As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (22/06)
23 de junho de 2020
OMS reporta recorde de novos casos em 24 horas, com maior salto tendo sido contabilizado no Brasil. País registra mais 663 mortes por covid-19 na segunda-feira e total chega a 51.271
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Resumo desta segunda-feira (22/06):
Mundo tem 9 milhões de casos de covid-19, mais de 469 mil mortes e 4,4 milhões de recuperados
Brasil tem 1.106.470 casos, 51.271 mortes e 571.649 recuperados
Mundo bate novo recorde de casos em 24 horas, com Brasil à frente
Falta de liderança no combate à pandemia é ameaça maior que o próprio vírus, alerta OMS
Pequim tem menor número de infecções desde eclosão de novo surto
Reino Unido tem menor cifra de mortes em 24 horas desde meio de março
Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:
20:10 - Arábia Saudita só permitirá peregrinação a Meca para residentes no país
O Ministério de Peregrinação da Arábia Saudita anunciou nesta segunda-feira que a peregrinação a Meca neste ano só poderá ser realizada por um número limitado de pessoas de diferentes nacionalidades e contanto que já estejam no reino, devido aos riscos da pandemia de covid-19.
O país já havia solicitado a suspensão dos planos de viagem para a peregrinação anual a Meca, prevista para o fim de julho, mas até agora não havia tomado uma decisão sobre o evento.
A decisão foi tomada "em meio à persistência desta pandemia", para que "o ritual seja seguro" e "cumpra as medidas preventivas e de distanciamento social", segundo um comunicado do governo. De acordo com o reino, a limitação do número de peregrinos tem como objetivo "preservar a alma humana" com base na lei islâmica.
A peregrinação anual a Meca é um dos cinco pilares do islã, e todo muçulmano deve realizá-la uma vez na vida se suas condições físicas e econômicas permitirem.
A Arábia Saudita já tinha suspendido em março a "umrah", uma peregrinação menor que pode ser feita ao longo de todo o ano e que atrai milhões de peregrinos, que gastam anualmente o equivalente a R$ 36 bilhões, segundo estimativas da Câmara de Comércio de Meca.
No momento, a Arábia Saudita é um dos países da região mais afetados pela covid-19, com mais de 3 mil casos diários e um total de 161.005 infectados e 1.307 mortes.
19:40 - Chile ultrapassa Espanha, e se aproxima de 250 mil casos de Covid-19
A pandemia de Covid-19 segue em ritmo veloz no Chile. Nesta segunda-feira, o país ultrapassou a Espanha em número de casos confirmados, após registrar 4.608 novos contágios nas últimas 24 horas, o que eleva a 246.963 o total de infecções no país sul-americano.
O Chile, com 18 milhões de habitantes, é o sétimo país com mais contágios no mundo, atrás de Estados Unidos, Brasil, Rússia, Índia, Reino Unido e Peru.
"Sempre dissemos que a situação é preocupante", disse o ministro da Saúde chileno, Enrique Paris, após um grupo de cientistas pedir medidas drásticas para frear a pandemia e alertar o que o país pode chegar a 70 mil mortes nos próximos meses se o ritmo de contágios não diminuir.
Nas últimas 24 horas, 23 pessoas morreram por Covid-19, e o total de mortos com exame PCR positivo chegou a 4.502, além dos 3.069 atribuídos à Covid-19 sem exames confirmados, o que leva o balanço a 7.571 mortes.
Após dias de polêmica devido à uma reportagem do portal Ciper, o governo chileno reconheceu que o número de mortos entregue à Organização Mundial da Saúde (OMS) era muito superior ao que era divulgado à população, situação que custou o cargo do ex-ministro Jaime Mañalich.
O departamento de estatística do ministério revelou no último fim de semana que 3.069 pessoas provavelmente morreram por Covid-19, mas que não foram confirmadas por testes. Esses números serão atualizados semanalmente.
