As principais notícias sobre a pandemia de covid-19 (30/04)
1 de maio de 2020
Brasil tem 435 mortes e 7.218 novos casos em 24 horas. Ministro da Saúde recomenda isolamento social em meio à "franca ascendência" das mortes. Crise do coronavírus deve levar a redução recorde de emissões de CO2.
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Resumo desta quinta-feira (30/04):
Mundo tem mais de 3,2 milhões de casos confirmados e mais de 231 mil mortes
Brasil tem 435 mortes e 7.218 novos casos em 24 horas
Crise do coronavírus deve levar a redução recorde de emissões de CO2
Nenhum caso de transmissão local na Coreia do Sul pela primeira vez desde fevereiro
Número de desempregados cresce 13,2% na Alemanha
PIB da zona do euro tem maior queda trimestral já registrada
EUA têm 30 milhões de novos demitidos nas últimas seis semanas
Alemanha reabrirá museus, zoológicos, igrejas e áreas de recreação
Ministro da Saúde recomenda isolamento social em meio à "franca ascendência" das mortes no Brasil
Transmissão encerrada. As atualizações estão no horário de Brasília:
20:45 - "Queremos respostas logo, mas a ciência não trabalha assim", diz presidente da Fiocruz
Em entrevista à DW Brasil, presidente da Fiocruz explica o trabalho da fundação em parceria com OMS na busca por medicamento contra covid-19 e fala sobre necessidade de coordenação política para lidar com pandemia.
Eleita em 2016, Nísia Trindade Lima é a primeira mulher a comandar a Fundação Oswaldo Cruz em 120 anos de história. Uma das instituições científicas mais respeitadas do país, a Fiocruz foi fundada em 1900 com o objetivo de fabricar soros e vacinas contra a peste bubônica, mas a sua atuação foi além e, desde então, a história da instituição está diretamente ligada ao desenvolvimento da saúde pública no Brasil.
Durante a pandemia de covid-19, a Fiocruz coordena no Brasil o ensaio clínico internacional Solidariedade, da Organização Mundial da Saúde (OMS), que tem como objetivo investigar a eficácia de quatro tratamentos para a covid-19.
19:42 - Ministro da Saúde recomenda isolamento social em meio à "franca ascendência" das mortes no Brasil
O ministro da Saúde, Nelson Teich, avalia que não é possível iniciar um relaxamento do isolamento social no país enquanto a curva de mortes por covid-19 se mantiver em "franca ascendência".
Teich disse que seu ministério já tem prontas as diretrizes sobre como as autoridades estaduais e municipais devem decidir sobre a manutenção do distanciamento social, mas afirmou que ainda avalia a forma correta de divulgação dessas normas, temendo que possam acarretar no relaxamento prematuro das medidas de prevenção.
"A gente tem uma diretriz, a gente tem um ponto de partida. Mas algumas coisas são básicas, não dá para você começar uma liberação quando você tem uma curva em franca ascendência", admitiu o ministro. "Tem cidades que nem estão com a curva caindo e já tem flexibilização."
"Ninguém está pensando em relaxamento", assegurou Teich. "Neste momento, ninguém está pensando em flexibilizar nada", garantiu. "Se uma diretriz puder soar como recomendação de relaxamento, isso seria muito ruim. Não é o caso."
A avaliação do ministro também foi compartilhada pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Denizar Vianna. "No momento onde temos centros urbanos em fase de ascensão da curva, não é o momento adequado de mostrar isso", afirmou.
Para Teich, o fato de o Brasil se aproximar das mortes 6 mil por covid-19 não gera impacto sobre as políticas do governo para combater a epidemia. “Não é porque teve alteração no número de mortes que a política vai mudar. Neste momento, o distanciamento permanece como orientação. E vamos avaliar cada lugar, cada região, quanto de recurso para atender pessoas", afirmou.
18:32 - Alemanha reabrirá museus, zoológicos, igrejas e áreas de recreação
Autoridades alemãs chegaram um acordo nesta quinta-feira para permitir a reabertura de áreas de recreação, igrejas e instituições como museus e zoológicos que estiveram fechados em razão da epidemia de covid-19 no país.
Todos esses locais deverão obedecer regras rígidas de segurança e distanciamento social e observar as exigências de higiene e controle de acesso, além de evitar aglomerações.
A chanceler federal, Angela Merkel, disse que, mesmo com diferenças regionais na observação e aplicação dessas regras, o objetivo continua sendo o de assegurar que o sistema de saúde do país esteja apto para lidar com a epidemia. "Até agora, tivemos êxito", disse a chefe de governo após uma reunião com os governadores dos 16 estados alemães. "Todos juntos, conseguimos atingir muitas coisas nas últimas semanas."
Outras medidas referentes à reabertura das instituições de ensino, restaurantes e o retorno dos jogos do campeonato alemão de futebol foram adiadas para a próxima semana. Merkel disse que "decisões claras" serão tomadas no dia 6 de maio para tratar da abertura de escolas e jardins de infância, além do reinício de "certos eventos esportivos".
