 2019-nCoV e depois denominado Sars-Cov-2, ele causa febre, tosse, dificuldade respiratória e pode evoluir para pneumonia. (07/01)
Foto: picture-alliance/BSIP/J. Cavallini
Primeira morte na China
A China anuncia a primeira morte causada pelo novo coronavírus. Um homem de 61 anos, que havia feito compras no mercado de frutos do mar de Wuhan, morreu de complicações por causa de uma pneumonia. (11/01)
Foto: Reuters/Str
Vírus atinge países vizinhos
Países como Tailândia e Japão começam a relatar casos da doença em pessoas que estiveram na China. Em Wuhan, é confirmada a segunda morte. Até 20 de janeiro, há três óbitos e mais de 200 infecções no país. Aeroportos em todo mundo passam a controlar passageiros vindos da China. Na mesma data, é confirmado que o vírus pode ser transmitido diretamente entre pessoas. (20/01)
Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon
Milhões sob quarentena
Wuhan é colocada sob quarentena, na tentativa de limitar a propagação do vírus. O transporte coletivo é suspenso, e trabalhadores começam a construir um novo hospital para tratar pacientes infectados, que totalizavam mais de 830 em 24 de janeiro. O isolamento é estendido para 13 outras cidades, afetando pelo menos 36 milhões de pessoas. (23/01)
Foto: AFP/STR
O coronavírus chega à Europa
As autoridades da França confirmam três casos do novo coronavírus dentro de suas fronteiras, marcando a chegada da doença à Europa. Horas depois, a Austrália confirma que quatro pessoas foram infectadas. Na Alemanha, o primeiro caso de covid-19 é confirmado três dias depois. (24/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Mortagne
Primeira morte fora da China
Autoridades das Filipinas informam que um homem de 44 anos morreu no país vítima do coronavírus, marcando assim a primeira morte relacionada à doença fora da China. O paciente era da cidade chinesa de Wuhan e havia sido internado num hospital em Manila em 25 de janeiro. (02/02)
Foto: Getty Images/AFP/T. Aljibe
Morre médico chinês que tentou avisar autoridades sobre covid-19
O médico chinês Li Wenliang morre após contrair o Sars-Cov-2. Em janeiro, ele havia tentado avisar as autoridades de seu país a respeito da epidemia e da chance de a covid-19 sair do controle, mas acabou sendo reprimido. Li foi obrigado a assinar um documento no qual declarava que seus avisos não tinham fundamento. (07/02)
Foto: KW
Número de mortes supera a do Sars
A China informa que o número de mortos por covid-19 chegou a 811, ultrapassando as 774 vítimas do surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), também causada por um coronavírus, entre 2002 e 2003. (09/02)
Foto: picture-alliance/AP/Chinatopix
Vírus chega ao Brasil
O governo brasileiro confirma o primeiro caso no país: um homem de 61 anos que viajou à Itália a trabalho. Até então, o novo coronavírus havia se espalhado para mais de 40 países e territórios, matado mais de 2.700 pessoas e infectado mais de 80 mil. (26/02)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/FotoRua/F. Vieira
Itália impõe quarentena em todo o território
O governo em Roma determina restrições ao deslocamento de todos os seus 60 milhões de cidadãos e proíbe aglomerações públicas para tentar conter o coronavírus. Habitantes só podem deixar a área em que vivem com justificativa. No mesmo dia, a Alemanha registra as duas primeiras mortes por covid-19 no país. (09/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Calanni
OMS declara pandemia
A OMS considera que a disseminação de covid-19 pode ser caracterizada como pandemia, observando que o número de casos fora da China se multiplicou por 13 e o de países afetados triplicou em apenas duas semanas. "Pandemia" designa a difusão de uma enfermidade por vários países ou continentes. (11/03)
Foto: Getty Images/E. Cremaschi
Estado de emergência na Espanha
A Espanha declara estado de emergência para conter a propagação do coronavírus Sars-Cov-2. O país já conta quase 6 mil casos de infecção, com cerca de 180 mortos. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anuncia que o país decidiu limitar a livre circulação da população, colocando assim cerca de 47 milhões de pessoas sob quarentena parcial. (14/03)
Foto: picture-alliance/Pacific Press/F. C. Arroyo
Fechamento de fronteiras
Como parte dos esforços para conter a proliferação do novo coronavírus, a Alemanha fecha suas fronteiras. No mesmo dia, o número de casos fora da China supera o registrado no país asiático. (16/03)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
China zera transmissão local
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a China anuncia que nas últimas 24 horas não registrou nenhum novo caso de covid-19 transmitido localmente. No entanto, havia 34 casos importados de outros países. Três dias depois, o país voltaria a registrar um caso de transmissão local. No mesmo dia, o número de mortos pelo coronavírus na Itália supera o de mortos na China. (19/03)