Junto aos números de contágios e mortes, nas últimas horas também aumentou para 2.014 o número de pacientes internados, dos quais 403 estão em situação crítica.
18:40 - Brasil registra mais 663 mortes por covid-19; total chega a 51.271
Números do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) apontam que o Brasil registrou mais 663 mortes por covid-19 nas últimas 24 horas. Com isso, o total de óbitos pela doença oficialmente identificados chegou a 51.271.
O Ministério da Saúde, por sua vez, apontou que 654 mortes foram registradas nesta segunda-feira. Já o consórcio de veículos de imprensa que vem realizando uma contagem paralela apontou um número superior: 748, com um total de 51.407 mortes. O consórcio, formado pelo Estadão, G1, O Globo, Extra, Folha e UOL, foi formado no início do mês após o governo Bolsonaro tentar dificultar o acesso aos números, uma decisão que só foi revertida por ordem do Supremo Tribunal Federal.
A diferença pode ser explicada pelo horário da coleta dos números. O Conass atualizou seu painel às 18h. O Ministério, às 17h15. Os veículos do consórcio publicaram seus dados às 20h.
Diversas autoridades e instituições de saúde em todo o país, no entanto, alertam que os números reais da doença devem ser maiores em razão da falta de testes em larga escala e da subnotificação.
Segundo os dados do Conass, a taxa de mortalidade por grupo de 100 mil habitantes chegou a 24,4. Em número total de óbitos, o país ocupa a segunda posição no mundo. Já no cálculo levando em conta a população, o Brasil aparece em 14° - bem à frente de países vizinhos como a Argentina (2,27) e o Uruguai (0,72) e praticamente empatado com outras nações da América do Sul, como Equador (24,72) e Peru (24,57).
Nações europeias duramente atingidas pela doença como o Reino Unido (64,25) e a Bélgica (84,89) ainda aparecem bem à frente, mas esses países começaram a registrar seus primeiros casos entre três e quatros semanas antes do Brasil.
Ainda segundo o Conass, o Brasil ainda registrou mais 21.597 casos, elevando total para 1.106.470. Já o consórcio apontou 24.358 novos casos, com um total de o 1.111.348.
No momento, o Brasil é o segundo país com mais casos identificados de covid-19 no mundo, atrás apenas dos EUA e à frente de nações mais populosas como Índia e Paquistão.
O Conass não informou o número de recuperados. Segundo o Ministério da Saúde, esse número chegou a 571.649 nesta segunda-feira.
14:00 - Falta de liderança no combate à pandemia é ameaça maior que o próprio vírus, alerta OMS
A falta de liderança global no combate à pandemia de covid-19 é uma ameaça maior que o vírus em si, alertou nesta segunda-feira o chefe da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus. Segundo ele, a politização da crise agravou a crise ainda mais.
"O mundo precisa desesperadamente de união nacional e solidariedade global. A politização da pandemia a exacerbou", disse Tedros em discurso num fórum online global sobre saúde organizado pela Cúpula do Governo Mundial, com sede em Dubai.
"A grande ameaça que enfrentamos agora não é o vírus em si, mas a falta de solidariedade global e liderança global", completou.
O chefe da OMS também afirmou que todos os países devem ter como prioridade a saúde universal, alertando que o mundo aprendeu da maneira mais difícil que sistemas de saúde fortes são "a base da segurança global da saúde e do desenvolvimento social e econômico".
Na última sexta-feira, a organização advertiu que a pandemia está se acelerando globalmente, após um recorde no número de novos casos em todo o mundo no dia anterior. Neste domingo, o planeta bateu um novo recorde, totalizando 183.020 infecções em 24 horas.
12:00 - Reino Unido tem menor cifra de mortes em 24 horas desde meados de março
O número de pessoas que morreram no Reino Unido em decorrência da covid-19 aumentou em 15 nesta segunda-feira, chegando a 42.647, afirmaram as autoridades de saúde britânicas.
