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As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (23/05)

24 de maio de 2020

Convocados pela extrema direita, milhares de espanhóis protestam contra isolamento. Pela primeira vez, China não registra novos casos de coronavírus. EUA já têm 96 mil mortos por covid-19.

Protestos na Espanha contra o isolamento
Foto: Reuters/S. Perez

Resumo deste sábado (23/05):

  • Mundo tem mais de 5,2 milhões de casos e 340 mil mortes; 2 milhões se recuperaram
  • Brasil tem 330.890 casos e 21.048 mortes
  • Pela primeira vez, China não registra novos casos de coronavírus
  • Mais de 40 pessoas são infectadas com coronavírus em culto na Alemanha
  • Espanha abrirá fronteiras para turistas estrangeiros em julho
  • Convocados pela extrema direita, milhares de espanhóis protestam contra isolamento
  • Casos de covid-19 na França desaceleram
  • Infecções passam de 100 mil na África

Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:

19:25 – Mais de 40 pessoas são infectadas com coronavírus em culto na Alemanha

Pelo menos 40 pessoas foram infectadas com o novo coronavírus durante o culto de uma igreja batista realizada em Frankfurt, na região central da Alemanha, informaram autoridades de saúde neste sábado (23/05). O episódio levantou dúvidas sobre o relaxamento de medidas para conter a pandemia.

A maioria dos casos é leve e, de acordo com o diretor do Serviço de Saúde de Frankfurt, René Gottschalke, apenas uma pessoa teve que ser internada em um hospital.

O culto foi realizado em 10 de maio, e, aparentemente, seguiu as regras de distanciamento. Autoridades apontaram que entre os infectados não há apenas fiéis que moravam em Frankfurt, mas também habitantes da cidade vizinha de Hanau.

Leia a notícia completa

17:59 – Casos de covid-19 na França desaceleram

As taxas de infecção por coronavírus na França diminuíram ainda mais e o número de pacientes com covid-19 no hospital e em terapia intensiva continuou a cair, mostraram números do Ministério da Saúde, um sinal de que o distanciamento social está mantendo o contágio sob controle por enquanto.

Quase duas semanas após o encerramento do bloqueio, os dados do Ministério da Saúde neste sábado mostraram que o número de casos confirmados aumentou em 250, para 144.806 em 24 horas, um aumento de 0,2%, abaixo do aumento médio de 0,3% dos últimos sete dias e bem abaixo da média de 0,8% de aumento observado na última semana de confinamento.

Itália e Espanha também relataram casos confirmados subindo 0,3% em média nos últimos sete dias.

O número de pessoas hospitalizadas com coronavírus na França caiu em 205, para 17.178 no sábado, continuando um declínio gradual por mais de cinco semanas desde 14 de abril. O número de pessoas em terapia intensiva caiu em 36 ou 2,1% para 1.665, uma queda ininterrupta por seis semanas desde o pico de 8 de abril em 7.148.

Ambos os números são medidas-chave da capacidade de um sistema nacional de saúde de lidar com a epidemia.

17.20 – EUA já têm 96 mil mortos por covid-19 e quase 1,6 milhão de casos

O Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos relatou neste sábado 1.595.885 casos do novo coronavírus, um aumento de 24.268 registros em relação à contagem anterior, e disse que as mortes aumentaram em 1.852, para 96.002 pessoas.

O CDC relatou sua contagem de casos da doença respiratória conhecida como covid-19 a partir das 16h do dia 22 de maio, em comparação com a contagem realizada no dia anterior.

Os números do CDC não refletem necessariamente casos relatados por Estados norte-americanos individuais.

16:40 – Número de mortes diárias por covid-19 desacelera na Itália

A Itália registrou 119 novas mortes pela epidemia covid-19 no sábado contra 130 no dia anterior, informou a Agência de Proteção Civil, enquanto a contagem diária de novos casos subiu marginalmente para 659, de 652 na sexta-feira.

O número total de mortos desde o surgimento do surto em 21 de fevereiro agora é de 32.735, segundo a agência, o terceiro maior do mundo, depois dos Estados Unidos e do Reino Unido.

A Agência de Proteção Civil disse que o número total de casos confirmados na Itália desde o início de seu surto agora é de 229.327, o sexto maior número mundial atrás dos Estados Unidos, Rússia, Espanha, Reino Unido e Brasil.

As pessoas registradas como portadoras da doença caíram para 57.552 no sábado, ante 59.322 no dia anterior.

Havia 572 pessoas em terapia intensiva no sábado, contra 595 na sexta-feira. Dos originalmente infectados, 138.840 foram declarados recuperados contra 136.720 no dia anterior.

