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Ataque da Otan mata líder terrorista no Afeganistão

9 de fevereiro de 2015

Mulá Abdul Rauf seria responsável por recrutar militantes para o "Estado Islâmico". Ele havia retornado ao Afeganistão em 2007, depois de seis anos detido em Guantánamo.

Foto: picture-alliance/AP/Air Force/L. Pratt

Um ataque aéreo da Otan, realizado com veículos não tripulados nesta segunda-feira (09/02) no Afeganistão, matou um comandante de um grupo local que recentemente havia jurado lealdade ao "Estado Islâmico" (EI).

Autoridades americanas disseram que oito pessoas foram mortas por um míssil lançado por drones. O míssil atingiu o carro onde elas estavam. A morte do mulá Abdul Rauf Khadim, antigo líder talibã que esteve preso em Guantánamo, foi confirmada por autoridades da província de Helmand, localizada no sudoeste do país. Também o genro dele morreu no ataque.

Em 2007, Khadim havia retornado ao Afeganistão logo após ter sido libertado de Guantánamo. Segundo fontes locais, ele havia se aliado recentemente ao EI e era responsável por recrutar militantes para o grupo extremista na região de Helmand.

Segundo um líder tribal de Helmand, cerca de 20 pessoas foram mortas recentemente em conflitos entre o EI e facções talibãs na região. De acordo com autoridades, o número de grupos que apoiam o "Estado Islâmico" no Afeganistão e no Paquistão ainda é pequeno, e eles enfrentam resistências de milícias já estabelecidas que possuem ligações com grupos tribais.

No mês passado, o EI anunciou que estava expandindo sua ação para o Afeganistão e o Paquistão. O crescimento do "Estado Islâmico" pode desestabilizar ainda mais a região e complicar os esforços americanos e da Otan para dar fim a conflitos que já duram 13 anos.

CN/ap/apf/rtr

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