Com isso, o país tem o menor registro diário de novas mortes devido ao novo coronavírus desde meados de março. O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, introduziu as medidas de contenção à pandemia em 23 de março.
11:05 - Governo alemão promete "fazer tudo" para conter surto em frigorífico
Steffen Seibert, porta-voz da chanceler federal alemã, Angela Merkel, afirmou que "tudo precisa ser feito'' para conter um surto de coronavírus ligado a um grande frigorífico no estado alemão da Renânia do Norte-Vestfália, onde chegou a 1.331 o número de infectados, após terem sido detectados 300 novos contágios entre funcionários da unidade no domingo.
Seibert disse que 20 trabalhadores da sede da empresa Tönnies, situada na região oeste de Guterslöh, foram hospitalizados e vários estão em tratamento intensivo. "Temos grandes esperanças de que todos aqueles que adoeceram sobreviverão", afirmou Seibert em Berlim nesta segunda-feira. "Este é um surto que precisa ser levado muito a sério", acrescentou.
As autoridades têm se esforçado para impedir que o surto se espalhe, ordenando testes em massa de todos os trabalhadores e colocando milhares de pessoas em quarentena. Foram enviados virologistas, contatadas equipes de rastreamento, e o Exército alemão foi acionado para ajudar a conter o surto.
O surto no frigorífico Tönnies, onde muitos funcionários são migrantes do Leste Europeu, contribuiu para o aumento do número de reprodução R do Sars-Cov-2 na Alemanha, que saltou para 1,55 neste sábado, de 1,17 na véspera.
O fator indica o potencial de propagação do vírus, refletindo o transcorrer dos contágios nos últimos oito a 16 dias. Por sua vez, a média dos últimos quatro dias chegou a 1,79.
O Instituto Robert Koch (RKI), agência do governo alemão para controle e prevenção de doenças infecciosas, já registrou 190.359 casos confirmados e 8.885 mortes relacionadas ao vírus.
10:20 - Pequim registra menor número de infecções desde eclosão de novo surto
A Comissão Nacional de Saúde da China reportou nesta segunda-feira que 18 novos casos de covid-19 foram confirmados nas últimas 24 horas no país, nove deles em Pequim. É o menor número de infecções diárias na capital desde que um novo surto eclodiu num mercado da cidade, há 12 dias. Há alguns dias, 26 novos casos chegaram a ser registrados no país em 24 horas, 22 deles na capital.
Para conter o novo surto, as autoridades de Pequim haviam decretado "estado de guerra" na última terça-feira, isolando bairros inteiros da cidade.
01:05 - OMS reporta recorde de novos casos em 24 horas
A Organização Mundial de Saúde (OMS) reportou neste domingo um número recorde de novos casos de covid-19 em 24 horas, totalizando 183.020. O recorde anterior havia sido registrado na última quinta-feira, com 181.232 casos.
Em seu boletim diário, a maior contagem de novos casos diários ficou com o Brasil, com 54.771 novas infecções, seguido dos EUA, que reportou 36.617. A Índia registrou mais de 15.400 casos.
Especialistas dizem que a alta pode ser devida tanto a um aumento das infecções quanto à maior realização de testes.
O número de mortos aumentou em 4.743, dos quais mais de dois terços (3.241) foram registrados nas Américas, região onde também foi contabilizado o maior número de novos casos (116.041).
00:25 - Brasil tem mais de 50 mil óbitos por covid-19, segundo Ministério da Saúde
O Brasil teve 641 novas mortes por covid-19 registradas em 24 horas, de acordo com os dados atualizados do Ministério da Saúde divulgados na noite deste domingo (21/06). Com a soma dos novos números, o país chegou ao total de 50.617 mortos em decorrência da doença causada pelo novo coronavírus.
Segundo o Ministério, 17.459 casos de covid-19 foram registrados entre sábado e domingo, totalizando 1.085.038 infectados no país. Destes, 549.386 se recuperaram.
