1. Pular para o conteúdo
  2. Pular para o menu principal
  3. Ver mais sites da DW

Assassinato de político holandês foi ato isolado

Paulo Chagas8 de maio de 2002

A Justiça holandesa estima que o suposto assassino do líder extremista Pim Fortuyn agiu sozinho.

Polícia prende o suspeito de matar Pim FortuynFoto: AP

O suposto assassino esteve envolvido em ações contra a indústria de alimentos e experimentos em animais, informou uma organização ambientalista. Fortuyn prometera, em caso de vitória, anular um decreto aprovado em janeiro, que proíbe a criação de animais para a produção de peles.

Pim Fortuyn, fundador e líder do principal partido de extrema-direita holandesa, foi abatido com seis tiros na segunda-feira num estacionamento de uma emissora de rádio em Hilversum, onde acabara de dar uma entrevista.

Seu mais espetacular resultado foi obter 35% dos votos nas eleições municipais de Roterdã, em março. Segundo as estimativas, seu partido poderia alcançar 17% nas eleições legislativas holandesas do dia 15 de maio.

Vice presidente africano

– Apesar das idéias xenófobas e de combate veementemente à imigração, o vice-presidente da Lista Pim Fortuyn é paradoxalmente um negro: João Varela, oriundo de Cabo Verde.

De apenas 27 anos de idade, João Varela, que mantinha uma íntima relação com o político assassinado, poderia teoriamente tornar-se o primeiro negro e imigrante a presidir um partido de extrema direita na Europa. Mas esta hipótese, estimam os analistas, é pouco provável.

Pular a seção Mais sobre este assunto
Pular a seção Manchete

Manchete

Pular a seção Outros temas em destaque