Nesta quarta-feira, as autoridades alemãs tiveram parte de seus planos frustrados após o Tribunal Constitucional do país decidir que a proibição aos serviços religiosos representa uma "grave violação das liberdades religiosas".
A Alemanha, com 83 milhões de habitantes, registrou mais de 163 mil casos de covid-19, com 6.563 mortes, segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA. Esses números correspondem a um quarto das mortes na França e no Reino Unido, apesar de os três países registrarem números semelhantes de infecções.
Na última semana, a Alemanha teve entre mil e 1,5 mil novos casos por dia, abaixo da média de 2 mil da semana anterior. O bom desempenho do país no combate ao novo coronavírus gerou pedidos para o relaxamento das medidas de confinamento e a reabertura da economia, principalmente por parte das empresas e estabelecimentos que tiveram de fechar suas portas em razão das medidas de distanciamento social.
Dados divulgados nesta quinta-feira revelam o número de desempregados na Alemanha aumentou de 308 mil no início da pandemia para 2,6 milhões em abril. O índice de desemprego no país aumentou para 5,8%, em contraste com os 5,1% do mês de março.
17:30 - Brasil tem 435 mortes e 7.218 novos casos em 24 horas
O Ministério da Saúde informou que o número de mortes por covid-19 no país aumentou para 5.901 e os casos confirmados somam agora 85.380. Em 24 horas, foram 435 novas mortes e 7.218 casos, o que significa um aumento de 9% em relação ao dia anterior.
O número de novos casos teve o registro mais alto pelo segundo dia consecutivo. De acordo com esses dados, o Brasil superou a China no número de pessoas infectadas e se tornou o 10º país com mais casos. Segundo a Universidade Johns Hopkins, nos EUA, o país asiático tem 83.944 casos confirmados.
Na última terça-feira, o Brasil já havia superado a China em número de mortes por covid-19, no mesmo dia em que foi batido o recorde nacional de óbitos ocorridos em um período de 24 horas (474 mortes). Especialistas alertam que os números podem ser ainda maiores devido á subnotificação em várias regiões do país.
No estado de São Paulo, o mais afetado no país, já são 2.375 mortes e 28.698 infecções, segundo a contagem oficial.
16:53 - Primeiro-ministro da Rússia diagnosticado com covid-19
O primeiro-ministro russo, Mikhail Mishustin, informou que foi diagnosticado com o novo coronavírus, enquanto o número de casos confirmados no país supera a marca de 100 mil, após o maior aumento nas contagens diárias até o momento.
Em vídeoconferência com o presidente Vladimir Putin, Mishustin disse que terá de passar por um "autoisolamento" para poupar seus colegas de trabalho e sugeriu a nomeação de um primeiro-ministro interino.
Putin disse ao premiê que "isso pode acontecer com qualquer um" e que nenhuma decisão importante será tomada sem o seu aval. "Espero que o senhor continue apto para trabalhar", afirmou. "Me ligue logo que chegar ao hospital."
Putin assinou rapidamente um decreto nomeando o vice-primeiro-ministro, Andrei Belousov, para assumir o cargo em caráter temporário. Em janeiro, o presidente surpreendeu ao indicar Mishustin, o pouco conhecido ex-chefe da agência tributária russa, para substituir Dmitry Medvedev.
Há semanas, o líder russo não realiza nenhuma reunião com a presença de outras pessoas. A última vez que se encontrou com Mishustin foi no dia 24 de março
Um total de 7.099 infecções nas últimas 24 horas aumentou o número de casos de covid-19 para 106.498. Foram 1.073 mortes em apenas um dia, segundo as atualizações do governo.
15:39 - AGU não entrega testes de covid-19 de Bolsonaro à Justiça
A Advocacia-Geral da União (AGU) não cumpriu uma determinação da Justiça que ordenava a entrega de todos os testes de covid-19 feitos pelo presidente Jair Bolsonaro no dia 18 de março. Ao contrário, a AGU apresentou nesta quinta-feira apenas um relatório médico da coordenação de saúde da presidência, emitido no dia 18 de março.
Na última segunda-feira, a juíza Ana Lúcia Petri Betto deu prazo de 48 horas para a apresentação dos "laudos de todos os exames" feitos pelo presidente, afirmando que os cidadãos têm o direito de saber do estado de saúde do mandatário.
13:05 - Polícia de Nova York acha dezenas de corpos em caminhões
Uma funerária em Nova York foi flagrada pela polícia nesta quarta-feira (30/04) armazenando cerca de 50 cadáveres sobre gelo em caminhões alugados e sem refrigeração. Policiais foram chamados ao estabelecimento, no bairro do Brooklyn, por passantes, que ligaram reclamando do cheiro.
13:00 - Sem serem testadas para covid-19, equipes que atendem indígenas temem tragédia
As equipes médicas vinculadas à Secretaria Especial de Saúde Indígena (Sesai) que atuam nas aldeias não estão sendo testadas clinicamente para o novo coronavírus. Alguns Distritos de Saúde Indígena (DSEIs) receberam testes rápidos – que não oferecem a precisão necessária para detectar todos os casos assintomáticos. Profissionais que atuam na linha de frente da saúde indígena relataram à DW Brasil terem medo de transmitir o vírus aos indígenas e provocar uma tragédia.