A agência disse que 2,164 milhões de pessoas foram testadas para o vírus a partir de sábado, contra 2,122 milhões na sexta-feira, em uma população de cerca de 60 milhões.

16:00 – Governo da Espanha abrirá fronteiras para turistas estrangeiros em julho

O premiê da Espanha, Pedro Sánchez, afirmou neste sábado que o país abrirá as fronteiras para turistas estrangeiros a partir de julho, medida que deve envolver milhões de visitantes, sobretudo procedentes de Alemanha, França e Grã Bretanha.

"Haverá temporada turística neste verão", afirmou o chefe de governo, que concedeu entrevista coletiva de maneira virtual, para anunciar novas medidas de reabertura econômica e social, após restrições impostas para conter a propagação da covid-19.

Praia em Maiorca, durante a temporada de 2018Foto: Reuters/E. Calvo

De acordo com Sánchez, o turismo tem um "papel fundamental" para a economia e a geração e empregos na Espanha, que em 2019, recebeu 83,7 milhões de turistas. O país é segundo no mundo em número de visitantes estrangeiros.

O setor do turismo, além disso, representa 12,3% do PIB nacional.

O presidente do governo lembrou da necessidade de recuperar a economia, mas que isso será feito com todas as condições de segurança. Sánchez, no entanto, destacou que "o pior já passou", com a redução da curva de contágios.

Além disso, o líder do Executivo garantiu que o Conselho de Ministro declarará dez dias de luto oficial, o período mais prolongado da recente era democrática da Espanha, em homenagem aos mortos pela covid-19.

Além disso, Sánchez anunciou neste sábado que a primeira e a segunda divisões do Campeonato Espanhol poderão ser retomadas a partir de 8 de junho, também com garantias de segurança totais.

Desde o início da pandemia, a Espanha identificou quase 235 mil casos de covid-19. Mais de 28 mil morreram e 150 mil se recuperaram.

15:40 – Reino Unido registra mais 282 mortes em decorrência da covid-19

O governo do Reino Unido anunciou neste sábado o registro de mais 282 mortes em decorrência da covid-19, elevando o total para 36.675 desde o início da pandemia.

A informação foi dada pelo ministro do Transporte, Grant Shapps, responsável por apresentar os números. Além disso, foram contabilizados 2.959 novos casos de infecção.

A quantidade de óbitos registrada hoje pelo Departamento de Saúde é menor do que a de ontem, que foi de 351 e colocou em alerta a sociedade britânica.

A assessora médica adjunta do governo, Jenny Harries, garantiu que existe uma tendência de baixa "consistente e lenta" na quantidade de internações no país. Além disso, há queda no número de ocupação nos leitos com respiradores artificiais.

Ontem, entrou em vigor em todo o Reino Unido a obrigação de uma quarentena de 14 dias, para pessoas que cheguem do exterior, com início programado para o dia 8 de junho.

As pessoas que não aceitarem ficar isoladas no desembarque, serão multadas em 1 mil libras (R$ 6,8 mil) na Inglaterra, enquanto Escócia, Irlanda do Norte e País de Gales terão controles próprios.

Na coletiva de hoje, Grant Shapps anunciou um pacote de 283 milhões de libras destinado ao sistema público de transporte do país, que voltará a funcionar.

O ministro, no entanto, pediu que a população que siga trabalhando de casa, sempre que possível, já que os meios de transporte só funcionarão com 20% da capacidade.

12:20 – Casos passam de 100 mil na África

A África já soma mais de 100 mil infecções do novo coronavírus, segundo dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) africano. Mais de 3.100 pessoas morreram em decorrência da covid-19 no continente, enquanto a doença se alastra por vários países.

O diretor do CDC, John Nkengasong, alertou, contudo, que o número de novos casos nesta semana foi semelhante ao da semana passada, e disse esperar que a tendência continue assim, em vez de um rápido aumento nas infecções como foi visto em outros países.

Medidas antecipadas de quarentena e isolamento social em muitos dos 54 países africanos podem ter impedido a doença de se alastrar ainda mais, mas Nkengasong observa que "isso não significa que a África tenha sido poupada".

11:00 – Convocados pela extrema direita, milhares de espanhóis protestam contra isolamento

O partido de extrema direita espanhol Vox convocou milhares de apoiadores em várias cidades neste sábado para protestos contra a resposta do governo de Pedro Sánchez à epidemia de coronavírus e a favor da liberdade de movimentação.

