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ConflitosTerritório Ocupado da Palestina

Ataque de Israel a escola mata 22, incluindo 13 crianças

21 de setembro de 2024

Bombardeio atingiu complexo escolar administrado por agência da ONU na Cidade de Gaza, que, segundo o Exército de Israel, estava sendo usado pelo Hamas. Também há cerca de 30 feridos e pessoas sob os escombros.

Mulher leva criança no colo em meio a prédio destruído e pessoas entre escombros
Colégios são alvos frequentes: mulher abraça filho após ataque a escola em Gaza em 11 de setembro passadoFoto: Moez Salhi/Anadolu/picture alliance

Pelo menos 22 palestinos, entre eles 13 crianças e seis mulheres, foram mortos neste sábado (21/09) durante o bombardeio israelense contra um complexo escolar na Cidade de Gaza, que, segundo o Exército israelense, estava sendo usado pelo grupo islâmico Hamas.

Também há cerca de 30 feridos e pessoas ainda desaparecidas nos escombros depois que dois mísseis atingiram um prédio escolar de três andares no bairro de Al Zeitun.

Segundo fontes locais, trata-se de um complexo escolar com três escolas administradas pela Agência das Nações Unidas de Assistência aos Refugiados da Palestina no Próximo Oriente (UNRWA) na Cidade de Gaza. O alvo israelense era a terceira escola, chamada Al Zaytoon C, no sul da capital da Faixa de Gaza.

"Cobertor para os corpos das crianças"

"Dê-me um cobertor para que possamos colocar os corpos das crianças e seus restos mortais dentro", diz um socorrista em um dos vídeos divulgados pela Defesa Civil logo após o ataque.

Segundo um comunicado militar, o Exército israelense realizou "um ataque de precisão" contra combatentes do Hamas que utilizavam a escola, que teria sido convertida em "um centro de comando e controle do Hamas na Cidade de Gaza".

"Inúmeras medidas foram tomadas antes do ataque para mitigar o risco de danos a civis, incluindo o uso de munições de precisão, vigilância aérea e inteligência adicional", acrescenta o texto.

Israel bombardeia rotineiramente escolas que abrigam pessoas deslocadas, alegando que elas também servem de esconderijo para combatentes do Hamas. Desde outubro do ano passado, mais de 500 escolas foram atingidas no devastado enclave palestino.

md (EFE, ots)