11:40 - EUA têm 30 milhões de novos demitidos nas últimas seis semanas
Os Estados Unidos registraram 3,8 milhões de novos pedidos de seguro desemprego na semana que terminou em 25 de abril, elevando a mais de 30 milhões a cifra de pedidos do tipo nas últimas seis semanas, informou o Departamento de Trabalho americano.
Os analistas estavam um pouco mais otimistas, com a previsão de 3 milhões de pedidos durante a semana em questão. Embora o nível de solicitações permaneça elevado, o resultado foi inferior ao número registrado na semana anterior, quando o país contabilizou 4,4 milhões de novos pedidos.
Na última semana de março, o país registrou o recorde histórico de 6,8 milhões de pedidos de seguro desemprego.
A cifra semanal de novos pedidos por seguro desemprego vem diminuindo nas últimas três semanas, enquanto cresce no país o debate sobre a necessidade de manter as normas de distanciamento social para combater a pandemia ou a possibilidade de se reabrir gradualmente os negócios para evitar um dano maior na economia.
O desemprego nos EUA subiu de 3,5 % em fevereiro para 4,4% em março, mas os especialistas preveem que o indicador dará um salto em abril, à medida que vão se acumulando as consequências da crise provocada pela pandemia.
10:50 - PIB da zona do euro tem maior queda trimestral já registrada
A pandemia já causou retrações históricas no Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia (UE) e da zona do euro durante o primeiro trimestre deste ano.
De acordo com uma primeira estimativa publicada nesta quinta-feira pelo Serviço de Estatística da União Europeia (Eurostat), o PIB dos países do euro caiu 3,8% no primeiro trimestre de 2020 em comparação com o último trimestre de 2019, enquanto o da UE como um todo caiu 3,5%. Nos dois casos, as quedas trimestrais mais pronunciadas desde que o Eurostat iniciou a série histórica, em 1995, informou a agência. A zona do euro foi estabelecida em 1999.
No último trimestre de 2019, o PIB avançou 0,1% na zona do euro e 0,2% na UE.
Juntamente com os dados trimestrais do PIB, o Eurostat anunciou hoje que a taxa de desemprego na zona do euro subiu em março em relação a fevereiro, de 7,3% para 7,4%, enquanto nos 27 países da UE também aumentou de 6,5% para 6,6%.
A Espanha registrou, juntamente com Chipre, o maior aumento em toda a UE na taxa de desemprego em março em comparação a fevereiro, que foi de 13,6% para 14,5%.
O Banco Central Europeu (BCE) anunciou nesta quinta-feira que prevê um recuo entre 5% e 12% do PIB da zona do euro neste ano devido às consequências econômicas da crise do coronavírus.
10:00 - Número de desempregados cresce 13,2% na Alemanha
O número de desempregados na Alemanha aumentou em 13,2% em abril em relação a março, a maior alta em um mês desde 1991, devido ao impacto do coronavírus, anunciou nesta quinta-feira o Ministério do Trabalho alemão.
A Agência Federal de Emprego (BA) registrou 308 mil novos desempregados em relação ao mês anterior, em dados brutos, para um total de 2,644 milhões de pessoas, e uma taxa de desemprego que subiu 0,8 ponto percentual, para 5,8%, dos 5% no mês anterior, em dados corrigidos das variações sazonais.
É a primeira vez no pós-guerra que a taxa de desemprego cresce na Alemanha durante o mês de abril – quando o início da primavera no Hemisfério Norte normalmente contribui para o aquecimento do mercado de trabalho.
08:20 - Cidade sueca usa esterco para impedir aglomerações
A prefeitura da sueca Lund anunciou pretender espalhar esterco de galinha no principal parque da cidade, para evitar aglomerações de pessoas nesta quinta-feira, quando se comemora a Noite de Santa Valburga, tradição ligada à chegada da primavera no Hemisfério Norte e celebrada principalmente dos países do norte e centro da Europa. Para isso, a administração local encomendou uma tonelada do material.
"O esterco de galinha tem um cheiro terrível", disse Gustav Lundblad, membro do conselho ambiental de Lund. "Não é muito agradável ficar sentado neste fedor e beber cerveja." Os gramados também serão tratados com o esterco.
Lund possui uma das maiores universidades da Suécia. Sua população, de 125 mil habitantes, é composta sobretudo por estudantes.
Nos anos anteriores, a festa patrocinada anualmente pela prefeitura no parque local para comemorar a Noite de Santa Valburga atraiu entre 20 mil e 30 mil pessoas. Desta vez, a prefeitura cancelou o evento e fechou o parque. Além disso, a polícia da cidade usará drones para interceptar aglomerações.