Em Madri, o partido pediu que os manifestantes fossem até o centro da capital em seus carros e motos, para contornar a proibição de reuniões sociais, vigente sob o estado de emergência de dois meses no país. "Deixe seu desejo ser ouvido a favor da renúncia do governo", disse Santiago Abascal, líder do Vox, em um ônibus conversível que conduzia uma fila de carros em Madri. 

A maioria dos carros estava enfeitada com bandeiras da Espanha, mas também havia pequenos grupos de pessoas que participavam a pé, com algumas não respeitando as regras de distanciamento social de dois metros.

Em Barcelona, cerca de 500 veículos participaram da carreata pelo centro da capital catalã, com alguns deles entoando canções militares e o hino da Espanha. Outros protestos foram realizados em cidades como Sevilha, Valência e em outras capitais de províncias.

Depois de o país ter sido duramente atingido pela epidemia de coronavírus, somando quase 235 mil casos e 28 mil mortes, o governo da Espanha está aliviando suas medidas de contenção, umas das mais rígidas do mundo, em quatro estágios, dependendo da gravidade da crise em cada região.

10:00 – Pela primeira vez, China não registra novos casos de coronavírus

A China não registrou novos casos de coronavírus pela primeira vez desde que a Comissão Nacional de Saúde do país começou a divulgar os dados. Na sexta-feira, o premiê Li Keqiang afirmara que o país "realizou grandes conquistas estratégicas em sua resposta à covid-19".

O número de casos na China atingiu seu pico em meados de fevereiro, mas diminuiu rapidamente, segundo dados oficiais, enquanto o país parecia ter controlado o contágio. A nação asiática soma hoje um total de 4.634 mortes e pouco mais de 82 mil infecções.

Contudo, a confiabilidade dos números oficiais da China tem sido questionada, principalmente pelos Estados Unidos. Pequim nega as acusações de encobrimento, insistindo que foi transparente no compartilhamento de informações com a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O vírus, que surgiu pela primeira vez na cidade chinesa de Wuhan no final do ano passado, se espalhou pelo mundo todo, matando mais de 338 mil pessoas.

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09:20 – Alemanha tem 638 casos e 42 mortes em 24 horas

A Alemanha registrou 638 casos de covid-19 e 42 mortes relacionadas à doença na sexta-feira, informou o Instituto Robert Koch neste sábado. O país soma agora 177.850 infecções e 8.216 mortes, segundo dados oficiais. Confira a evolução dos números alemães nos dez últimos dias:

  • Quinta-feira, 21 de maio: 460 casos; 27 mortes
  • Quarta-feira, 20 de maio: 797 casos; 83 mortes
  • Terça-feira, 19 de maio: 513 casos; 72 mortes
  • Segunda-feira, 18 de maio: 342 casos; 21 mortes
  • Domingo, 17 de maio: 583 casos, 33 mortes
  • Sábado, 16 de maio: 620 casos; 57 mortes
  • Sexta-feira, 15 de maio: 913 casos; 101 mortes
  • Quinta-feira, 14 de maio: 933 casos; 89 mortes
  • Quarta-feira, 13 de maio: 798 casos; 101 mortes
  • Terça-feira, 12 de maio: 933 casos; 116 mortes
  • Foto: Reuters/S. Zhumatov

08:40 – Rússia tem 9,4 mil casos em 24 horas e volta a superar o Brasil

A Rússia registrou 9.434 casos de coronavírus em 24 horas, elevando seu total de infecções para 335.882. Com o novo dado, o país voltou a superar o Brasil (330.890) em número de casos confirmados e retomou o segundo lugar no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos.

Moscou também informou o registro de 139 mortes nas últimas 24 horas, após um recorde de 150 óbitos no dia anterior. O total de vítimas no país soma agora 3.388.

Autoridades alertaram que a taxa de mortalidade na Rússia deve aumentar ainda neste mês. O ministro da Saúde russo, Mikhail Murashko, disse na sexta-feira que cerca de 109 mil pessoas estão hospitalizadas atualmente – um aumento de 39 mil pessoas desde 6 de maio –, sendo que cerca de 2,5 mil delas estão em unidades de tratamento intensivo.

Resumo dos principais acontecimentos de sexta-feira (22/05):

  • Brasil tem 1.001 mortes em 24 horas e se torna o segundo país com mais casos de covid-19 no mundo
  • Novo estudo indica riscos da cloroquina no tratamento contra covid-19
  • Governo exonera secretário de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde
  • América do Sul é o novo epicentro da pandemia, diz OMS
  • Pela primeira vez desde 1990, China não estabelece meta de crescimento econômico
  • Índia bate recorde de novas infecções em 24 horas
  • Reino Unido vai impor quarentena de 14 dias a quem chegar do exterior

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