Foto: picture-alliance/dpa/Tass/A. Ivanov
São Paulo e Rio em quarentena
O estado de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro dão início a medidas de contenção por determinação das gestões locais, com fechamento do comércio não essencial e restrição à circulação de pessoas – além do fechamento de escolas, que já havia sido determinado anteriormente. Em São Paulo, a medida afeta 54 milhões de habitantes em 645 municípios. (24/03)
Foto: Reuters/A. Perobelli
Isolamento total no Reino Unido
O premiê britânico, Boris Johnson, volta atrás e, após dados que previam a evolução da doença sem medidas mais restritivas, apresentados pelo Imperial College de Londres, determina isolamento horizontal no país. Até então, Johnson defendia a chamada "imunização de rebanho", ou seja, permitir que a população entrasse em contato com o vírus para que desenvolvesse imunidade. (23/03)
Foto: picture-alliance/R. Pinney
Bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus
Autoridades de Pequim isolam 11 bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus, relacionadas a um mercado de carnes. O chefe do local afirmou ao site "Beijing News" que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado. (13/06)
Foto: Getty Images/AFP/G. Baker
OMS interrompe testes com hidroxicloroquina
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, após evidências apontarem que o fármaco não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. (17/06)
Foto: AFP/G. Julien
UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
As fronteiras da União Europeia são reabertas, após três meses de fechamentos forçados devido à pandemia de coronavírus, iniciados no mês de março. Algumas restrições, porém, ainda permanecem no bloco, que seguirá fechado para visitantes de países onde o vírus está fora de controle, como Brasil e EUA. (15/06)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Rehder
OMS diz que dexametasona é avanço contra covid-19
A OMS considera que a utilização do esteroide dexametasona, que reduziu significamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia de covid-19. É o primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores. (17/06)
Foto: Getty Images/M. Horwood
Mundo ultrapassa 10 milhões de casos de covid-19
Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que número de mortes confirmadas pela doença está próximo de ultrapassar marca de 500 mil. Brasil e EUA lideram em números de casos e mortes. (28/06)
Foto: Reuters/A. Kelly
Comissão Europeia tenta assegurar doses de Remdesivir
Executivo da União Europeia inicia negociação para compra de medicamento com fabricante americano, após Estados Unidos adquirirem praticamente toda a produção dos próximos três meses. (02/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Bolsonaro com covid-19
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou que teve resultado positivo em um exame para detectar a covid-19. Ao anunciar o resultado, em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, ele aproveitou a ocasião para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. Bolsonaro também disse estar se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Peres
Vacina da Moderna mostra resultado e vai para fase final de testes
A vacina em fase de desenvolvimento contra o novo coronavírus da empresa americana Moderna foi bem tolerada e criou anticorpos neutralizantes em todos os participantes do estudo, anunciaram os pesquisadores responsáveis na revista especializada "The News England Journal of Medicine". A Moderna anunciou que a fase final dos ensaios clínicos deve ir de 27 de julho a 27 de outubro. (14/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Schmidt
Estudo indica que imunidade ao coronavírus é temporária
Pesquisadores britânicos monitoraram os níveis de anticorpos contra a covid-19 em 90 pacientes recuperados. Resultados sugerem que o contato com o vírus só fornece imunidade por alguns meses, como no caso da gripe. (14/07)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Rússia é acusada de tentar hackear pesquisa de vacina contra covid-19
Reino Unido diz que hackers possivelmente ligados ao serviço secreto russo têm atacado instituições britânicas, dos EUA e do Canadá para roubar dados sobre vacina contra novo coronavírus. Kremlin rejeita acusações. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Ohde
Mundo tem recorde diário de infecções com covid-19, aponta OMS
Segundo organização, mais de 230 mil pessoas testaram positivo para o coronavírus na sexta-feira. Total de casos oficialmente identificados se aproxima de 14 milhões. EUA e Brasil são os países mais afetados. (18/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/D. Ochoa
Persistência do coronavírus pode estar ligada a jovens assintomáticos