07:00 - Alemanha tem mais óbitos do que o habitual, diz instituto
Assim como em outros países, durante a pandemia de coronavírus também na Alemanha estão morrendo mais pessoas do que em períodos normais, apontou o Instituto Robert Koch, responsável pelo controle e prevenção de doenças na Alemanha.
"Vemos que o número está aumentando, não em grande proporção, mas está aumentando", disse Lothar Wieler, presidente do RKI, sem citar números específicos. Em muitos países, a taxa de mortalidade na segunda quinzena de março e na primeira quinzena de abril é muito superior aos valores estatisticamente esperados.
Wieler disse, no entanto, que a Alemanha continua controlando bem a propagação do novo coronavírus. O número total de infecções no país passa de 159 mil, e o número de mortes chegou a 6.288., segundo boletim desta quinta-feira. A quantidade de novas infecções diárias continua caindo em comparação com a semana passada, assinalou Wieler.
Segundo ele, na quarta-feira, foram notificadas 1.478 novas infecções, e o índice de contágio do vírus, correspondente à média de pessoas contaminadas por cada paciente infectado, é agora estimado em 0,76. Mas Wieler salientou que continuam sendo registrados novos casos em asilos, lares de idosos e clínicas.
Este coeficiente estima a quantidade de pessoas que são contaminadas por um único paciente infectado. Ou seja, no caso da Alemanha, a tendência é que cada pessoa infectada pela covid-19 transmita a doença para uma outra.
O presidente do RKI elogiou a intenção de aumentar a quantidade de testes para mais de 800 mil por semana no país. Na semana passada, foram feitos 467 mil. O instituto continua desaconselhando uma testagem generalizada para covid-19, recomendando que o foco dos testes sejam grupos de risco em clínicas, asilos e lares de idosos.
06:25 - Crise do coronavírus deve levar a redução recorde de emissões de CO2
Devido a um recuo sem precedentes na demanda por carvão, petróleo e gás natural, a pandemia de covid-19 deve provocar uma queda recorde de 8% nas emissões de C02 relacionadas à geração de energia em 2020, as quais devem alcançar seu menor nível em uma década, afirmou a Agência Internacional de Energia (IEA) nesta quinta-feira. Se a previsão se concretizar, será a maior queda anual já registrada, mais de seis vezes maior que a de 2009, em decorrência da crise financeira global.
A IEA fez a projeção com base na análise da demanda por energia elétrica durante mais de 100 dias, durante os quais grande parte do mundo adotou medidas de isolamento social para conter o avanço da pandemia.
Segundo a previsão da agência, a demanda global por energia deve cair 6% em 2020, sete vezes mais que durante a crise financeira global e maior queda anual desde a Segunda Guerra Mundial. Segundo a IEA, isso seria o equivalente a perder toda a demanda da Índia, a terceira maior consumidora de energia elétrica do mundo. Nos EUA, a demanda deve cair 9%, e na União Europeia, 11%.
Com o consumo caindo, a IEA disse ter notado uma grande mudança em direção a fontes de energia de baixa emissão, como eólica e solar, que devem ser responsáveis por 40% da geração de energia global neste ano, seis pontos percentuais a mais que o carvão.
A ONU afirma que as emissões de CO2 precisam cair 7,6% ao ano até 2030 para que o aquecimento global seja limitado a 1,5 grau Celsius, meta estabelecido pelo Acordo de PAris
05:45 - Nenhum caso de transmissão local na Coreia do Sul pela primeira vez desde fevereiro
Pela primeira vez em mais de 70 dias, a Coreia do Sul não registrou nenhum caso de transmissão local do novo coronavírus, o Sars-Cov-2, anunciaram as autoridades locais de saúde nesta quinta-feira. Quatro novos casos foram contabilizados em 24 horas, mas todos foram importados. Uma nova morte foi reportada, com o total chegando a 247.
A Coreia do Sul contabilizou 10.765 infecções desde meados de fevereiro, quando foi detectado o primeiro caso de covid-19, a doença causada pelo coronavírus. Durante um breve período, o país asiático teve o segundo maior número de casos no mundo, após a China, até a disseminação do vírus ser controlada por meio de testagem massiva, distanciamento social e monitoramento de contatos.
O país realizou eleições nacionais em 15 de abril, acompanhadas de medidas de segurança como o uso de máscaras e luvas pelos eleitores. O comparecimento às urnas foi recorde, e o Partido Democrático do presidente Moon Jae-in conquistou a maioria parlamentar, no que foi visto como um reconhecimento às medidas adotadas para lidar com a pandemia. Ninguém foi infectado nos locais de votação, segundo o presidente.
Resumo dos principais acontecimentos desta quarta-feira (29/04):
Alemanha estende alerta de viagem para o exterior até junho
Cai apoio a isolamento social, mostra Datafolha
Bolsonaro culpa os governadores pelo quadro atual da covid-19 no país
Reino Unido passa a ser o terceiro país com mais mortes por covid-19
Testes com antiviral Remdesivir comprovam eficácia na recuperação de pacientes
A partir da China, o coronavírus Sars-Cov-2 se espalhou pelo mundo. Enquanto países adotam medidas para controlar a doença, cientistas buscam medicamentos e uma vacina. Reveja alguns fatos marcantes.
