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Assembleia Geral da ONU começa sob a sombra da ofensiva contra o EI

24 de setembro de 2014

EUA usarão discurso e reuniões paralelas em busca de maior apoio internacional à coalizão que bombardeia extremistas na Síria e no Iraque. Na abertura, Dilma deve levar temas de campanha ao palanque em Nova York.

Foto: Emmanuel Dunand/AFP/Getty Images

A Assembleia Geral da ONU começa nesta quarta-feira (24/09), em Nova York, com a presença de líderes de 193 países e sob a sombra da ofensiva internacional contra o "Estado Islâmico", que possivelmente será tema de vários discursos.

Como é tradição, a presidente Dilma Rousseff fará o primeiro discurso. Ela deve usar o espaço para ressaltar os avanços sociais do Brasil nos últimos anos e o êxito obtido no combate à pobreza e à fome – progressos que constituem a base de sua campanha à reeleição.

Ela será seguida no palanque pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, segundo a discursar na condição de anfitrião. Sua fala será possivelmente centrada na busca por maior apoio internacional à ofensiva contra os extremistas na Síria e no Iraque.

Na terça-feira, o secretário de Estado americano, John Kerry, assegurou que mais de 50 países já declararam apoio à ofensiva comandada pelos EUA, incluindo a Turquia. Em reuniões paralelas durante a assembleia, Washington já sugeriu que vai tentar consolidar a coalizão internacional que combate o EI.

Os países latino-americanos reforçarão seu pedido por uma reforma da ONU, e muitos devem apoiar a proposta argentina de estabelecer um marco regulatório internacional para operações de fundos de investimento especulativos.

Os líderes mundiais tentarão igualmente unir esforços para combater o ebola, que o Conselho de Segurança já classificou como uma ameaça à paz mundial; para reconstruir Gaza após uma devastadora guerra de 50 dias; e para encorajar o fim dos combates na Ucrânia entre tropas de Kiev e separatistas pró-Rússia.

"Há muitas razões para estarmos incomodados por causa do estado do mundo. Mas também há muitas razões para termos esperança", disse o secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon.

O plenário da Assembleia Geral da ONU termina em 30 de setembro.

RPR/afp/dpa/rtr

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