O consórcio de veículos da imprensa brasileira que compila dados das secretarias estaduais de Saúde sobre a covid-19 em todo o país já havia apontado na noite de sábado que o país superou a marca de 50 mil óbitos. Neste domingo, o levantamento indicou 601 novas mortes decorrentes do novo coronavírus registradas em 24 horas, com o total de mortos pela doença chegando a 50.659.
Os dados são levantados pelos jornais O Estado de S. Paulo, Folha de S. Paulo,O Globo, Extra e dos portais G1 e UOL. Segundo o consórcio, o país tem 1.086.990 casos confirmados, sendo que 16.851 foram registrados nas últimas 24 horas.
A partir da China, o coronavírus Sars-Cov-2 se espalhou pelo mundo. Enquanto países adotam medidas para controlar a doença, cientistas buscam medicamentos e uma vacina. Reveja alguns fatos marcantes.
Foto: Christian Ohde/Imago Images
O começo de tudo em Wuhan
A China notifica a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma misteriosa pneumonia em Wuhan, de cerca de 11 milhões de habitantes. Especialistas de todo o mundo começam a tentar identificar o agente causador. Supõe-se que ele tenha se originado num mercado de frutos do mar na cidade. Inicialmente é comunicado haver cerca de 40 pessoas infectadas. (31/12/2019)
Foto: Imago Images/UPI Photo/S. Shaver
Nova cepa de coronavírus
Pesquisadores descartam se tratar do vírus Sars, da doença respiratória originada na China em 2002 que matou quase 800 pessoas. Cientistas chineses identificam um novo vírus, da cepa do coronavírus, causadores de Sars e do resfriado comum. Batizado provisoriamente 2019-nCoV e depois denominado Sars-Cov-2, ele causa febre, tosse, dificuldade respiratória e pode evoluir para pneumonia. (07/01)
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Primeira morte na China
A China anuncia a primeira morte causada pelo novo coronavírus. Um homem de 61 anos, que havia feito compras no mercado de frutos do mar de Wuhan, morreu de complicações por causa de uma pneumonia. (11/01)
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Vírus atinge países vizinhos
Países como Tailândia e Japão começam a relatar casos da doença em pessoas que estiveram na China. Em Wuhan, é confirmada a segunda morte. Até 20 de janeiro, há três óbitos e mais de 200 infecções no país. Aeroportos em todo mundo passam a controlar passageiros vindos da China. Na mesma data, é confirmado que o vírus pode ser transmitido diretamente entre pessoas. (20/01)
Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon
Milhões sob quarentena
Wuhan é colocada sob quarentena, na tentativa de limitar a propagação do vírus. O transporte coletivo é suspenso, e trabalhadores começam a construir um novo hospital para tratar pacientes infectados, que totalizavam mais de 830 em 24 de janeiro. O isolamento é estendido para 13 outras cidades, afetando pelo menos 36 milhões de pessoas. (23/01)
Foto: AFP/STR
O coronavírus chega à Europa
As autoridades da França confirmam três casos do novo coronavírus dentro de suas fronteiras, marcando a chegada da doença à Europa. Horas depois, a Austrália confirma que quatro pessoas foram infectadas. Na Alemanha, o primeiro caso de covid-19 é confirmado três dias depois. (24/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Mortagne
Primeira morte fora da China
Autoridades das Filipinas informam que um homem de 44 anos morreu no país vítima do coronavírus, marcando assim a primeira morte relacionada à doença fora da China. O paciente era da cidade chinesa de Wuhan e havia sido internado num hospital em Manila em 25 de janeiro. (02/02)
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Morre médico chinês que tentou avisar autoridades sobre covid-19
O médico chinês Li Wenliang morre após contrair o Sars-Cov-2. Em janeiro, ele havia tentado avisar as autoridades de seu país a respeito da epidemia e da chance de a covid-19 sair do controle, mas acabou sendo reprimido. Li foi obrigado a assinar um documento no qual declarava que seus avisos não tinham fundamento. (07/02)
Foto: KW
Número de mortes supera a do Sars
A China informa que o número de mortos por covid-19 chegou a 811, ultrapassando as 774 vítimas do surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), também causada por um coronavírus, entre 2002 e 2003. (09/02)