Foto: Christian Ohde/Imago Images
O começo de tudo em Wuhan
A China notifica a Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre uma misteriosa pneumonia em Wuhan, de cerca de 11 milhões de habitantes. Especialistas de todo o mundo começam a tentar identificar o agente causador. Supõe-se que ele tenha se originado num mercado de frutos do mar na cidade. Inicialmente é comunicado haver cerca de 40 pessoas infectadas. (31/12/2019)
Foto: Imago Images/UPI Photo/S. Shaver
Nova cepa de coronavírus
Pesquisadores descartam se tratar do vírus Sars, da doença respiratória originada na China em 2002 que matou quase 800 pessoas. Cientistas chineses identificam um novo vírus, da cepa do coronavírus, causadores de Sars e do resfriado comum. Batizado provisoriamente 2019-nCoV e depois denominado Sars-Cov-2, ele causa febre, tosse, dificuldade respiratória e pode evoluir para pneumonia. (07/01)
Foto: picture-alliance/BSIP/J. Cavallini
Primeira morte na China
A China anuncia a primeira morte causada pelo novo coronavírus. Um homem de 61 anos, que havia feito compras no mercado de frutos do mar de Wuhan, morreu de complicações por causa de uma pneumonia. (11/01)
Foto: Reuters/Str
Vírus atinge países vizinhos
Países como Tailândia e Japão começam a relatar casos da doença em pessoas que estiveram na China. Em Wuhan, é confirmada a segunda morte. Até 20 de janeiro, há três óbitos e mais de 200 infecções no país. Aeroportos em todo mundo passam a controlar passageiros vindos da China. Na mesma data, é confirmado que o vírus pode ser transmitido diretamente entre pessoas. (20/01)
Foto: Reuters/Kim Kyung-Hoon
Milhões sob quarentena
Wuhan é colocada sob quarentena, na tentativa de limitar a propagação do vírus. O transporte coletivo é suspenso, e trabalhadores começam a construir um novo hospital para tratar pacientes infectados, que totalizavam mais de 830 em 24 de janeiro. O isolamento é estendido para 13 outras cidades, afetando pelo menos 36 milhões de pessoas. (23/01)
Foto: AFP/STR
O coronavírus chega à Europa
As autoridades da França confirmam três casos do novo coronavírus dentro de suas fronteiras, marcando a chegada da doença à Europa. Horas depois, a Austrália confirma que quatro pessoas foram infectadas. Na Alemanha, o primeiro caso de covid-19 é confirmado três dias depois. (24/01)
Foto: picture-alliance/dpa/S. Mortagne
Primeira morte fora da China
Autoridades das Filipinas informam que um homem de 44 anos morreu no país vítima do coronavírus, marcando assim a primeira morte relacionada à doença fora da China. O paciente era da cidade chinesa de Wuhan e havia sido internado num hospital em Manila em 25 de janeiro. (02/02)
Foto: Getty Images/AFP/T. Aljibe
Morre médico chinês que tentou avisar autoridades sobre covid-19
O médico chinês Li Wenliang morre após contrair o Sars-Cov-2. Em janeiro, ele havia tentado avisar as autoridades de seu país a respeito da epidemia e da chance de a covid-19 sair do controle, mas acabou sendo reprimido. Li foi obrigado a assinar um documento no qual declarava que seus avisos não tinham fundamento. (07/02)
Foto: KW
Número de mortes supera a do Sars
A China informa que o número de mortos por covid-19 chegou a 811, ultrapassando as 774 vítimas do surto de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars), também causada por um coronavírus, entre 2002 e 2003. (09/02)
Foto: picture-alliance/AP/Chinatopix
Vírus chega ao Brasil
O governo brasileiro confirma o primeiro caso no país: um homem de 61 anos que viajou à Itália a trabalho. Até então, o novo coronavírus havia se espalhado para mais de 40 países e territórios, matado mais de 2.700 pessoas e infectado mais de 80 mil. (26/02)
Foto: picture-alliance/NurPhoto/FotoRua/F. Vieira
Itália impõe quarentena em todo o território
O governo em Roma determina restrições ao deslocamento de todos os seus 60 milhões de cidadãos e proíbe aglomerações públicas para tentar conter o coronavírus. Habitantes só podem deixar a área em que vivem com justificativa. No mesmo dia, a Alemanha registra as duas primeiras mortes por covid-19 no país. (09/03)
Foto: picture-alliance/AP Photo/A. Calanni
OMS declara pandemia
A OMS considera que a disseminação de covid-19 pode ser caracterizada como pandemia, observando que o número de casos fora da China se multiplicou por 13 e o de países afetados triplicou em apenas duas semanas. "Pandemia" designa a difusão de uma enfermidade por vários países ou continentes. (11/03)
Foto: Getty Images/E. Cremaschi
Estado de emergência na Espanha
A Espanha declara estado de emergência para conter a propagação do coronavírus Sars-Cov-2. O país já conta quase 6 mil casos de infecção, com cerca de 180 mortos. O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, anuncia que o país decidiu limitar a livre circulação da população, colocando assim cerca de 47 milhões de pessoas sob quarentena parcial. (14/03)
Foto: picture-alliance/Pacific Press/F. C. Arroyo
Fechamento de fronteiras
Como parte dos esforços para conter a proliferação do novo coronavírus, a Alemanha fecha suas fronteiras. No mesmo dia, o número de casos fora da China supera o registrado no país asiático. (16/03)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