Enquanto novos surtos obrigam países a voltarem atrás no relaxamento, pesquisas indicam que aqueles que se consideram seguros podem, na verdade, estar contribuindo decisivamente para a disseminação do novo coronavírus. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/W. Steinberg
Coronavírus pode ser transmitido em raio de oito metros, diz estudo
Pesquisadores analisam surto em frigorífico alemão e revelam que transmissão do vírus não depende apenas de proximidade social, mas também das condições do ambiente. (24/07)
Pesquisadores descobriram que cães farejadores podem discernir entre amostras de indivíduos saudáveis e infectados pelo vírus. Nível de precisão é tão alto que se vê possibilidade de aplicação prática. (24/07)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
Confronto em protesto contra restrições deixa 45 policiais feridos em Berlim
Polícia enfrentou resistência ao dispersar manifestantes que ignoravam regras de higiene e saúde. Mais de 130 pessoas foram presas no protesto, amplamente criticado por lideranças políticas na Alemanha.(01/08)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Pandemia causou maior interrupção da educação da história, diz ONU
Nações Unidas alertam para "catástrofe geracional" devido ao fechamento das escolas, que afeta 1 bilhão de estudantes em 160 países. Retorno às aulas deve ser prioridade onde pandemia estiver sob controle, diz Guterres. (04/08)
Foto: Getty Images/A. Anholete
Focos regionais de covid-19 elevam taxas de infecção na Europa
O número de novos casos da doença está aumentando no continente. Autoridade europeia vê risco elevado de uma nova escalada da pandemia em países cuja população não se atém mais às regras de distanciamento e higiene. (13/08)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Charisius
Vacina russa contra covid-19 é novo orgulho de Putin
Primeiro imunizante para o coronavírus aprovado por um governo nacional, Sputnik V é tido como produto prematuro por cientistas ocidentais. Mas dá ao Kremlin o sabor momentâneo de vitória na corrida pelo antídoto. (14/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
China aprova primeira patente de vacina contra covid-19
Mídia estatal diz que governo concedeu sua primeira patente à empresa chinesa CanSino. Vacina pode ser produzida em massa em curto período de tempo, afirma documento. Fase 3 dos ensaios clínicos ainda não foi concluída. (17/08)
Foto: picture-alliance/Geisler-Fotopress/C. Hardt
Estudo associa umidade do ambiente a disseminação da covid-19
Ar seco de recintos refrigerados ou aquecidos por calefação podem favorecer mobilidade viral e impulsionar contágios, afirma pesquisa realizada por cientistas indianos e alemães, baseada em dez estudos internacionais. (21/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Guenther
Hong Kong tem primeiro caso de reinfecção
Paciente de 33 anos contraiu novamente o vírus pouco mais de quatro meses após ter se recuperado da doença. Descoberta é um revés para defensores da estratégia de imunidade de rebanho. (24/08)
Foto: Reuters/T. Siu
Reinfecções
Casos de reinfecção em Hong Kong, Holanda e Bélgica lançam dúvidas em relação tanto à possibilidade de uma imunidade permanente contra a covid-19, quanto à eficácia das vacinas em desenvolvimento por todo o mundo. (26/08)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Pedersen
Mundo supera 25 milhões de casos
Marca é alcançada após Índia bater recorde mundial de infecções diárias, ao registrar mais de 78 mil casos de coronavírus em 24 horas. Quatro em cada dez infectados no mundo estão nos EUA ou no Brasil. (30/08)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/H. Bhatt
Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas
Dois estudos americanos apontam que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas. (31/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Testes indicam eficácia de vacina russa
Publicado na "The Lancet", estudo com 76 voluntários mostra desenvolvimento de anticorpos e nenhum efeito colateral sério. Pesquisadores russos reconhecem necessidade de testes adicionais para maior segurança. (04/09)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
Impacto brando do coronavírus na África intriga cientistas
Com grandes aglomerações e sistemas de saúde precários, previa-se um quadro de horror para a pandemia nas nações africanas, o que não ocorreu. Entre possíveis causas estão idade da população e imunidade a patógenos. (06/09)
Foto: Getty Images/AFP/S. Maina
Livro revela que Trump minimizou pandemia intencionalmente
Em entrevistas ao jornalista Bob Woodward, presidente americano admitiu que sabia que o coronavírus era perigoso e mortal, mas decidiu não ser claro com a população para não criar pânico. "Sempre minimizei." (10/09)
Foto: Tom Brenner/Reuters
Pandemia impõe desafio adicional à prevenção de suicídios