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Vírus chega ao Brasil
O governo brasileiro confirma o primeiro caso no país: um homem de 61 anos que viajou à Itália a trabalho. Até então, o novo coronavírus havia se espalhado para mais de 40 países e territórios, matado mais de 2.700 pessoas e infectado mais de 80 mil. (26/02)
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Itália impõe quarentena em todo o território
O governo em Roma determina restrições ao deslocamento de todos os seus 60 milhões de cidadãos e proíbe aglomerações públicas para tentar conter o coronavírus. Habitantes só podem deixar a área em que vivem com justificativa. No mesmo dia, a Alemanha registra as duas primeiras mortes por covid-19 no país. (09/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Calanni
OMS declara pandemia
A OMS considera que a disseminação de covid-19 pode ser caracterizada como pandemia, observando que o número de casos fora da China se multiplicou por 13 e o de países afetados triplicou em apenas duas semanas. "Pandemia" designa a difusão de uma enfermidade por vários países ou continentes. (11/03)
Foto: Getty Images/E. Cremaschi
Estado de emergência na Espanha
A Espanha declara estado de emergência para conter a propagação do coronavírus Sars-Cov-2. O país já conta quase 6 mil casos de infecção, com cerca de 180 mortos. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anuncia que o país decidiu limitar a livre circulação da população, colocando assim cerca de 47 milhões de pessoas sob quarentena parcial. (14/03)
Foto: picture-alliance/Pacific Press/F. C. Arroyo
Fechamento de fronteiras
Como parte dos esforços para conter a proliferação do novo coronavírus, a Alemanha fecha suas fronteiras. No mesmo dia, o número de casos fora da China supera o registrado no país asiático. (16/03)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
China zera transmissão local
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a China anuncia que nas últimas 24 horas não registrou nenhum novo caso de covid-19 transmitido localmente. No entanto, havia 34 casos importados de outros países. Três dias depois, o país voltaria a registrar um caso de transmissão local. No mesmo dia, o número de mortos pelo coronavírus na Itália supera o de mortos na China. (19/03)
Foto: picture-alliance/dpa/Tass/A. Ivanov
São Paulo e Rio em quarentena
O estado de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro dão início a medidas de contenção por determinação das gestões locais, com fechamento do comércio não essencial e restrição à circulação de pessoas – além do fechamento de escolas, que já havia sido determinado anteriormente. Em São Paulo, a medida afeta 54 milhões de habitantes em 645 municípios. (24/03)
Foto: Reuters/A. Perobelli
Isolamento total no Reino Unido
O premiê britânico, Boris Johnson, volta atrás e, após dados que previam a evolução da doença sem medidas mais restritivas, apresentados pelo Imperial College de Londres, determina isolamento horizontal no país. Até então, Johnson defendia a chamada "imunização de rebanho", ou seja, permitir que a população entrasse em contato com o vírus para que desenvolvesse imunidade. (23/03)
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Bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus
Autoridades de Pequim isolam 11 bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus, relacionadas a um mercado de carnes. O chefe do local afirmou ao site "Beijing News" que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado. (13/06)
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OMS interrompe testes com hidroxicloroquina
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, após evidências apontarem que o fármaco não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. (17/06)
Foto: AFP/G. Julien
UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
As fronteiras da União Europeia são reabertas, após três meses de fechamentos forçados devido à pandemia de coronavírus, iniciados no mês de março. Algumas restrições, porém, ainda permanecem no bloco, que seguirá fechado para visitantes de países onde o vírus está fora de controle, como Brasil e EUA. (15/06)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Rehder