China zera transmissão local
Pela primeira vez desde o início da pandemia, a China anuncia que nas últimas 24 horas não registrou nenhum novo caso de covid-19 transmitido localmente. No entanto, havia 34 casos importados de outros países. Três dias depois, o país voltaria a registrar um caso de transmissão local. No mesmo dia, o número de mortos pelo coronavírus na Itália supera o de mortos na China. (19/03)
Foto: picture-alliance/dpa/Tass/A. Ivanov
São Paulo e Rio em quarentena
O estado de São Paulo e a cidade do Rio de Janeiro dão início a medidas de contenção por determinação das gestões locais, com fechamento do comércio não essencial e restrição à circulação de pessoas – além do fechamento de escolas, que já havia sido determinado anteriormente. Em São Paulo, a medida afeta 54 milhões de habitantes em 645 municípios. (24/03)
Foto: Reuters/A. Perobelli
Isolamento total no Reino Unido
O premiê britânico, Boris Johnson, volta atrás e, após dados que previam a evolução da doença sem medidas mais restritivas, apresentados pelo Imperial College de Londres, determina isolamento horizontal no país. Até então, Johnson defendia a chamada "imunização de rebanho", ou seja, permitir que a população entrasse em contato com o vírus para que desenvolvesse imunidade. (23/03)
Foto: picture-alliance/R. Pinney
Bairros de Pequim voltam a adotar bloqueio por coronavírus
Autoridades de Pequim isolam 11 bairros residenciais devido a várias novas infecções por coronavírus, relacionadas a um mercado de carnes. O chefe do local afirmou ao site "Beijing News" que o vírus foi encontrado em tábuas que processavam salmão importado. (13/06)
Foto: Getty Images/AFP/G. Baker
OMS interrompe testes com hidroxicloroquina
A Organização Mundial da Saúde (OMS) anuncia que decidiu interromper os experimentos com hidroxicloroquina no tratamento da covid-19, após evidências apontarem que o fármaco não reduz a mortalidade em pacientes internados com a doença. (17/06)
Foto: AFP/G. Julien
UE reabre fronteiras internas, mas se blinda do resto do mundo
As fronteiras da União Europeia são reabertas, após três meses de fechamentos forçados devido à pandemia de coronavírus, iniciados no mês de março. Algumas restrições, porém, ainda permanecem no bloco, que seguirá fechado para visitantes de países onde o vírus está fora de controle, como Brasil e EUA. (15/06)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Rehder
OMS diz que dexametasona é avanço contra covid-19
A OMS considera que a utilização do esteroide dexametasona, que reduziu significamente a mortalidade em pacientes seriamente afetados pelo novo coronavírus, é um avanço científico na luta contra a pandemia de covid-19. É o primeiro tratamento comprovado que reduz a mortalidade em pacientes que apenas conseguem respirar com o uso de respiradores. (17/06)
Foto: Getty Images/M. Horwood
Mundo ultrapassa 10 milhões de casos de covid-19
Dados da Universidade Johns Hopkins apontam que número de mortes confirmadas pela doença está próximo de ultrapassar marca de 500 mil. Brasil e EUA lideram em números de casos e mortes. (28/06)
Foto: Reuters/A. Kelly
Comissão Europeia tenta assegurar doses de Remdesivir
Executivo da União Europeia inicia negociação para compra de medicamento com fabricante americano, após Estados Unidos adquirirem praticamente toda a produção dos próximos três meses. (02/07)
Foto: picture-alliance/Yonhap
Bolsonaro com covid-19
O presidente brasileiro, Jair Bolsonaro, afirmou que teve resultado positivo em um exame para detectar a covid-19. Ao anunciar o resultado, em entrevista em frente ao Palácio da Alvorada, ele aproveitou a ocasião para mais uma vez reclamar das medidas de isolamento impostas por prefeitos e governadores. Bolsonaro também disse estar se tratando com hidroxicloroquina. (07/07)
Foto: picture-alliance/dpa/E. Peres
Vacina da Moderna mostra resultado e vai para fase final de testes
A vacina em fase de desenvolvimento contra o novo coronavírus da empresa americana Moderna foi bem tolerada e criou anticorpos neutralizantes em todos os participantes do estudo, anunciaram os pesquisadores responsáveis na revista especializada "The News England Journal of Medicine". A Moderna anunciou que a fase final dos ensaios clínicos deve ir de 27 de julho a 27 de outubro. (14/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Schmidt
Estudo indica que imunidade ao coronavírus é temporária
Pesquisadores britânicos monitoraram os níveis de anticorpos contra a covid-19 em 90 pacientes recuperados. Resultados sugerem que o contato com o vírus só fornece imunidade por alguns meses, como no caso da gripe. (14/07)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Rússia é acusada de tentar hackear pesquisa de vacina contra covid-19
Reino Unido diz que hackers possivelmente ligados ao serviço secreto russo têm atacado instituições britânicas, dos EUA e do Canadá para roubar dados sobre vacina contra novo coronavírus. Kremlin rejeita acusações. (16/07)
Foto: picture-alliance/dpa/C. Ohde
Mundo tem recorde diário de infecções com covid-19, aponta OMS