Crise tem sido especialmente desafiadora para pessoas com problemas de saúde mental. No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, especialistas pedem que distanciamento físico não impeça ajuda a quem precisa. (10/09)
Foto: picture-alliance/dpa/Weber/Eibner
Virologista rebate mitos sobre a covid-19
Em cartazes de protesto e na internet circulam diversas teorias, absurdas ou plausíveis, que atribuem culpas pela pandemia ou rechaçam medidas de precaução. Especialista alemão em coronavírus responde a algumas delas. (18/09)
Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters
O risco de festas familiares para a transmissão da covid-19
Em alguns casos, basta um infectado para causar um surto e espalhar a doença por diversas regiões. Apesar do potencial para propagar o coronavírus, superdisseminadores podem também ser uma arma no combate à pandemia. (28/09)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Mauer
Cidade onde a covid-19 surgiu volta à normalidade
Considerada o "marco zero" da pandemia do novo coronavírus, Wuhan tem ruas comerciais cheias e festas em piscinas. A cidade chinesa não registra novos casos desde maio, e moradores criticam a resposta global à pandemia. (28/09)
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Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19
EUA e Brasil concentram 35% das mortes oficialmente identificadas no mundo, apesar de representarem apenas 7% da população global. Secretário-geral da ONU pede mais "liderança responsável" e diz que "desinformação mata". (29/09)
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Testes rápidos para nações pobres
A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países pobres, afirmando se tratar de um meio simples e barato de interromper cadeias de transmissão do coronavírus. Acordo foi firmado entre fabricantes de teste rápido e a Fundação Bill e Melinda Gates. Campanha faz parte de iniciativa global lançada em abril por OMS, Comissão Europeia, Fundação Gates e o governo francês.(30/09)
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Mundo pode ter vacina contra covid-19 até o fim do ano, diz OMS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde diz haver esperança de que imunizante contra o coronavírus esteja disponível ainda em 2020, enquanto entidades avançam em estudos pelo mundo. (06/10)
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Coronavírus pode sobreviver por até 28 dias em superfícies
A 20 °C, o novo coronavírus é "extremamente robusto" em superfícies lisas, como telas de celulares, sobrevivendo por 28 dias sobre vidro, aço inoxidável e cédulas de dinheiro feitas de plástico. Pesquisadores da Austrália testaram o Sars-Cov-2 em ambientes escuros sob três temperaturas e concluíram que a capacidade de sobrevivência do vírus diminui conforme aumenta o calor no ambiente.
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Reinfecção pelo coronavírus pode ser mais grave, diz estudo
Pesquisadores chamam atenção para caso de americano que contraiu covid-19 pela segunda vez e precisou de ajuda respiratória. Constatação pode mudar não só corrida por vacina, como forma como mundo combate a pandemia. (13/10)
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Sindemia? Covid-19 pode ser mais que uma pandemia
Glossário da crise do coronavírus ganha novo termo. Ele reflete a ideia de que o vírus não atua simplesmente sozinho, mas sim compactuando com outras doenças. E isso demanda uma abordagem diferente. (14/10)
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Cães farejadores de covid: eficazes e baratos
Pesquisadores da Finlândia já estão utilizando cachorros treinados para detectar o coronavírus, com precisão de quase 100%. Preconceito de ser diagnosticado por um animal explica desinteresse de políticos. (23/10)
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Recuperados da covid-19, mas ainda não saudáveis
Estudos iniciais apontam que pelo menos metade dos pacientes infectados lidam com exaustão e falta de ar até meses após terem sido considerados curados. Efeitos a longo prazo do coronavírus ainda intrigam pesquisadores. (25/10)
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Europa enfrenta alta alarmante de mortes por covid-19
Em meio a uma segunda onda de infecções, países europeus batem recordes de óbitos pelo coronavírus em meses e aumentam restrições. Número de mortes diárias no continente aumentou quase 40% em relação à semana anterior, diz OMS. (27/10)
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Alemanha anuncia lockdown parcial para conter segunda onda
Merkel e governadores endurecem medidas em meio a recordes de novos casos de covid-19. Restaurantes, bares e cinemas voltarão a fechar por todo mês de novembro. Escolas e creches permanecem abertas. Também na França foi decretado lockdown parcial em todo o país, incluindo o fechamento de restaurantes e bares. "Fiquem em casa o máximo possível e respeitem as regras", pediu o presidente. (28/10)