OMS diz que dexametasona é avanço contra covid-19
A OMS considera que a utilização do esteroide dexametasona, que reduziu significamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia de covid-19. É o primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores. (17/06)
Foto: Getty Images/M. Horwood
Mundo ultrapassa 10 milhões de casos de covid-19
Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que número de mortes confirmadas pela doença está próximo de ultrapassar marca de 500 mil. Brasil e EUA lideram em números de casos e mortes. (28/06)
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Comissão Europeia tenta assegurar doses de Remdesivir
Executivo da União Europeia inicia negociação para compra de medicamento com fabricante americano, após Estados Unidos adquirirem praticamente toda a produção dos próximos três meses. (02/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Bolsonaro com covid-19
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou que teve resultado positivo em um exame para detectar a covid-19. Ao anunciar o resultado, em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, ele aproveitou a ocasião para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. Bolsonaro também disse estar se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Peres
Vacina da Moderna mostra resultado e vai para fase final de testes
A vacina em fase de desenvolvimento contra o novo coronavírus da empresa americana Moderna foi bem tolerada e criou anticorpos neutralizantes em todos os participantes do estudo, anunciaram os pesquisadores responsáveis na revista especializada "The News England Journal of Medicine". A Moderna anunciou que a fase final dos ensaios clínicos deve ir de 27 de julho a 27 de outubro. (14/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Schmidt
Estudo indica que imunidade ao coronavírus é temporária
Pesquisadores britânicos monitoraram os níveis de anticorpos contra a covid-19 em 90 pacientes recuperados. Resultados sugerem que o contato com o vírus só fornece imunidade por alguns meses, como no caso da gripe. (14/07)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Rússia é acusada de tentar hackear pesquisa de vacina contra covid-19
Reino Unido diz que hackers possivelmente ligados ao serviço secreto russo têm atacado instituições britânicas, dos EUA e do Canadá para roubar dados sobre vacina contra novo coronavírus. Kremlin rejeita acusações. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Ohde
Mundo tem recorde diário de infecções com covid-19, aponta OMS
Segundo organização, mais de 230 mil pessoas testaram positivo para o coronavírus na sexta-feira. Total de casos oficialmente identificados se aproxima de 14 milhões. EUA e Brasil são os países mais afetados. (18/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/D. Ochoa
Persistência do coronavírus pode estar ligada a jovens assintomáticos
Enquanto novos surtos obrigam países a voltarem atrás no relaxamento, pesquisas indicam que aqueles que se consideram seguros podem, na verdade, estar contribuindo decisivamente para a disseminação do novo coronavírus. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/W. Steinberg
Coronavírus pode ser transmitido em raio de oito metros, diz estudo
Pesquisadores analisam surto em frigorífico alemão e revelam que transmissão do vírus não depende apenas de proximidade social, mas também das condições do ambiente. (24/07)
Pesquisadores descobriram que cães farejadores podem discernir entre amostras de indivíduos saudáveis e infectados pelo vírus. Nível de precisão é tão alto que se vê possibilidade de aplicação prática. (24/07)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
Confronto em protesto contra restrições deixa 45 policiais feridos em Berlim
Polícia enfrentou resistência ao dispersar manifestantes que ignoravam regras de higiene e saúde. Mais de 130 pessoas foram presas no protesto, amplamente criticado por lideranças políticas na Alemanha.(01/08)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Pandemia causou maior interrupção da educação da história, diz ONU