Segundo organização, mais de 230 mil pessoas testaram positivo para o coronavírus na sexta-feira. Total de casos oficialmente identificados se aproxima de 14 milhões. EUA e Brasil são os países mais afetados. (18/07)
Foto: picture-alliance/AP Photo/D. Ochoa
Persistência do coronavírus pode estar ligada a jovens assintomáticos
Enquanto novos surtos obrigam países a voltarem atrás no relaxamento, pesquisas indicam que aqueles que se consideram seguros podem, na verdade, estar contribuindo decisivamente para a disseminação do novo coronavírus. (23/07)
Foto: picture-alliance/dpa/W. Steinberg
Coronavírus pode ser transmitido em raio de oito metros, diz estudo
Pesquisadores analisam surto em frigorífico alemão e revelam que transmissão do vírus não depende apenas de proximidade social, mas também das condições do ambiente. (24/07)
Pesquisadores descobriram que cães farejadores podem discernir entre amostras de indivíduos saudáveis e infectados pelo vírus. Nível de precisão é tão alto que se vê possibilidade de aplicação prática. (24/07)
Foto: picture-alliance/dpa/T. Frey
Confronto em protesto contra restrições deixa 45 policiais feridos em Berlim
Polícia enfrentou resistência ao dispersar manifestantes que ignoravam regras de higiene e saúde. Mais de 130 pessoas foram presas no protesto, amplamente criticado por lideranças políticas na Alemanha.(01/08)
Foto: Getty Images/M. Hitij
Pandemia causou maior interrupção da educação da história, diz ONU
Nações Unidas alertam para "catástrofe geracional" devido ao fechamento das escolas, que afeta 1 bilhão de estudantes em 160 países. Retorno às aulas deve ser prioridade onde pandemia estiver sob controle, diz Guterres. (04/08)
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Focos regionais de covid-19 elevam taxas de infecção na Europa
O número de novos casos da doença está aumentando no continente. Autoridade europeia vê risco elevado de uma nova escalada da pandemia em países cuja população não se atém mais às regras de distanciamento e higiene. (13/08)
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Vacina russa contra covid-19 é novo orgulho de Putin
Primeiro imunizante para o coronavírus aprovado por um governo nacional, Sputnik V é tido como produto prematuro por cientistas ocidentais. Mas dá ao Kremlin o sabor momentâneo de vitória na corrida pelo antídoto. (14/08)
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China aprova primeira patente de vacina contra covid-19
Mídia estatal diz que governo concedeu sua primeira patente à empresa chinesa CanSino. Vacina pode ser produzida em massa em curto período de tempo, afirma documento. Fase 3 dos ensaios clínicos ainda não foi concluída. (17/08)
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Estudo associa umidade do ambiente a disseminação da covid-19
Ar seco de recintos refrigerados ou aquecidos por calefação podem favorecer mobilidade viral e impulsionar contágios, afirma pesquisa realizada por cientistas indianos e alemães, baseada em dez estudos internacionais. (21/08)
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Hong Kong tem primeiro caso de reinfecção
Paciente de 33 anos contraiu novamente o vírus pouco mais de quatro meses após ter se recuperado da doença. Descoberta é um revés para defensores da estratégia de imunidade de rebanho. (24/08)
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Reinfecções
Casos de reinfecção em Hong Kong, Holanda e Bélgica lançam dúvidas em relação tanto à possibilidade de uma imunidade permanente contra a covid-19, quanto à eficácia das vacinas em desenvolvimento por todo o mundo. (26/08)
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Mundo supera 25 milhões de casos
Marca é alcançada após Índia bater recorde mundial de infecções diárias, ao registrar mais de 78 mil casos de coronavírus em 24 horas. Quatro em cada dez infectados no mundo estão nos EUA ou no Brasil. (30/08)
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Crianças assintomáticas podem carregar coronavírus por semanas
Dois estudos americanos apontam que menores não apenas apresentam uma carga surpreendentemente alta do Sars-Cov-2, como podem transmitir a doença por semanas, mesmo sem sintomas. (31/08)
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Testes indicam eficácia de vacina russa
Publicado na "The Lancet", estudo com 76 voluntários mostra desenvolvimento de anticorpos e nenhum efeito colateral sério. Pesquisadores russos reconhecem necessidade de testes adicionais para maior segurança. (04/09)
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Impacto brando do coronavírus na África intriga cientistas
Com grandes aglomerações e sistemas de saúde precários, previa-se um quadro de horror para a pandemia nas nações africanas, o que não ocorreu. Entre possíveis causas estão idade da população e imunidade a patógenos. (06/09)
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Livro revela que Trump minimizou pandemia intencionalmente
Em entrevistas ao jornalista Bob Woodward, presidente americano admitiu que sabia que o coronavírus era perigoso e mortal, mas decidiu não ser claro com a população para não criar pânico. "Sempre minimizei." (10/09)
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Pandemia impõe desafio adicional à prevenção de suicídios
Crise tem sido especialmente desafiadora para pessoas com problemas de saúde mental. No Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio, especialistas pedem que distanciamento físico não impeça ajuda a quem precisa. (10/09)
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Virologista rebate mitos sobre a covid-19
Em cartazes de protesto e na internet circulam diversas teorias, absurdas ou plausíveis, que atribuem culpas pela pandemia ou rechaçam medidas de precaução. Especialista alemão em coronavírus responde a algumas delas. (18/09)
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O risco de festas familiares para a transmissão da covid-19
Em alguns casos, basta um infectado para causar um surto e espalhar a doença por diversas regiões. Apesar do potencial para propagar o coronavírus, superdisseminadores podem também ser uma arma no combate à pandemia. (28/09)
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Cidade onde a covid-19 surgiu volta à normalidade
Considerada o "marco zero" da pandemia do novo coronavírus, Wuhan tem ruas comerciais cheias e festas em piscinas. A cidade chinesa não registra novos casos desde maio, e moradores criticam a resposta global à pandemia. (28/09)
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Mundo ultrapassa marca de 1 milhão de mortes por covid-19
EUA e Brasil concentram 35% das mortes oficialmente identificadas no mundo, apesar de representarem apenas 7% da população global. Secretário-geral da ONU pede mais "liderança responsável" e diz que "desinformação mata". (29/09)
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Testes rápidos para nações pobres
A OMS anunciou a distribuição de 120 milhões de testes rápidos para países pobres, afirmando se tratar de um meio simples e barato de interromper cadeias de transmissão do coronavírus. Acordo foi firmado entre fabricantes de teste rápido e a Fundação Bill e Melinda Gates. Campanha faz parte de iniciativa global lançada em abril por OMS, Comissão Europeia, Fundação Gates e o governo francês.(30/09)
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Mundo pode ter vacina contra covid-19 até o fim do ano, diz OMS
Diretor-geral da Organização Mundial da Saúde diz haver esperança de que imunizante contra o coronavírus esteja disponível ainda em 2020, enquanto entidades avançam em estudos pelo mundo. (06/10)
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Coronavírus pode sobreviver por até 28 dias em superfícies
A 20 °C, o novo coronavírus é "extremamente robusto" em superfícies lisas, como telas de celulares, sobrevivendo por 28 dias sobre vidro, aço inoxidável e cédulas de dinheiro feitas de plástico. Pesquisadores da Austrália testaram o Sars-Cov-2 em ambientes escuros sob três temperaturas e concluíram que a capacidade de sobrevivência do vírus diminui conforme aumenta o calor no ambiente.
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Reinfecção pelo coronavírus pode ser mais grave, diz estudo
Pesquisadores chamam atenção para caso de americano que contraiu covid-19 pela segunda vez e precisou de ajuda respiratória. Constatação pode mudar não só corrida por vacina, como forma como mundo combate a pandemia. (13/10)
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Sindemia? Covid-19 pode ser mais que uma pandemia
Glossário da crise do coronavírus ganha novo termo. Ele reflete a ideia de que o vírus não atua simplesmente sozinho, mas sim compactuando com outras doenças. E isso demanda uma abordagem diferente. (14/10)
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Cães farejadores de covid: eficazes e baratos
Pesquisadores da Finlândia já estão utilizando cachorros treinados para detectar o coronavírus, com precisão de quase 100%. Preconceito de ser diagnosticado por um animal explica desinteresse de políticos. (23/10)
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Recuperados da covid-19, mas ainda não saudáveis
Estudos iniciais apontam que pelo menos metade dos pacientes infectados lidam com exaustão e falta de ar até meses após terem sido considerados curados. Efeitos a longo prazo do coronavírus ainda intrigam pesquisadores. (25/10)
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Europa enfrenta alta alarmante de mortes por covid-19
Em meio a uma segunda onda de infecções, países europeus batem recordes de óbitos pelo coronavírus em meses e aumentam restrições. Número de mortes diárias no continente aumentou quase 40% em relação à semana anterior, diz OMS. (27/10)
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Alemanha anuncia lockdown parcial para conter segunda onda
Merkel e governadores endurecem medidas em meio a recordes de novos casos de covid-19. Restaurantes, bares e cinemas voltarão a fechar por todo mês de novembro. Escolas e creches permanecem abertas. Também na França foi decretado lockdown parcial em todo o país, incluindo o fechamento de restaurantes e bares. "Fiquem em casa o máximo possível e respeitem as regras", pediu o presidente. (28/10)