Nações Unidas alertam para "catástrofe geracional" devido ao fechamento das escolas, que afeta 1 bilhão de estudantes em 160 países. Retorno às aulas deve ser prioridade onde pandemia estiver sob controle, diz Guterres. (04/08)
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Focos regionais de covid-19 elevam taxas de infecção na Europa
O número de novos casos da doença está aumentando no continente. Autoridade europeia vê risco elevado de uma nova escalada da pandemia em países cuja população não se atém mais às regras de distanciamento e higiene. (13/08)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Charisius
Vacina russa contra covid-19 é novo orgulho de Putin
Primeiro imunizante para o coronavírus aprovado por um governo nacional, Sputnik V é tido como produto prematuro por cientistas ocidentais. Mas dá ao Kremlin o sabor momentâneo de vitória na corrida pelo antídoto. (14/08)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
China aprova primeira patente de vacina contra covid-19
Mídia estatal diz que governo concedeu sua primeira patente à empresa chinesa CanSino. Vacina pode ser produzida em massa em curto período de tempo, afirma documento. Fase 3 dos ensaios clínicos ainda não foi concluída. (17/08)
Foto: picture-alliance/Geisler-Fotopress/C. Hardt
Estudo associa umidade do ambiente a disseminação da covid-19
Ar seco de recintos refrigerados ou aquecidos por calefação podem favorecer mobilidade viral e impulsionar contágios, afirma pesquisa realizada por cientistas indianos e alemães, baseada em dez estudos internacionais. (21/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Guenther
Hong Kong tem primeiro caso de reinfecção
Paciente de 33 anos contraiu novamente o vírus pouco mais de quatro meses após ter se recuperado da doença. Descoberta é um revés para defensores da estratégia de imunidade de rebanho. (24/08)
Foto: Reuters/T. Siu
Reinfecções
Casos de reinfecção em Hong Kong, Holanda e Bélgica lançam dúvidas em relação tanto à possibilidade de uma imunidade permanente contra a covid-19, quanto à eficácia das vacinas em desenvolvimento por todo o mundo. (26/08)
Foto: picture-alliance/dpa/B. Pedersen
Mundo supera 25 milhões de casos
Marca é alcançada após Índia bater recorde mundial de infecções diárias, ao registrar mais de 78 mil casos de coronavírus em 24 horas. Quatro em cada dez infectados no mundo estão nos EUA ou no Brasil. (30/08)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/H. Bhatt
Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas
Dois estudos americanos apontam que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas. (31/08)
Foto: picture-alliance/dpa/R. Hirschberger
Testes indicam eficácia de vacina russa
Publicado na "The Lancet", estudo com 76 voluntários mostra desenvolvimento de anticorpos e nenhum efeito colateral sério. Pesquisadores russos reconhecem necessidade de testes adicionais para maior segurança. (04/09)
Foto: picture-alliance/dpa/Yonhap
Impacto brando do coronavírus na África intriga cientistas
Com grandes aglomerações e sistemas de saúde precários, previa-se um quadro de horror para a pandemia nas nações africanas, o que não ocorreu. Entre possíveis causas estão idade da população e imunidade a patógenos. (06/09)
Foto: Getty Images/AFP/S. Maina
Livro revela que Trump minimizou pandemia intencionalmente
Em entrevistas ao jornalista Bob Woodward, presidente americano admitiu que sabia que o coronavírus era perigoso e mortal, mas decidiu não ser claro com a população para não criar pânico. "Sempre minimizei." (10/09)
Foto: Tom Brenner/Reuters
Pandemia impõe desafio adicional à prevenção de suicídios
Crise tem sido especialmente desafiadora para pessoas com problemas de saúde mental. No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, especialistas pedem que distanciamento físico não impeça ajuda a quem precisa. (10/09)
Foto: picture-alliance/dpa/Weber/Eibner
Virologista rebate mitos sobre a covid-19
Em cartazes de protesto e na internet circulam diversas teorias, absurdas ou plausíveis, que atribuem culpas pela pandemia ou rechaçam medidas de precaução. Especialista alemão em coronavírus responde a algumas delas. (18/09)
Foto: Guglielmo Mangiapane/Reuters
O risco de festas familiares para a transmissão da covid-19
Em alguns casos, basta um infectado para causar um surto e espalhar a doença por diversas regiões. Apesar do potencial para propagar o coronavírus, superdisseminadores podem também ser uma arma no combate à pandemia. (28/09)
Foto: picture-alliance/dpa/D. Mauer
Cidade onde a covid-19 surgiu volta à normalidade
Considerada o "marco zero" da pandemia do novo coronavírus, Wuhan tem ruas comerciais cheias e festas em piscinas. A cidade chinesa não registra novos casos desde maio, e moradores criticam a resposta global à pandemia. (28/09)
Foto: AFP/Getty Images
Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19
EUA e Brasil concentram 35% das mortes oficialmente identificadas no mundo, apesar de representarem apenas 7% da população global. Secretário-geral da ONU pede mais "liderança responsável" e diz que "desinformação mata". (29/09)
Foto: Sally Hayden/Sopa/Zuma/picture alliance
Testes rápidos para nações pobres
A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países pobres, afirmando se tratar de um meio simples e barato de interromper cadeias de transmissão do coronavírus. Acordo foi firmado entre fabricantes de teste rápido e a Fundação Bill e Melinda Gates. Campanha faz parte de iniciativa global lançada em abril por OMS, Comissão Europeia, Fundação Gates e o governo francês.(30/09)
Foto: picture-alliance/ZUMAPRESS.com/N. Sharma
Mundo pode ter vacina contra covid-19 até o fim do ano, diz OMS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde diz haver esperança de que imunizante contra o coronavírus esteja disponível ainda em 2020, enquanto entidades avançam em estudos pelo mundo. (06/10)
Foto: picture-alliance/dpa/Tass/V. Prokofyev
Coronavírus pode sobreviver por até 28 dias em superfícies
A 20 °C, o novo coronavírus é "extremamente robusto" em superfícies lisas, como telas de celulares, sobrevivendo por 28 dias sobre vidro, aço inoxidável e cédulas de dinheiro feitas de plástico. Pesquisadores da Austrália testaram o Sars-Cov-2 em ambientes escuros sob três temperaturas e concluíram que a capacidade de sobrevivência do vírus diminui conforme aumenta o calor no ambiente.
Foto: AFP/National Institutes of Health
Reinfecção pelo coronavírus pode ser mais grave, diz estudo
Pesquisadores chamam atenção para caso de americano que contraiu covid-19 pela segunda vez e precisou de ajuda respiratória. Constatação pode mudar não só corrida por vacina, como forma como mundo combate a pandemia. (13/10)
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Sindemia? Covid-19 pode ser mais que uma pandemia
Glossário da crise do coronavírus ganha novo termo. Ele reflete a ideia de que o vírus não atua simplesmente sozinho, mas sim compactuando com outras doenças. E isso demanda uma abordagem diferente. (14/10)
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Cães farejadores de covid: eficazes e baratos
Pesquisadores da Finlândia já estão utilizando cachorros treinados para detectar o coronavírus, com precisão de quase 100%. Preconceito de ser diagnosticado por um animal explica desinteresse de políticos. (23/10)
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Recuperados da covid-19, mas ainda não saudáveis
Estudos iniciais apontam que pelo menos metade dos pacientes infectados lidam com exaustão e falta de ar até meses após terem sido considerados curados. Efeitos a longo prazo do coronavírus ainda intrigam pesquisadores. (25/10)
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Europa enfrenta alta alarmante de mortes por covid-19
Em meio a uma segunda onda de infecções, países europeus batem recordes de óbitos pelo coronavírus em meses e aumentam restrições. Número de mortes diárias no continente aumentou quase 40% em relação à semana anterior, diz OMS. (27/10)
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Alemanha anuncia lockdown parcial para conter segunda onda
Merkel e governadores endurecem medidas em meio a recordes de novos casos de covid-19. Restaurantes, bares e cinemas voltarão a fechar por todo mês de novembro. Escolas e creches permanecem abertas. Também na França foi decretado lockdown parcial em todo o país, incluindo o fechamento de restaurantes e bares. "Fiquem em casa o máximo possível e respeitem as regras", pediu o presidente. (28/10)